Opinião
- 06 de julho de 2016
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Da cocaína a Cristo
Em agosto de 2010, fui a São Thomé das Letras, pensando que seria minha última viagem àquela cidade. Então eu era um infeliz dependente de álcool e cocaína. Já não sentia prazer e sentido na vida. Pois era um fracassado nas várias tentativas de parar com as drogas. Fui em busca de algo místico que me livrasse do problema. Se isso não acontecesse, ira tentar o suicídio.
Cheguei em São Thomé numa sexta-feira e consumi todas as drogas que havia levado comigo no mesmo dia. No sábado pela manhã, subi as montanhas e parei no lugar chamado Cruzeiro, de onde se avista um panorama muito bonito. Foi aí que eu vi um pessoal chegando e um rapaz me cumprimentou. Com a intenção de conseguir algumas drogas, comecei a conversar com ele. Mas o moço se apresentou como seminarista. Confesso que fiquei decepcionado e só continuei a conversa por uma questão de educação. Porém, fiquei muito surpreso quando descobri que ele era de uma igreja da minha cidade, Limeira, que ficava coisa de sete quarteirões de minha casa. Conversamos mais um pouco e depois desci para as cachoeiras.
Quando chegou a noite, estava indo para um show do Zé Ramalho, e no caminho vi um grupo de pessoas fazendo uma apresentação de dança, teatro e pirofagia. Parei para ver. Então, outro rapaz, que também era de Limeira, veio conversar comigo. Descobri que ele morava bem perto de mim e que tinha sido viciado em crack. Enquanto ele me contava o seu drama, mais grave do que o meu, o rapaz repetiu várias vezes as expressões “Jesus me libertou” e “Jesus te ama”. Aquelas palavras entraram em minha mente. Mas quando me convidou a aceitar Jesus, eu respondi que não. De qualquer modo, me comprometi a visitar sua igreja em Limeira. Depois desci para o show.
Algumas semanas depois cumpri a palavra e fui à igreja. Para surpresa minha, gostei muito do culto, sem me deixar comprometer com o Senhor Jesus. Na outra semana voltei, fui muito bem recebido, senti um certo quebrantamento, mas continuei sem tomar uma decisão. No outro domingo, fui novamente ao culto e até hoje não me esqueço do sermão do pastor, que tinha muito a ver comigo. Foi sobre aquela mulher que, por doze anos, gastou tudo o que tinha com os médicos para ser curada de sua hemorragia, sem obter sucesso (como eu, frente às drogas). Nesse domingo, fiz minha decisão por Cristo e fui salvo e completa e imediatamente liberto do álcool e das drogas. Quatro meses depois daquela abençoada viagem a São Thomé das Letras, no culto de vigília daquele mesmo ano fui batizado!
• Marcelo Costa Lima tem 37 anos e mora em Limeira no interior de São Paulo.
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Drogas: Como Evitar (e-book gratuito)
Cheguei em São Thomé numa sexta-feira e consumi todas as drogas que havia levado comigo no mesmo dia. No sábado pela manhã, subi as montanhas e parei no lugar chamado Cruzeiro, de onde se avista um panorama muito bonito. Foi aí que eu vi um pessoal chegando e um rapaz me cumprimentou. Com a intenção de conseguir algumas drogas, comecei a conversar com ele. Mas o moço se apresentou como seminarista. Confesso que fiquei decepcionado e só continuei a conversa por uma questão de educação. Porém, fiquei muito surpreso quando descobri que ele era de uma igreja da minha cidade, Limeira, que ficava coisa de sete quarteirões de minha casa. Conversamos mais um pouco e depois desci para as cachoeiras.
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Algumas semanas depois cumpri a palavra e fui à igreja. Para surpresa minha, gostei muito do culto, sem me deixar comprometer com o Senhor Jesus. Na outra semana voltei, fui muito bem recebido, senti um certo quebrantamento, mas continuei sem tomar uma decisão. No outro domingo, fui novamente ao culto e até hoje não me esqueço do sermão do pastor, que tinha muito a ver comigo. Foi sobre aquela mulher que, por doze anos, gastou tudo o que tinha com os médicos para ser curada de sua hemorragia, sem obter sucesso (como eu, frente às drogas). Nesse domingo, fiz minha decisão por Cristo e fui salvo e completa e imediatamente liberto do álcool e das drogas. Quatro meses depois daquela abençoada viagem a São Thomé das Letras, no culto de vigília daquele mesmo ano fui batizado!
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