Um outro deus

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Há um outro deus no mundo.

Ele é atraente, convidativo, sedutor e realiza muitos desejos.

Está em todas as religiões, e também no clube dos ateus.

E o pior é que precisamos dele para sobreviver.

Ele tem vários nomes, cores e valores.

Ele causa divisão entre pais e filhos, irmãos e amigos.

Uns têm muito, outros têm pouco, outros não têm nada, mas ninguém está satisfeito.

Esse deus é o dinheiro.

Para não sucumbir diante dele precisamos ter a mente voltada para Cristo.

Mesmo sabendo que quando morrermos nada levaremos, continuamos a correr atrás deste deus.

Ele é o combustível da corrupção.

Para escapar do seu domínio é preciso seguir alguns conselhos práticos:

Não ajuntar tesouros na terra (Mt 6.19).

Contentar-se com o salário ganho (Lc 3.14).

Contentar-se se tiver somente sustento e com que se cobrir (1 Tm 6.8).

Não ambicionar coisas altas, mas acomodar-se ás humildes (Rm 12.16).

E principalmente amar ao próximo como a nós mesmos (Lc 10.27).

Fácil? Claro que não.

Mesmo sabendo que Jesus disse que nós temos mais valor do que as aves do céu, que nem semeiam nem segam e nem ajuntam em celeiros, são elas que parecem confiar mais em Deus do que nós.

Não podemos esquecer que Deus prometeu suprir todas as nossas necessidades e não nossos desejos (Mt 6.33).

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Opinião do leitor