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- 15 de abril de 2011
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Crianças assassinadas
Em ocasiões diferentes, separadas entre si por um longo espaço de tempo, e em circunstâncias parecidas, as seguintes crianças foram barbaramente assassinadas, para vergonha do gênero humano:
No início do ano 4 a.C. (ou no final do ano 5 a.C., talvez no dia 29 de dezembro) – Palu, Jemuel, Jaquim, Hamul, Tola, Esbom, Berias, Belá, Jezer, Zera, Asbel, Malquiel e Serede (13 crianças de três meses a dois anos, todos do sexo masculino).
No dia 7 de abril de 2011 – Larissa, Samira, Laryssa, Bianca, Luiza, Mariana, Karine, Milene, Géssica, Ana Carolina, Rafael, Igor e Luan Vitor (13 crianças de 13 a 15 anos, dez do sexo feminino e três do sexo masculino).
A primeira matança de crianças aconteceu em Belém da Judéia (Israel). A segunda aconteceu na Escola Municipal Tasso de Oliveira, no Rio de Janeiro.
As crianças do primeiro massacre foram mortas (provavelmente à espada) por ordem do rei Herodes, o Grande, que morreu poucos dias depois, aos 41 anos.
As crianças do segundo massacre foram mortas a tiros de dois revólveres por Wellington Menezes de Oliveira, que morreu minutos depois, aos 23 anos.
Por pouco, o recém-nascido Jesus não morreu na primeira tragédia. Para escapar da morte, ele foi levado por Maria e José para o Egito, voltando só depois da morte de Herodes (4 de abril do ano 4 antes de Cristo). Antes de ordenar a matança das criancinhas de Belém, Herodes já havia assassinado uma de suas dez esposas (Mariana), dois de seus 12 filhos (Alexandre e Antípater) e um cunhado (Aristóbulo).
Ao narrar a fuga de José, Maria e Jesus, e a matança das criancinhas, Mateus transcreve para seu Evangelho a passagem profética de Jeremias: “Ouviu-se um som de Ramá, o som de um choro amargo. Era Raquel chorando pelos seus filhos, ela não quis ser consolada, pois todos estavam mortos” (Mateus 2.18; Jeremias 31.15, NTLH). Era uma referência ao choro copioso e doloroso das mães das criancinhas assassinadas em Belém. É o mesmo choro das mães das 13 crianças assassinadas no Rio de Janeiro.
Diante dessas duas tragédias e de um número infindável de outras, o cristão precisa repetir conscientemente a primeira súplica do Pai-Nosso: “Venha o teu reino” (Mateus 6.10)!
Nota:
O número de crianças mortas no primeiro massacre citado não era tão alto quanto se diz. Por ser Belém uma cidade muito pequena, William Hendriksen imagina que as vítimas de Herodes seriam entre 15 e 20 (Listamos apenas 13 para fazer paralelo com os mortos da segunda chacina). Os nomes dos 13 meninos mortos em Belém são fictícios. Mas são nomes judaicos. Foram retirados aleatoriamente da lista dos netos de Jacó, quando a família emigrou para o Egito (Gênesis 46).
No início do ano 4 a.C. (ou no final do ano 5 a.C., talvez no dia 29 de dezembro) – Palu, Jemuel, Jaquim, Hamul, Tola, Esbom, Berias, Belá, Jezer, Zera, Asbel, Malquiel e Serede (13 crianças de três meses a dois anos, todos do sexo masculino).
No dia 7 de abril de 2011 – Larissa, Samira, Laryssa, Bianca, Luiza, Mariana, Karine, Milene, Géssica, Ana Carolina, Rafael, Igor e Luan Vitor (13 crianças de 13 a 15 anos, dez do sexo feminino e três do sexo masculino).
A primeira matança de crianças aconteceu em Belém da Judéia (Israel). A segunda aconteceu na Escola Municipal Tasso de Oliveira, no Rio de Janeiro.
As crianças do primeiro massacre foram mortas (provavelmente à espada) por ordem do rei Herodes, o Grande, que morreu poucos dias depois, aos 41 anos.
As crianças do segundo massacre foram mortas a tiros de dois revólveres por Wellington Menezes de Oliveira, que morreu minutos depois, aos 23 anos.
Por pouco, o recém-nascido Jesus não morreu na primeira tragédia. Para escapar da morte, ele foi levado por Maria e José para o Egito, voltando só depois da morte de Herodes (4 de abril do ano 4 antes de Cristo). Antes de ordenar a matança das criancinhas de Belém, Herodes já havia assassinado uma de suas dez esposas (Mariana), dois de seus 12 filhos (Alexandre e Antípater) e um cunhado (Aristóbulo).
Ao narrar a fuga de José, Maria e Jesus, e a matança das criancinhas, Mateus transcreve para seu Evangelho a passagem profética de Jeremias: “Ouviu-se um som de Ramá, o som de um choro amargo. Era Raquel chorando pelos seus filhos, ela não quis ser consolada, pois todos estavam mortos” (Mateus 2.18; Jeremias 31.15, NTLH). Era uma referência ao choro copioso e doloroso das mães das criancinhas assassinadas em Belém. É o mesmo choro das mães das 13 crianças assassinadas no Rio de Janeiro.
Diante dessas duas tragédias e de um número infindável de outras, o cristão precisa repetir conscientemente a primeira súplica do Pai-Nosso: “Venha o teu reino” (Mateus 6.10)!
Nota:
O número de crianças mortas no primeiro massacre citado não era tão alto quanto se diz. Por ser Belém uma cidade muito pequena, William Hendriksen imagina que as vítimas de Herodes seriam entre 15 e 20 (Listamos apenas 13 para fazer paralelo com os mortos da segunda chacina). Os nomes dos 13 meninos mortos em Belém são fictícios. Mas são nomes judaicos. Foram retirados aleatoriamente da lista dos netos de Jacó, quando a família emigrou para o Egito (Gênesis 46).
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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