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- 08 de dezembro de 2006
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Cristãos assírios sofrem com a violência no Iraque
(Portas Abertas) Líderes religiosos e ativistas da liberdade de religião organizaram uma manifestação em frente à Casa Branca, reunindo assírios que pediram aos líderes políticos americanos que “salvem a população mais vulnerável do Iraque”.
A associação Cristãos pelos Assírios do Iraque (CAI) organizou a manifestação para despertar a consciência para com a situação da população cristã de assírios iraquianos (também conhecidos como caldeus e siríacos) que vive uma crise humanitária.
“Isso deve ser uma prioridade, porque os cristãos assírios são a população nativa do Iraque e muitas pessoas não sabem disso”, explicou Paul Isaac, um dos organizadores da manifestação. “Devido ao número reduzido de sua população, ao seu status frágil e à falta de apoio regional, eles não têm ninguém para protegê-los de toda violência”.
Paul Isaac citou estatísticas do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (UNHCR, sigla em inglês) de que, embora os assírios compreendam apenas cinco por cento da população do Iraque, eles constituem quase 40% dos refugiados que fogem do país. Ele disse que, embora todos os grupos religiosos e étnicos estejam sofrendo, “está claro que os cristãos assírios estão sofrendo bem mais que a maioria e eles realmente não têm ninguém que os proteja”.
Zona autônoma
Em acréscimo à preocupante estatística de refugiados assírios, tem havido um aumento nos relatos de perseguição aos cristãos assírios no Iraque. Recentemente, em outubro, um adolescente de apenas 14 anos foi morto por extremistas (leia mais). No mesmo mês, o sacerdote Boulos Iskander foi decapitado em Mosul (leia mais).
“Cristãos do Iraque e de outros lugares do Oriente Médio são uma inconveniente minoria”, disse o reverendo Keith Roderick, representante da Christian Solidarity International (CSI). “Mesmo eles sendo nativos, estão fazendo com que eles se sintam intrusos.”
Keith Roderick acrescentou que 27 igrejas no Iraque foram atacadas ou atingidas por bombas nos últimos dois anos e que 13 cristãs assírias foram seqüestradas e mortas em agosto.
Para a CAI, a solução é a formação de uma zona autônoma no Iraque para assírios e outros cristãos. Essa zona, chamada de Unidade Administrativa Planície de Nínive, é semelhante a um estado onde assírios e cristãos podem praticar sua fé, falar e ensinar sua língua e trabalhar sem medo da perseguição
A associação Cristãos pelos Assírios do Iraque (CAI) organizou a manifestação para despertar a consciência para com a situação da população cristã de assírios iraquianos (também conhecidos como caldeus e siríacos) que vive uma crise humanitária.
“Isso deve ser uma prioridade, porque os cristãos assírios são a população nativa do Iraque e muitas pessoas não sabem disso”, explicou Paul Isaac, um dos organizadores da manifestação. “Devido ao número reduzido de sua população, ao seu status frágil e à falta de apoio regional, eles não têm ninguém para protegê-los de toda violência”.
Paul Isaac citou estatísticas do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (UNHCR, sigla em inglês) de que, embora os assírios compreendam apenas cinco por cento da população do Iraque, eles constituem quase 40% dos refugiados que fogem do país. Ele disse que, embora todos os grupos religiosos e étnicos estejam sofrendo, “está claro que os cristãos assírios estão sofrendo bem mais que a maioria e eles realmente não têm ninguém que os proteja”.
Zona autônoma
Em acréscimo à preocupante estatística de refugiados assírios, tem havido um aumento nos relatos de perseguição aos cristãos assírios no Iraque. Recentemente, em outubro, um adolescente de apenas 14 anos foi morto por extremistas (leia mais). No mesmo mês, o sacerdote Boulos Iskander foi decapitado em Mosul (leia mais).
“Cristãos do Iraque e de outros lugares do Oriente Médio são uma inconveniente minoria”, disse o reverendo Keith Roderick, representante da Christian Solidarity International (CSI). “Mesmo eles sendo nativos, estão fazendo com que eles se sintam intrusos.”
Keith Roderick acrescentou que 27 igrejas no Iraque foram atacadas ou atingidas por bombas nos últimos dois anos e que 13 cristãs assírias foram seqüestradas e mortas em agosto.
Para a CAI, a solução é a formação de uma zona autônoma no Iraque para assírios e outros cristãos. Essa zona, chamada de Unidade Administrativa Planície de Nínive, é semelhante a um estado onde assírios e cristãos podem praticar sua fé, falar e ensinar sua língua e trabalhar sem medo da perseguição
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