Opinião
- 03 de fevereiro de 2022
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Assim caminha a humanidade: C. S. Lewis e a ditadura
Por Paulo Ribeiro
Filosofias, ideologias e religiões sempre tentaram ajudar o homem e a mulher a entender e viver melhor a vida. Na história recente é fácil lembrar o iluminismo, idealismo, cristianismo, humanismo, comunismo, positivismo, subjetivismo etc. Embora alguns movimentos tenham produzido avanços, as distorções inerentes ao ser humano causaram muita dor e miséria à raça humana.
Hoje observamos algo muito mais preocupante: o negacionismo. Isto é, a negação da ciência, e de princípios e direitos humanos fundamentais. Parte da população está cega aos direitos dos pobres, minorias, crianças e idosos.
Em Aquela Força Medonha, C. S. Lewis fala sobre o Instituto Nacional de Experimentos Coordenados (N.I.C.E. em inglês), que é dirigido por homens maus que buscam o poder a qualquer custo. Eles acreditam que, já que os homens serão governados por outros homens, eles podem ser esses governantes; aqueles que moldam a sociedade e determinam seu futuro.
Os líderes do N.I.C.E. – uma espécie de Partido do Bem – são manipuladores de informações. Aparentam uma atitude benigna de cuidadores do bem-estar das pessoas, enquanto planejam destruir cidades e o meio ambiente, controlar a educação, erradicar certas classes de pessoas etc. Aquela Força Medonha é um estudo de caso de ditadura – o mal que pode ser perpetrado na humanidade, o mal poderoso e a força disfarçados de bem humanitário.
As pessoas do N.I.C.E. apresentam uma imagem solidária, humanitária e progressiva para a comunidade, quando na verdade são exatamente o oposto. Eles usam propaganda regularmente para enganar o mundo exterior. Toda arma é válida para atingir os objetivos. Os fins justificam os meios.
O N.I.C.E. controla a mídia e seus médicos propagandistas distorcem completamente as histórias e a ciência para beneficiar a missão secreta do Instituto.
O N.I.C.E. é criado e administrado como uma “organização” na qual todos são iguais, ou melhor, todos são igualmente insignificantes. Não existe uma liderança real, o que resulta em brigas internas constantes entre os membros. Todo mundo fala em círculos sem nunca se posicionar e nunca se comprometer com nada definido.
Será que esse livro, escrito em 1945, descreve de forma quase que profética o que estamos presenciando hoje em governos em várias partes deste planeta, e que pode levar à completa ´Abolição do Homem´, outro livro escrito por Lewis in 1943?
O mais doloroso e trágico de tudo é ver pessoas que se dizem religiosas dando completo apoio a governos que agem exatamente como os líderes do N.I.C.E descrito em Aquela Força Medonha.
Por mais sombrio que Aquela Força Medonha pareça, C. S. Lewis sempre demonstra engenhosamente o poder do Amor Sacrificial, observando que ele não apenas criou o mundo, mas que o redime. Em certo ponto do livro a encarnação da afeição desce sobre St. Anne"s-on-the-Hill (uma pequena comunidade) que mostra e inspira liberdade, e como o Amor é a única base de um futuro melhor.
Filosofias, ideologias e religiões sempre tentaram ajudar o homem e a mulher a entender e viver melhor a vida. Na história recente é fácil lembrar o iluminismo, idealismo, cristianismo, humanismo, comunismo, positivismo, subjetivismo etc. Embora alguns movimentos tenham produzido avanços, as distorções inerentes ao ser humano causaram muita dor e miséria à raça humana.
Hoje observamos algo muito mais preocupante: o negacionismo. Isto é, a negação da ciência, e de princípios e direitos humanos fundamentais. Parte da população está cega aos direitos dos pobres, minorias, crianças e idosos.
Em Aquela Força Medonha, C. S. Lewis fala sobre o Instituto Nacional de Experimentos Coordenados (N.I.C.E. em inglês), que é dirigido por homens maus que buscam o poder a qualquer custo. Eles acreditam que, já que os homens serão governados por outros homens, eles podem ser esses governantes; aqueles que moldam a sociedade e determinam seu futuro.
Em Aquela Força Medonha, o Instituto Nacional de Experimentos Coordenados, uma espécie de Partido do Bem, édirigido por homens maus, que aparentam cuidadores do bem-estar, mas são manipuladores e buscam o poder a qualquer custo.
Os líderes do N.I.C.E. – uma espécie de Partido do Bem – são manipuladores de informações. Aparentam uma atitude benigna de cuidadores do bem-estar das pessoas, enquanto planejam destruir cidades e o meio ambiente, controlar a educação, erradicar certas classes de pessoas etc. Aquela Força Medonha é um estudo de caso de ditadura – o mal que pode ser perpetrado na humanidade, o mal poderoso e a força disfarçados de bem humanitário.
As pessoas do N.I.C.E. apresentam uma imagem solidária, humanitária e progressiva para a comunidade, quando na verdade são exatamente o oposto. Eles usam propaganda regularmente para enganar o mundo exterior. Toda arma é válida para atingir os objetivos. Os fins justificam os meios.
O N.I.C.E. controla a mídia e seus médicos propagandistas distorcem completamente as histórias e a ciência para beneficiar a missão secreta do Instituto.
O N.I.C.E. é criado e administrado como uma “organização” na qual todos são iguais, ou melhor, todos são igualmente insignificantes. Não existe uma liderança real, o que resulta em brigas internas constantes entre os membros. Todo mundo fala em círculos sem nunca se posicionar e nunca se comprometer com nada definido.
Será que esse livro, escrito em 1945, descreve de forma quase que profética o que estamos presenciando hoje em governos em várias partes deste planeta, e que pode levar à completa ´Abolição do Homem´, outro livro escrito por Lewis in 1943?
O mais doloroso e trágico de tudo é ver pessoas que se dizem religiosas dando completo apoio a governos que agem exatamente como os líderes do N.I.C.E descrito em Aquela Força Medonha.
Por mais sombrio que Aquela Força Medonha pareça, C. S. Lewis sempre demonstra engenhosamente o poder do Amor Sacrificial, observando que ele não apenas criou o mundo, mas que o redime. Em certo ponto do livro a encarnação da afeição desce sobre St. Anne"s-on-the-Hill (uma pequena comunidade) que mostra e inspira liberdade, e como o Amor é a única base de um futuro melhor.
Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, foi Professor em Universidades nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Holanda, e Pesquisador em Centros de Pesquisa (EPRI, NASA). Atualmente é Professor Titular Livre na Universidade Federal de Itajubá, MG. É originário do Vale do Pajeú e torcedor do Santa Cruz.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
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