Palavra do leitor
- 14 de março de 2023
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Uma visão espiritual 3D
Torna a dar-me a alegria da tua salvação (Salmos 51.12)
Uma das coisas que cedo aprendemos na caminhada cristã é que se pode perder a alegria da salvação, mas não a salvação em si.
A salvação evidentemente produz grande alegria. Mas essa alegria pode ir embora quando somos entristecidos segundo Deus. Uma tristeza que produz o arrependimento. Arrependimento que, como no caso de Davi, brota da convicção de pecado e do convencimento de que erramos moralmente diante de Deus. No caso de Davi eram os pecados de adultério e assassinato. Pecados graves, mas que não chegam ao ponto de causar a perda da salvação.
Até aqui usamos um olhar teológico importante que nos proporciona uma perspectiva correta, mas incompleta. Precisamos de uma outra perspectiva, um outro olhar para que seja possível distinguir as dimensões do tema, sua profundidade, largura e altura, além de sua localização.
Em seu salmo, o rei israelita clama a Deus que criasse nele um coração puro, não tirasse dele o Espírito Santo e não o retirasse de sua presença. A verdade é que somando todos esses elementos chegamos bem perto da realidade da salvação em si: a presença de Deus, um coração puro, a habitação do Espírito Santo e a alegria disso tudo. O pecado ameaça todo esse quadro. E não poderia ser diferente.
A pergunta então não é se podemos ou não perder a salvação, mas se e quando a recebemos.
Por exemplo lemos que "aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo" (Mateus 24:13). Claramente vemos que a salvação só é alcançada de forma plena depois do fim, e condicionalmente: se perseverarmos. Esse é o outro olhar que necessariamente precisamos em nossa caminhada. É um olhar de esperança, de fé – que é a certeza daquilo que ainda não se vê.
Essa fé é proporcionada pela palavra de Deus e aquele que não crê, já está condenado. Ele não possui a salvação. Ele não tem como perseverar, pois, está só, entregue a si mesmo e sozinho não possui forças para isso.
Por isso pela fé afirmamos convictamente que somos salvos agora. Pois conhecemos a graça de Deus e seu poder que ressuscitou Jesus. Sabemos de seu sangue derramado para perdão dos pecados. Sabemos da cruz e sepultamento para desfazer o corpo do pecado, para quebrar a influência do mundo e desarmar o inimigo.
Toda a base de nossa confiança da salvação repousa no poder de Deus, não em nós mesmos. Ele não nos exime de nossas responsabilidades, mas nos capacita para assumi-las. É uma espiritualidade tridimensional.
Por isso quando nos consideramos salvos, equivale a dizer, como o apóstolo João, que temos a vida eterna. E algo que é eterno, não passa, não termina, não acaba nunca. Essa é a boa nova, o Evangelho, que Deus perdoou nossas dívidas, nos perdoou e nos adota como filhos para uma vida de comunhão com Ele, cheia de significado aqui e no porvir.
Só assim podemos afirmar como Paulo, que nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Uma das coisas que cedo aprendemos na caminhada cristã é que se pode perder a alegria da salvação, mas não a salvação em si.
A salvação evidentemente produz grande alegria. Mas essa alegria pode ir embora quando somos entristecidos segundo Deus. Uma tristeza que produz o arrependimento. Arrependimento que, como no caso de Davi, brota da convicção de pecado e do convencimento de que erramos moralmente diante de Deus. No caso de Davi eram os pecados de adultério e assassinato. Pecados graves, mas que não chegam ao ponto de causar a perda da salvação.
Até aqui usamos um olhar teológico importante que nos proporciona uma perspectiva correta, mas incompleta. Precisamos de uma outra perspectiva, um outro olhar para que seja possível distinguir as dimensões do tema, sua profundidade, largura e altura, além de sua localização.
Em seu salmo, o rei israelita clama a Deus que criasse nele um coração puro, não tirasse dele o Espírito Santo e não o retirasse de sua presença. A verdade é que somando todos esses elementos chegamos bem perto da realidade da salvação em si: a presença de Deus, um coração puro, a habitação do Espírito Santo e a alegria disso tudo. O pecado ameaça todo esse quadro. E não poderia ser diferente.
A pergunta então não é se podemos ou não perder a salvação, mas se e quando a recebemos.
Por exemplo lemos que "aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo" (Mateus 24:13). Claramente vemos que a salvação só é alcançada de forma plena depois do fim, e condicionalmente: se perseverarmos. Esse é o outro olhar que necessariamente precisamos em nossa caminhada. É um olhar de esperança, de fé – que é a certeza daquilo que ainda não se vê.
Essa fé é proporcionada pela palavra de Deus e aquele que não crê, já está condenado. Ele não possui a salvação. Ele não tem como perseverar, pois, está só, entregue a si mesmo e sozinho não possui forças para isso.
Por isso pela fé afirmamos convictamente que somos salvos agora. Pois conhecemos a graça de Deus e seu poder que ressuscitou Jesus. Sabemos de seu sangue derramado para perdão dos pecados. Sabemos da cruz e sepultamento para desfazer o corpo do pecado, para quebrar a influência do mundo e desarmar o inimigo.
Toda a base de nossa confiança da salvação repousa no poder de Deus, não em nós mesmos. Ele não nos exime de nossas responsabilidades, mas nos capacita para assumi-las. É uma espiritualidade tridimensional.
Por isso quando nos consideramos salvos, equivale a dizer, como o apóstolo João, que temos a vida eterna. E algo que é eterno, não passa, não termina, não acaba nunca. Essa é a boa nova, o Evangelho, que Deus perdoou nossas dívidas, nos perdoou e nos adota como filhos para uma vida de comunhão com Ele, cheia de significado aqui e no porvir.
Só assim podemos afirmar como Paulo, que nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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