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- 29 de agosto de 2018
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A esperteza que não vinha de mim
Por Leninha Ribeiro
Como muitos cristãos, também fui “criada na igreja”. Minha mãe conheceu a Cristo em uma igreja neopentecostal antes do meu nascimento e, apesar dos pesares da instituição, foi lá onde cresci e tive uma infância tradicional cristã, frequentando o culto infantil e a escola bíblica dominical. Desde pequena ouvia e guardava na memória muitas histórias bíblicas que me mostravam valores e experiências, que seriam importantes para mim, das pessoas que conheciam Jesus.
Quando eu tinha oito anos, nos mudamos do Rio de Janeiro para Minas Gerais, para morar numa cidade pequena chamada Espera Feliz, perto de boa parte de nossa família. Após certo tempo passando por algumas igrejas e vivendo no meio de conflitos familiares, aos poucos, paramos de frequentar a igreja e deixamos nossa fé, ou o que eu tinha na época. Nesse contexto estava eu, chegando à adolescência, sem dar importância ao que tinha aprendido de Jesus desde criança. Típico dessa idade, eu tive meus momentos de “rebeldia”, ou como entendo hoje, minha fase de entender a Deus. Porém, mesmo afastada do contexto cristão, eu queria viver valores cristãos, sem entender o porquê. Se todos da minha idade estavam tendo atitudes não cristãs, por que eu não tinha vontade de fazer o mesmo? Seria eu tão diferente e sábia assim?
Depois de quase um ano pensando nessa questão, através do convite de amigas de sala de aula, fui visitar a Igreja Presbiteriana de Espera Feliz. Era aquela, verde, bem no centro da cidade, que na verdade já havia visitado há muitos anos com minha mãe e não me recordava. Ali, no meio de adolescentes animados e empenhados com as amizades e com Jesus, tive de volta a rotina de ir à igreja.
Mas o que me levou a conhecer e ter um relacionamento verdadeiro com Deus não foi as amizades ou os acampamentos animados. Na verdade, foi a escola bíblica dominical. Tenho muito carinho pelos professores que tive, pois por causa do incentivo para ler e estudar a Bíblia, fui ficando cada vez mais curiosa e com vontade de compreender todo o cenário em que vivíamos. Estudando as Escrituras na busca por entender a Jesus e seus ensinos, eu ouvia Deus falar comigo e se revelar. Em meio às páginas da Bíblia e muitas anotações que fazia, me (re)descobri cristã e verdadeiramente salva pela graça de Deus. Nessa fase, entendi porque eu pensava do jeito que pensava e agia do jeito que agia. Nada vinha de mim, porque, na verdade, o tempo todo eu era guiada pelo cuidado de Deus.
Vivi desse cuidado e da alegria de ter tido uma adolescência no caminho do Senhor. Tive o privilégio de poder trabalhar na minha igreja e na federação de adolescentes por anos, e isso foi de grande importância para a pessoa que me tornei. O serviço prestado, atrelado aos estudos do calvinismo, me fez perceber a beleza que o trabalho tem na edificação do ser humano e também na obra do Senhor. A vontade que eu tinha de ajudar a melhorar as coisas dentro e fora da igreja cresceu no meu coração e se transformou em na busca por uma forma profissional e “adulta” de fazer isso. Percebi, então, depois de muita oração, que o que se encaixava nos meus planos iniciais de vida era cursar Administração. E dessa vez eu não tive dúvida de onde vinha essa vontade, como quando aconteceu com meus valores na pré-adolescência. Eu sabia que era o próprio Deus se manifestando na minha vida.
Todo o cuidado que Ele demostrou comigo, e demonstra até hoje, momento em que estou no 6° período de Administração na Universidade Federal de Viçosa (UFV), mostra como os planos dEle são bons, perfeitos e agradáveis, mesmo que de início não entendamos. Mostra também a graça de Deus que é dada a nós a cada dia sem que mereçamos. Louvado seja o Senhor porque Ele é bom e suas misericórdias duram para sempre!
• Leninha Ribeiro tem 20 anos, é estudante de Administração na Universidade Federal de Viçosa, Tesoureira na Aliança Bíblica Universitária de Viçosa e estagiária do Núcleo Web da Editora Ultimato.
Leia mais
» Testemunhos de Encontros com Jesus
» Como Ser Cristão – um guia prático para a fé cristã
Como muitos cristãos, também fui “criada na igreja”. Minha mãe conheceu a Cristo em uma igreja neopentecostal antes do meu nascimento e, apesar dos pesares da instituição, foi lá onde cresci e tive uma infância tradicional cristã, frequentando o culto infantil e a escola bíblica dominical. Desde pequena ouvia e guardava na memória muitas histórias bíblicas que me mostravam valores e experiências, que seriam importantes para mim, das pessoas que conheciam Jesus.
Quando eu tinha oito anos, nos mudamos do Rio de Janeiro para Minas Gerais, para morar numa cidade pequena chamada Espera Feliz, perto de boa parte de nossa família. Após certo tempo passando por algumas igrejas e vivendo no meio de conflitos familiares, aos poucos, paramos de frequentar a igreja e deixamos nossa fé, ou o que eu tinha na época. Nesse contexto estava eu, chegando à adolescência, sem dar importância ao que tinha aprendido de Jesus desde criança. Típico dessa idade, eu tive meus momentos de “rebeldia”, ou como entendo hoje, minha fase de entender a Deus. Porém, mesmo afastada do contexto cristão, eu queria viver valores cristãos, sem entender o porquê. Se todos da minha idade estavam tendo atitudes não cristãs, por que eu não tinha vontade de fazer o mesmo? Seria eu tão diferente e sábia assim?
Depois de quase um ano pensando nessa questão, através do convite de amigas de sala de aula, fui visitar a Igreja Presbiteriana de Espera Feliz. Era aquela, verde, bem no centro da cidade, que na verdade já havia visitado há muitos anos com minha mãe e não me recordava. Ali, no meio de adolescentes animados e empenhados com as amizades e com Jesus, tive de volta a rotina de ir à igreja.
Mas o que me levou a conhecer e ter um relacionamento verdadeiro com Deus não foi as amizades ou os acampamentos animados. Na verdade, foi a escola bíblica dominical. Tenho muito carinho pelos professores que tive, pois por causa do incentivo para ler e estudar a Bíblia, fui ficando cada vez mais curiosa e com vontade de compreender todo o cenário em que vivíamos. Estudando as Escrituras na busca por entender a Jesus e seus ensinos, eu ouvia Deus falar comigo e se revelar. Em meio às páginas da Bíblia e muitas anotações que fazia, me (re)descobri cristã e verdadeiramente salva pela graça de Deus. Nessa fase, entendi porque eu pensava do jeito que pensava e agia do jeito que agia. Nada vinha de mim, porque, na verdade, o tempo todo eu era guiada pelo cuidado de Deus.
Vivi desse cuidado e da alegria de ter tido uma adolescência no caminho do Senhor. Tive o privilégio de poder trabalhar na minha igreja e na federação de adolescentes por anos, e isso foi de grande importância para a pessoa que me tornei. O serviço prestado, atrelado aos estudos do calvinismo, me fez perceber a beleza que o trabalho tem na edificação do ser humano e também na obra do Senhor. A vontade que eu tinha de ajudar a melhorar as coisas dentro e fora da igreja cresceu no meu coração e se transformou em na busca por uma forma profissional e “adulta” de fazer isso. Percebi, então, depois de muita oração, que o que se encaixava nos meus planos iniciais de vida era cursar Administração. E dessa vez eu não tive dúvida de onde vinha essa vontade, como quando aconteceu com meus valores na pré-adolescência. Eu sabia que era o próprio Deus se manifestando na minha vida.
Todo o cuidado que Ele demostrou comigo, e demonstra até hoje, momento em que estou no 6° período de Administração na Universidade Federal de Viçosa (UFV), mostra como os planos dEle são bons, perfeitos e agradáveis, mesmo que de início não entendamos. Mostra também a graça de Deus que é dada a nós a cada dia sem que mereçamos. Louvado seja o Senhor porque Ele é bom e suas misericórdias duram para sempre!
• Leninha Ribeiro tem 20 anos, é estudante de Administração na Universidade Federal de Viçosa, Tesoureira na Aliança Bíblica Universitária de Viçosa e estagiária do Núcleo Web da Editora Ultimato.
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