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- 13 de março de 2015
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Confissões de um corrupto
E se um corrupto odiado por todos resolvesse abrir o jogo? E se este mesmo corrupto encontrasse, de fato, o Evangelho?
O Portal Ultimato disponibiliza aos leitores o artigo “As Confissões de um corrupto de colarinho branco chamado Pármenas”, publicado em outubro de 1985, um período marcado pelos ventos alvissareiros de uma Nova Constituição Brasileira [que seria aprovada em 1988]. O relato é fictício, mas a história pode, sim, se tornar real.
Em tempos de revolta contra a corrupção e de esforço por uma reforma política, vale a pena lembrar do poder do Evangelho de Jesus Cristo.
***
As Confissões de um corrupto de colarinho branco chamado Pármenas
Eu era uma criança quando César Augusto, aos 36 anos, tornou-se imperador de Roma. Ele foi realmente notável. Restaurou a paz e a ordem depois de 100 anos de guerra civil. Desenvolveu um eficiente sistema de correios, melhorou os portos, fundou colônias e ampliou a elaborada rede de estradas que ligava Roma às partes mais distantes do império. Orgulhava-se de ter transformado uma Roma feita de tijolos em uma cidade de mármore. Construiu estradas, pontes, aquedutos e inúmeros edifícios na Cidade Eterna. Completou construções deixadas inacabadas por Júlio César e restaurou 82 templos. Deu proteção a escritores como Horácio, Ovídio e Virgílio.
Para levar a cabo todos estes empreendimentos, o imperador criou um sólido sistema monetário e aperfeiçoou a coleta de impostos. No ano 6 da era cristã, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se, cada um à sua cidade1. O objetivo deste recenseamento era calcular a soma do tributo que cada província se obrigava a pagar. Lembro-me bem da revolta que o decreto causou em minha província: Judas, o galileu, na certeza de que isso era um meio caminho para a escravidão, empreendeu um movimento contrário que se mostrou infrutífero2.
Foi pouco depois do recenseamento que eu me tornei coletor de impostos e direitos alfandegários em Jerusalém. Havia duas classes de coletores: o coletor chefe, geralmente estranho à província, e o sub-coletor, quase sempre nativo. Nossa classe não contava com a simpatia popular. No meu caso pessoal, a situação era muito pior. Os judeus que trabalhavam nesta área eram tidos como reacionários e traidores da pátria. A verdade, porém, é que nós estamos sob o jugo estrangeiro, fazemos parte do vasto Império Romano, que ocupa o sul da Europa, o norte da África e o ocidente da Ásia. É preciso dar a César o que é de César 3. Os tributos são tão velhos quanto os governos. Antigamente eram pagos não em moeda corrente, mas em bens. Entendo que os impostos são a contribuição que a sociedade exige do indivíduo para financiar as despesas de interesse geral, a cargo do Estado. Naturalmente há taxações indevidas, malversação no físico e injustiça na aplicação do dinheiro público. O consenso que deveria prevalecer tanto da parte do arrecadador como da parte do contribuinte é a ideia de condomínio: somos todos condôminos, coproprietários dos bens para os quais contribuímos.
Opíparas mordomias
É verdade que o meio corrompe. Eu era idealista, avesso a qualquer desonestidade, e me tornei corrupto, um corrupto de colarinho branco. O ambiente da coletoria não é bom. Aprendi a taxar acima do que é exigido por lei para ficar com a diferença. Pratiquei a extorsão. Fiquei rico.
Mas não é só o meio que corrompe. A discriminação também corrompe. Os judeus me consideravam imundo por causa de meus contatos com os gentios e com os conquistadores. Fui excluído do culto, das sinagogas e do trato normal e cotidiano com os meus compatriotas. Chamavam-me pecador e me colocavam no mesmo nível das prostituas e pecadores vulgares. Comecei então a procurar a companhia de pessoas de vida depravada. Passei a fazer jus ao nome de publicano, que define a profissão de cobrador de taxas devidas ao fisco e, ao mesmo tempo, o homem forçosamente ordinário... 4.
Numa ocasião, abalado com a pregação de João Batista no deserto da Judeia, fui a ele juntamente com outros coletores e lhe perguntamos como deveríamos agir. Ele nos respondeu secamente: “Não cobreis mais do que o estipulado”.5
Creio que a coisa mais difícil na vida é abrir mão de certas vantagens e lucros extras, depois de se acostumar com eles. Não se sabe mais viver com uma receita menor, sem as opíparas mordomias, sem os gastos extravagantes. Nesta altura da vida, o que eu ganhava por fora, cobrando mais do que o estipulado, era dez vezes mais o meu salário de coletor. Procurei banir da mente a impressão que João Batista me causara e viver a minha vida.
Fim da roubalheira
Acontece que alguns publicanos converteram-se a Jesus Cristo. Um deles é um coletor chefe de Jericó, a 27 km daqui de Jerusalém. Chama-se Zaqueu. Sabe-se que ele destinou aos pobres a metade de seus bens e procurou as pessoas por ele lesadas para restituir a quantia subtraída acrescida em 400%6. Um dos doze apóstolos de Jesus era coletor em Cafarnaum, à margem do mar da Galileia. Ele deixou tudo, até o emprego para seguir o Mestre7. Vários colegas nossos participaram do banquete que ele ofereceu a Jesus, o que provocou a ira dos fariseus8. Este ex-coletor, chamado Mateus, está escrevendo agora o Evangelho que leva o seu nome. Porque Jesus não nos marginalizava, ficávamos à vontade para nos aproximar dele e ouvi-lo9. Por causa disto, o Senhor foi chamado maldosamente de “amigo de publicanos e pecadores” 10.
Depois de resistir muito tempo ao Evangelho, de repente eu tive uma crise tremenda, provocada por forte e aflitiva convicção de pecado. Senti sobre mim a espada da lei e tive medo. Pela primeira vez desde que me tornei corrupto, uma coisa se mostrou mais preciosa para mim do que o dinheiro. Eu precisava de perdão completo e urgente. A angústia foi tão violenta que eu estava disposto a tomar qualquer atitude correta: acabar com a roubalheira, negar-me a mim mesmo, tomar a cruz de Cristo e segui-lo incondicionalmente.
Neste estado de espírito subi ao templo para orar11. Na entrada topei com um fariseu que tinha o mesmo propósito. Ele me olhou com desdém. Mas não me incomodei. Ouvi-o orar: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano”. Percebi que ele falava de mim e não para Deus. Engoli aquilo tudo. Era verdade o que dizia a meu respeito. Lembrei-me, porém, de uma declaração que Jesus fazia com frequência: “Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes. Não vim chamar justos, e, sim, pecadores ao arrependimento”12. Encorajado por estas palavras, nervoso, humilhado e arrasado, bati no peito e exclamei do fundo da alma: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”
Quero que vocês saibam que Deus me ouviu nesta curta oração. A mão dele se retirou de cima de mim. A minha sequidão de estio se tornou em vigor. Deus me perdoou e cobriu o meu pecado13. Ele me lavou completamente da minha iniquidade, apagou as minhas transgressões e me purificou do meu pecado. Deu-me a alegria e a certeza da salvação14. Desci para minha casa com a firme convicção de que havia sido justificado pela graça, mediante a fé15.
Deste dia em diante sou um corrupto de “colarinho branco” a menos!
Referências bíblicas
1. Lc 2.1-3
2. At 5.37
3. Mt 22.21
4. Lc 7.34; 15.1; 19.7; Mt 9.10
5. Lc 3.13
6. Lc 19.1-10
7. Lc 5.27-28
8. Lc 5.29-32
9. Lc 15.1
10. Lc 7.34
11. Lc 18.9-14
12. Lc 5.31-32
13. Sl 32.1-5
14. Sl 51.1-12
15. Ef 2.8
Nota:
Artigo publicado na revista Ultimato nº 169, de outubro de 1985.
Leia também
Corrupção – do Éden ao jeitinho brasileiro (Ultimato 343)
Vitória sobre a corrupção: promessas de Deus em tempos de crise (Jorge Atiencia)
Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não (Paul Freston)
O Portal Ultimato disponibiliza aos leitores o artigo “As Confissões de um corrupto de colarinho branco chamado Pármenas”, publicado em outubro de 1985, um período marcado pelos ventos alvissareiros de uma Nova Constituição Brasileira [que seria aprovada em 1988]. O relato é fictício, mas a história pode, sim, se tornar real.
Em tempos de revolta contra a corrupção e de esforço por uma reforma política, vale a pena lembrar do poder do Evangelho de Jesus Cristo.
***
As Confissões de um corrupto de colarinho branco chamado Pármenas
Eu era uma criança quando César Augusto, aos 36 anos, tornou-se imperador de Roma. Ele foi realmente notável. Restaurou a paz e a ordem depois de 100 anos de guerra civil. Desenvolveu um eficiente sistema de correios, melhorou os portos, fundou colônias e ampliou a elaborada rede de estradas que ligava Roma às partes mais distantes do império. Orgulhava-se de ter transformado uma Roma feita de tijolos em uma cidade de mármore. Construiu estradas, pontes, aquedutos e inúmeros edifícios na Cidade Eterna. Completou construções deixadas inacabadas por Júlio César e restaurou 82 templos. Deu proteção a escritores como Horácio, Ovídio e Virgílio.
Para levar a cabo todos estes empreendimentos, o imperador criou um sólido sistema monetário e aperfeiçoou a coleta de impostos. No ano 6 da era cristã, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se, cada um à sua cidade1. O objetivo deste recenseamento era calcular a soma do tributo que cada província se obrigava a pagar. Lembro-me bem da revolta que o decreto causou em minha província: Judas, o galileu, na certeza de que isso era um meio caminho para a escravidão, empreendeu um movimento contrário que se mostrou infrutífero2.
Foi pouco depois do recenseamento que eu me tornei coletor de impostos e direitos alfandegários em Jerusalém. Havia duas classes de coletores: o coletor chefe, geralmente estranho à província, e o sub-coletor, quase sempre nativo. Nossa classe não contava com a simpatia popular. No meu caso pessoal, a situação era muito pior. Os judeus que trabalhavam nesta área eram tidos como reacionários e traidores da pátria. A verdade, porém, é que nós estamos sob o jugo estrangeiro, fazemos parte do vasto Império Romano, que ocupa o sul da Europa, o norte da África e o ocidente da Ásia. É preciso dar a César o que é de César 3. Os tributos são tão velhos quanto os governos. Antigamente eram pagos não em moeda corrente, mas em bens. Entendo que os impostos são a contribuição que a sociedade exige do indivíduo para financiar as despesas de interesse geral, a cargo do Estado. Naturalmente há taxações indevidas, malversação no físico e injustiça na aplicação do dinheiro público. O consenso que deveria prevalecer tanto da parte do arrecadador como da parte do contribuinte é a ideia de condomínio: somos todos condôminos, coproprietários dos bens para os quais contribuímos.
Opíparas mordomias
É verdade que o meio corrompe. Eu era idealista, avesso a qualquer desonestidade, e me tornei corrupto, um corrupto de colarinho branco. O ambiente da coletoria não é bom. Aprendi a taxar acima do que é exigido por lei para ficar com a diferença. Pratiquei a extorsão. Fiquei rico.
Mas não é só o meio que corrompe. A discriminação também corrompe. Os judeus me consideravam imundo por causa de meus contatos com os gentios e com os conquistadores. Fui excluído do culto, das sinagogas e do trato normal e cotidiano com os meus compatriotas. Chamavam-me pecador e me colocavam no mesmo nível das prostituas e pecadores vulgares. Comecei então a procurar a companhia de pessoas de vida depravada. Passei a fazer jus ao nome de publicano, que define a profissão de cobrador de taxas devidas ao fisco e, ao mesmo tempo, o homem forçosamente ordinário... 4.
Numa ocasião, abalado com a pregação de João Batista no deserto da Judeia, fui a ele juntamente com outros coletores e lhe perguntamos como deveríamos agir. Ele nos respondeu secamente: “Não cobreis mais do que o estipulado”.5
Creio que a coisa mais difícil na vida é abrir mão de certas vantagens e lucros extras, depois de se acostumar com eles. Não se sabe mais viver com uma receita menor, sem as opíparas mordomias, sem os gastos extravagantes. Nesta altura da vida, o que eu ganhava por fora, cobrando mais do que o estipulado, era dez vezes mais o meu salário de coletor. Procurei banir da mente a impressão que João Batista me causara e viver a minha vida.
Fim da roubalheira
Acontece que alguns publicanos converteram-se a Jesus Cristo. Um deles é um coletor chefe de Jericó, a 27 km daqui de Jerusalém. Chama-se Zaqueu. Sabe-se que ele destinou aos pobres a metade de seus bens e procurou as pessoas por ele lesadas para restituir a quantia subtraída acrescida em 400%6. Um dos doze apóstolos de Jesus era coletor em Cafarnaum, à margem do mar da Galileia. Ele deixou tudo, até o emprego para seguir o Mestre7. Vários colegas nossos participaram do banquete que ele ofereceu a Jesus, o que provocou a ira dos fariseus8. Este ex-coletor, chamado Mateus, está escrevendo agora o Evangelho que leva o seu nome. Porque Jesus não nos marginalizava, ficávamos à vontade para nos aproximar dele e ouvi-lo9. Por causa disto, o Senhor foi chamado maldosamente de “amigo de publicanos e pecadores” 10.
Depois de resistir muito tempo ao Evangelho, de repente eu tive uma crise tremenda, provocada por forte e aflitiva convicção de pecado. Senti sobre mim a espada da lei e tive medo. Pela primeira vez desde que me tornei corrupto, uma coisa se mostrou mais preciosa para mim do que o dinheiro. Eu precisava de perdão completo e urgente. A angústia foi tão violenta que eu estava disposto a tomar qualquer atitude correta: acabar com a roubalheira, negar-me a mim mesmo, tomar a cruz de Cristo e segui-lo incondicionalmente.
Neste estado de espírito subi ao templo para orar11. Na entrada topei com um fariseu que tinha o mesmo propósito. Ele me olhou com desdém. Mas não me incomodei. Ouvi-o orar: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano”. Percebi que ele falava de mim e não para Deus. Engoli aquilo tudo. Era verdade o que dizia a meu respeito. Lembrei-me, porém, de uma declaração que Jesus fazia com frequência: “Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes. Não vim chamar justos, e, sim, pecadores ao arrependimento”12. Encorajado por estas palavras, nervoso, humilhado e arrasado, bati no peito e exclamei do fundo da alma: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”
Quero que vocês saibam que Deus me ouviu nesta curta oração. A mão dele se retirou de cima de mim. A minha sequidão de estio se tornou em vigor. Deus me perdoou e cobriu o meu pecado13. Ele me lavou completamente da minha iniquidade, apagou as minhas transgressões e me purificou do meu pecado. Deu-me a alegria e a certeza da salvação14. Desci para minha casa com a firme convicção de que havia sido justificado pela graça, mediante a fé15.
Deste dia em diante sou um corrupto de “colarinho branco” a menos!
Referências bíblicas
1. Lc 2.1-3
2. At 5.37
3. Mt 22.21
4. Lc 7.34; 15.1; 19.7; Mt 9.10
5. Lc 3.13
6. Lc 19.1-10
7. Lc 5.27-28
8. Lc 5.29-32
9. Lc 15.1
10. Lc 7.34
11. Lc 18.9-14
12. Lc 5.31-32
13. Sl 32.1-5
14. Sl 51.1-12
15. Ef 2.8
Nota:
Artigo publicado na revista Ultimato nº 169, de outubro de 1985.
Leia também
Corrupção – do Éden ao jeitinho brasileiro (Ultimato 343)
Vitória sobre a corrupção: promessas de Deus em tempos de crise (Jorge Atiencia)
Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não (Paul Freston)
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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