Palavra do leitor
- 02 de janeiro de 2010
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Um outro evangelho
Houve um tempo em que os cristãos eram mais comprometidos com as coisas santas. Havia, nestes, um cuidado todo especial em não transgredir ou mesmo ultrapassar o que estava escrito na Palavra de Deus. A reverência e o zelo destes eram virtudes destacadas e perceptíveis a todos que os conheciam, crentes ou não. O seu testemunho notável e o seu andar irrepreensível falavam mais alto que palavras, levando muitas pessoas a imitar-lhes o exemplo e, através deste, conduziam muitas almas a Cristo.
Mas, o que aconteceu com o testemunho cristão da igreja de nosso tempo? Por que os nossos cultos se encheram de mesmices e superstições das mais deploráveis? Onde ficou o modelo de um andar de santidade e comprometimento com o Senhor que tantos frutos renderam ao Reino em outros tempos de nossa passada história gloriosa?
Às vezes, me vem à alma uma tristeza incompreensível, sobretudo, quando lanço o meu olhar para o atual cenário supostamente “cristão” e percebo que no lugar do verdadeiro Evangelho que salva, liberta e conduz o homem para o céu entronizaram um outro evangelho, antropocêntrico e abominável, que de tão abjeto, já fede às santíssimas narinas do nosso Deus.
Talvez estas palavras sirvam-me de desabafo particular ou mesmo como um brado de alerta aqueles que ainda não se comprometeram com este falso evangelho fermentado de heresias que grassa por aí. Sinto-me no dever de escrever estas linhas como uma forma de trazer à lume a realidade nua e crua de nosso tempo de desvios doutrinários e profundo descaso com o sagrado. Este mesmo sentimento foi visto em Paulo, quando o mesmo percebeu o imenso grau de afastamento dos crentes da Galácia e a introdução de um evangelho judaizado, completamente distinto do Evangelho que pregara. Ele escreveu: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo vindo do céu vos anuncie um outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Assim com já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1.6,7).
O apóstolo Paulo, como muitos de nós na atualidade, sentiram na alma uma profunda tristeza em razão do afastamento da verdade perceptível em alguns indivíduos que haviam recebido o Evangelho da Graça de Deus. Num ímpeto de zelo e indignação santa, o mesmo chama os gálatas de insensatos (Gl 3.1b), por haver permitido que os judaizantes os fascinassem com uma doutrina ofensiva à verdade genuína. Vejam o que ele diz: “Ó insensatos Gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?” (Gl 3.1).
Assim como Paulo enfrentou tais problemas doutrinários na Igreja Primitiva sobre a qual, pela graça de Deus, foi constituído apóstolo. Os pastores e servos de Cristo leais a sua palavra, também enfrentam com angústia na alma a entrada de um pseudo-evangelho, que por seu grau de fascinação e domínio das massas já controla as mentes e os corações dos que buscam uma vida de facilidades e comodidade, ou seja, um evangelho que massageie os seus egos e satisfaça os seus caprichos mundanos.
Este evangelho,entretanto,não pode produzir resultados eternos, uma vez que a sua proposta é apenas para esta vida. O seu alvo é a aquisição de valores temporais, seu objetivo é o aqui e agora. É lastimável que uma grande parcela de crentes siga tais asserções apóstatas e enverede por tais caminhos de engano e mentira.
Não é este o evangelho de muitos teleevangelistas que ludibriam os seus teleespectadores incautos com promessas mirabolantes de bênçãos e milagres extraordinários com o intuito de extorquir-lhes altas somas de dinheiro para alcançar seus objetivos mais escusos? Não é este o evangelho dos cifrões que permite aos hábeis manipuladores ter jatinhos, mansões faraônicas, haras com cavalos de raça, carrões turbinados e outros bibelôs que não são para o “bico” de qualquer mortal?!
Não é este o evangelho das falcatruas em nome de Deus e do uso da fé alheia para se alcançar objetivos políticos e posições de poder na sociedade? Não este o evangelho que transformou igrejas em currais eleitorais e as ovelhas em “idiotas úteis” de um sistema sórdido e imoral de manipulação?
Pensem nestas coisas irmãos. Jesus poderia ter a melhor mansão que quisesse neste mundo, mas não tinha onde reclinar a cabeça. Poderia ter entrado em Jerusalém em um cavalo branco ou em uma biga ou carruagem romana. No entanto, fez sua entrada triunfal em um jumentinho, cria de jumento, demonstrando que o seu Reino não é como o reino deste mundo e, portanto, as motivações dos que vivem nele devem ser diferentes das motivações deste mundo vil.
Que Deus nos livre deste falso evangelho de interesses funestos e abomináveis!
Mas, o que aconteceu com o testemunho cristão da igreja de nosso tempo? Por que os nossos cultos se encheram de mesmices e superstições das mais deploráveis? Onde ficou o modelo de um andar de santidade e comprometimento com o Senhor que tantos frutos renderam ao Reino em outros tempos de nossa passada história gloriosa?
Às vezes, me vem à alma uma tristeza incompreensível, sobretudo, quando lanço o meu olhar para o atual cenário supostamente “cristão” e percebo que no lugar do verdadeiro Evangelho que salva, liberta e conduz o homem para o céu entronizaram um outro evangelho, antropocêntrico e abominável, que de tão abjeto, já fede às santíssimas narinas do nosso Deus.
Talvez estas palavras sirvam-me de desabafo particular ou mesmo como um brado de alerta aqueles que ainda não se comprometeram com este falso evangelho fermentado de heresias que grassa por aí. Sinto-me no dever de escrever estas linhas como uma forma de trazer à lume a realidade nua e crua de nosso tempo de desvios doutrinários e profundo descaso com o sagrado. Este mesmo sentimento foi visto em Paulo, quando o mesmo percebeu o imenso grau de afastamento dos crentes da Galácia e a introdução de um evangelho judaizado, completamente distinto do Evangelho que pregara. Ele escreveu: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo vindo do céu vos anuncie um outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Assim com já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1.6,7).
O apóstolo Paulo, como muitos de nós na atualidade, sentiram na alma uma profunda tristeza em razão do afastamento da verdade perceptível em alguns indivíduos que haviam recebido o Evangelho da Graça de Deus. Num ímpeto de zelo e indignação santa, o mesmo chama os gálatas de insensatos (Gl 3.1b), por haver permitido que os judaizantes os fascinassem com uma doutrina ofensiva à verdade genuína. Vejam o que ele diz: “Ó insensatos Gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?” (Gl 3.1).
Assim como Paulo enfrentou tais problemas doutrinários na Igreja Primitiva sobre a qual, pela graça de Deus, foi constituído apóstolo. Os pastores e servos de Cristo leais a sua palavra, também enfrentam com angústia na alma a entrada de um pseudo-evangelho, que por seu grau de fascinação e domínio das massas já controla as mentes e os corações dos que buscam uma vida de facilidades e comodidade, ou seja, um evangelho que massageie os seus egos e satisfaça os seus caprichos mundanos.
Este evangelho,entretanto,não pode produzir resultados eternos, uma vez que a sua proposta é apenas para esta vida. O seu alvo é a aquisição de valores temporais, seu objetivo é o aqui e agora. É lastimável que uma grande parcela de crentes siga tais asserções apóstatas e enverede por tais caminhos de engano e mentira.
Não é este o evangelho de muitos teleevangelistas que ludibriam os seus teleespectadores incautos com promessas mirabolantes de bênçãos e milagres extraordinários com o intuito de extorquir-lhes altas somas de dinheiro para alcançar seus objetivos mais escusos? Não é este o evangelho dos cifrões que permite aos hábeis manipuladores ter jatinhos, mansões faraônicas, haras com cavalos de raça, carrões turbinados e outros bibelôs que não são para o “bico” de qualquer mortal?!
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Pensem nestas coisas irmãos. Jesus poderia ter a melhor mansão que quisesse neste mundo, mas não tinha onde reclinar a cabeça. Poderia ter entrado em Jerusalém em um cavalo branco ou em uma biga ou carruagem romana. No entanto, fez sua entrada triunfal em um jumentinho, cria de jumento, demonstrando que o seu Reino não é como o reino deste mundo e, portanto, as motivações dos que vivem nele devem ser diferentes das motivações deste mundo vil.
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