Opinião
- 23 de novembro de 2018
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A festa de Cristo Rei: o último domingo de novembro
Por Luiz Fernando dos Santos
“Aquele que estava assentado no trono disse: Estou fazendo novas todas as coisas. E acrescentou: Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança” (Ap 21.5).
O último domingo de novembro é também o encerramento do ano eclesiástico. O calendário litúrgico cristão termina com a igreja confessando em sua liturgia, Cristo como Rei do Universo. O calendário litúrgico para os cristãos reformados tem um papel meramente pedagógico, pois ajuda a comunidade cristã a celebrar com racionalidade e proporcionalidade os artigos mais essenciais da fé registrados nas Escrituras.
As várias etapas do ano cristão, do advento à festa do Cristo Rei, passando pelas estações do natal, a preparação para páscoa, a páscoa e o pentecostes, nos ajudam a cada ano a profundar um pouco mais o entendimento e a vivência do drama da redenção. Ao longo dos seus cinquenta e dois domingos, a igreja é chamada a caminhar pelas narrativas bíblicas e pelo estudo criterioso de todo o ‘Conselho de Deus’, dentro do plano redentor, com vidas santas, obedientes e engajadas na missão do Senhor.
Hoje, celebramos de maneira antecipada na liturgia o fim da história. Diferentemente do que pregam e ensinam os outros, o fim da história não será a extinção da raça humana por meio de uma hecatombe bélica ou um evento aleatório da natureza. Nós, cristãos, cremos e ensinamos que a nossa esperança repousa no fato de que desde agora, Cristo está assentado em seu trono fazendo novas todas as coisas. Ele é o alfa e o ômega, o princípio e o fim. As chaves da história estão em suas mãos e Ele a conduz com sabedoria, graça e triunfo.
O fim da história para os cristãos é o início do reinado absoluto e universal de Cristo sobre toda a criação, livre da presença do pecado, do mal e da morte. Será a recapitulação de todas as coisas em Cristo e sob esse reinado universal a justiça e a paz serão realidades indestrutíveis, o amor será imensurável, infinito e a vida não conhecerá o ocaso. A morte já não achará lugar entre nós, não haverá pranto e todos os males e enfermidades serão curados.
Não se trata de uma utopia ou de uma alienação escapista, é antes uma promessa assegurada do seu cumprimento na Palavra de Deus que não pode falhar, mas é também um artigo de fé, o que significa que nem todos são capazes de crer, a não ser que lhe tenha sido dado esse dom. Ao mesmo tempo, a festa de Cristo Rei é um convite à esperança e à uma vida de desassombro, sem medos quanto ao futuro, pois a história não caminha para o absurdo ou para a aniquilação pelo choque crescente entre os contrários e opostos. Nossa fé nos esclarece, com fundamento nas Escrituras, que estão preparados para depois desses dias, ‘Novos Céus e nova Terra’.
Seguindo a Cristo como o nosso Senhor e Rei pelas estradas desse mundo, anunciando a salvação em Jesus, semeando a esperança, amando os pobres, lutando pela justiça, pela equidade e defendendo a vida, a cada dia nos aproximamos mais dessa realidade que desde agora ‘sonhamos’ na liturgia cristã.
Confessamos e declaramos a todos: Jesus Cristo é nosso Rei e sob o seu cetro de amor as nações encontrarão a paz e a prosperidade que tanto desejam. Que Cristo Reine. Vem Senhor Jesus!
• Rev. Luiz Fernando é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira.
Leia mais
» A preparação para o Natal. O Messias veio? O Messias virá?
“Aquele que estava assentado no trono disse: Estou fazendo novas todas as coisas. E acrescentou: Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança” (Ap 21.5).
O último domingo de novembro é também o encerramento do ano eclesiástico. O calendário litúrgico cristão termina com a igreja confessando em sua liturgia, Cristo como Rei do Universo. O calendário litúrgico para os cristãos reformados tem um papel meramente pedagógico, pois ajuda a comunidade cristã a celebrar com racionalidade e proporcionalidade os artigos mais essenciais da fé registrados nas Escrituras.
As várias etapas do ano cristão, do advento à festa do Cristo Rei, passando pelas estações do natal, a preparação para páscoa, a páscoa e o pentecostes, nos ajudam a cada ano a profundar um pouco mais o entendimento e a vivência do drama da redenção. Ao longo dos seus cinquenta e dois domingos, a igreja é chamada a caminhar pelas narrativas bíblicas e pelo estudo criterioso de todo o ‘Conselho de Deus’, dentro do plano redentor, com vidas santas, obedientes e engajadas na missão do Senhor.
Hoje, celebramos de maneira antecipada na liturgia o fim da história. Diferentemente do que pregam e ensinam os outros, o fim da história não será a extinção da raça humana por meio de uma hecatombe bélica ou um evento aleatório da natureza. Nós, cristãos, cremos e ensinamos que a nossa esperança repousa no fato de que desde agora, Cristo está assentado em seu trono fazendo novas todas as coisas. Ele é o alfa e o ômega, o princípio e o fim. As chaves da história estão em suas mãos e Ele a conduz com sabedoria, graça e triunfo.
O fim da história para os cristãos é o início do reinado absoluto e universal de Cristo sobre toda a criação, livre da presença do pecado, do mal e da morte. Será a recapitulação de todas as coisas em Cristo e sob esse reinado universal a justiça e a paz serão realidades indestrutíveis, o amor será imensurável, infinito e a vida não conhecerá o ocaso. A morte já não achará lugar entre nós, não haverá pranto e todos os males e enfermidades serão curados.
Não se trata de uma utopia ou de uma alienação escapista, é antes uma promessa assegurada do seu cumprimento na Palavra de Deus que não pode falhar, mas é também um artigo de fé, o que significa que nem todos são capazes de crer, a não ser que lhe tenha sido dado esse dom. Ao mesmo tempo, a festa de Cristo Rei é um convite à esperança e à uma vida de desassombro, sem medos quanto ao futuro, pois a história não caminha para o absurdo ou para a aniquilação pelo choque crescente entre os contrários e opostos. Nossa fé nos esclarece, com fundamento nas Escrituras, que estão preparados para depois desses dias, ‘Novos Céus e nova Terra’.
Seguindo a Cristo como o nosso Senhor e Rei pelas estradas desse mundo, anunciando a salvação em Jesus, semeando a esperança, amando os pobres, lutando pela justiça, pela equidade e defendendo a vida, a cada dia nos aproximamos mais dessa realidade que desde agora ‘sonhamos’ na liturgia cristã.
Confessamos e declaramos a todos: Jesus Cristo é nosso Rei e sob o seu cetro de amor as nações encontrarão a paz e a prosperidade que tanto desejam. Que Cristo Reine. Vem Senhor Jesus!
• Rev. Luiz Fernando é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira.
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» A preparação para o Natal. O Messias veio? O Messias virá?
Luiz Fernando dos Santos (1970-2022), foi ministro presbiteriano e era casado com Regina, pai da Talita e professor de teologia no Seminário Presbiteriano do Sul e no Seminário Teológico Servo de Cristo.
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