Palavra do leitor
- 04 de agosto de 2007
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Viver em fé
Observando o evangelho de Mateus, em seu capítulo 6, deparei-me com um texto em que Jesus apresenta um escape para as turbulências da alma e uma linda expressão de vida; quando após transcorrer sobre o verdadeiro tesouro da vida, (o que daria uma outra reflexão), Ele continua a nos admoestar e a trazer uma valiosa mensagem no tocante ao modo como devemos viver, mediante a realidade que nos cerca e as constantes preocupações que insistem em incomodar a freqüência dos passos que damos, simplesmente porque se é proposto viver algo que não é possível no presente tempo, e isso nos deixa muitas vezes imobilizados a tais ações que impedem a própria realização da necessidade da razão, que muitas vezes é boa, mas que não produz vida, pois na concepção real, o chão como sendo muitas vezes duro é o que pode propiciar uma base de sustentação para que vôos maiores que são projetados sejam efetivamente alcançados.
Se analisarmos pela nossa própria consciência, ela já consegue expressar de forma muito clara e natural como devemos nos portar diante deste contexto, pelo modo que as "coisas" do Reino nunca poderão ser adornadas por aquilo que é corruptível ou apenas fruto de algo momentâneo e passageiro, (e que muitas vezes é apenas ânsia da satisfação do ego, mas que em si não possui nenhuma sabedoria para Deus e nem na verdade para nós mesmos), mas apenas a fé consegue viver esta orientação da maneira literal como o Mestre nos ensina.
O viver em fé que Jesus apresenta nos remete a uma clara condição de dependência e ao mesmo tempo descanso, um descanso que pode ser expresso pela entrega, de modo que a vivência desta orientação nos tira de uma situação de dependência do ego e passa a ser enxergada como uma dependência em fé, que não há necessidade de ver para se ter a clara certeza de que o Deus da providência é simplesmente o Deus que pede para que creiamos e descansemos Nele.
Percebo que o interesse de Jesus neste texto não estava apenas no fato de entendermos o que seja primário ou secundário concernente as nossas ações, mas de nos mostrar que se faz necessária a entrega ante mesmo a este entendimento, posto que a fé transcende ao próprio entendimento da razão e nos remete simplesmente a vivermos debaixo daquele que é por si mesmo a expressão exata da vida e de tudo que nela há; portanto se voltarmos a isso, ou seja, à pessoa de Jesus que exala o melhor perfume e transmite a verdadeira vida, entenderemos, agora sim, numa consciência de fé que temos o que temos não porque fazemos, mas porque nos desnudamos diante dele e somos desarmados pela expressão exata do Deus do amor, que nada deixa faltar; e dentro desta consciência, (onde o descanso nos remete à entrega, que esta nos leva apenas a crer, e ao "ter" como sendo fruto desta sinergia), nos permite encontrar o sentido de razão, que outrora insistíamos em obter, porém as ansiedades e preocupações nos deixavam muito aquém desta realidade.
Não nos esqueçamos que aquele que tem o sentido da vida e transmite a proteção e o cuidado com aqueles que nada fazem em prol disso (como os pássaros e os lírios do campo), quer nos ensinar que realmente o que precisamos fazer é simplesmente não fazer e deixar que o viver em fé seja a luz e a razão necessária para que tenhamos nossa própria existência como já sendo fruto daquele que se entregou primeiro.
O descanso nos remete à entrega e esta nos possibilita viver em fé. E isso basta, pois do contrário, seria impossível agradá-lo.
Se analisarmos pela nossa própria consciência, ela já consegue expressar de forma muito clara e natural como devemos nos portar diante deste contexto, pelo modo que as "coisas" do Reino nunca poderão ser adornadas por aquilo que é corruptível ou apenas fruto de algo momentâneo e passageiro, (e que muitas vezes é apenas ânsia da satisfação do ego, mas que em si não possui nenhuma sabedoria para Deus e nem na verdade para nós mesmos), mas apenas a fé consegue viver esta orientação da maneira literal como o Mestre nos ensina.
O viver em fé que Jesus apresenta nos remete a uma clara condição de dependência e ao mesmo tempo descanso, um descanso que pode ser expresso pela entrega, de modo que a vivência desta orientação nos tira de uma situação de dependência do ego e passa a ser enxergada como uma dependência em fé, que não há necessidade de ver para se ter a clara certeza de que o Deus da providência é simplesmente o Deus que pede para que creiamos e descansemos Nele.
Percebo que o interesse de Jesus neste texto não estava apenas no fato de entendermos o que seja primário ou secundário concernente as nossas ações, mas de nos mostrar que se faz necessária a entrega ante mesmo a este entendimento, posto que a fé transcende ao próprio entendimento da razão e nos remete simplesmente a vivermos debaixo daquele que é por si mesmo a expressão exata da vida e de tudo que nela há; portanto se voltarmos a isso, ou seja, à pessoa de Jesus que exala o melhor perfume e transmite a verdadeira vida, entenderemos, agora sim, numa consciência de fé que temos o que temos não porque fazemos, mas porque nos desnudamos diante dele e somos desarmados pela expressão exata do Deus do amor, que nada deixa faltar; e dentro desta consciência, (onde o descanso nos remete à entrega, que esta nos leva apenas a crer, e ao "ter" como sendo fruto desta sinergia), nos permite encontrar o sentido de razão, que outrora insistíamos em obter, porém as ansiedades e preocupações nos deixavam muito aquém desta realidade.
Não nos esqueçamos que aquele que tem o sentido da vida e transmite a proteção e o cuidado com aqueles que nada fazem em prol disso (como os pássaros e os lírios do campo), quer nos ensinar que realmente o que precisamos fazer é simplesmente não fazer e deixar que o viver em fé seja a luz e a razão necessária para que tenhamos nossa própria existência como já sendo fruto daquele que se entregou primeiro.
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