Palavra do leitor
- 20 de agosto de 2011
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Resenha histórica do evangelho no Brasil
As placas e CNPJ das denominações, não são passaporte para o Céu. Precisamos entender que a igreja não é uma religião, tão pouco judaísmo, muito menos uma denominação e menos ainda, uma seita ou um grupo social. E sim, o Corpo Cristo, formado por todos aqueles que o aceitam como Salvador e Senhor de suas vidas, vivendo o hoje, como se Cristo estivesse voltando.
A história do evangelho no Brasil, não está limitada nos cem anos do pentecostes (como muitos pensam), e sim, remonta uma data bem significativa. Temos noticia de pessoas evangélicas pelo menos desde 1530. Viveu em São Vicente, Estado de São Paulo, um escrivão chamado Heliodoro Hessus, filho de Eobano Hessus, amigo de Martinho Lutero. Tal noticia é do padre José de Anchieta que relata ter encontrado em São Vicente defensores das idéias luteranas.
Sabe-se também, que o vice-almirante francês Nicolas Durand de Villegaignon, com o apoio do almirante Gaspar de Coligney, conseguiu com o rei da França Henrique II, navios equipados com alimentos e artilharia, e partiu para a nova terra descoberta, o Brasil. Durante a viagem, a expedição quase fracassa devida uma grande conspiração. Informado do parcial fracasso, o almirante Coligney, arregimentou e chefiou a segunda expedição com 300 homens e mais 3 navios. Entre os tripulantes 14 cristãos de renome e dois pastores: Pierre Richier e Guilhaume. Depois de quatro meses de viagem, a expedição chegou ao Rio de Janeiro no dia 7 de março de 1557 e o desembarque deu-se no dia 10, quando foi celebrado o primeiro culto em terras brasileiras. Celebrado pelo Pr. Pierre Richier, que pregou no Salmo 27.4: e o Salmo 5, foi entoado. Onze dias depois, no dia 21 de março de 1557, domingo, foi organizada a primeira igreja evangélica no Brasil, quando também, foi celebrada a primeira Ceia.
Villegaignon foi o primeiro a participar da Santa Ceia, mas também o primeiro a desencadear perseguição contra cristãos evangélicos no Brasil. Como não passava de um aventureiro, quis explorar o fervor religioso dos crentes em proveito de sua empresa, não alcançando o seu objetivo, expulsou-os do forte, enviando-os de volta à França, com uma carta contendo falsas acusações contra os crentes. Entre os repatriados, estavam os pastores Bourdon, Bordel e Verneuil os primeiros martes da fé nesta parte do mundo. Villegaignon se declarou contra a igreja evangélica, porém, os pastores, se negaram a apostatar, mas permanecer em sua vigorosa Confissão de fé no Eterno Cristo, por isso foram estrangulados e lançados do alto dum rochedo às águas da Guanabara, isto em 9 de fevereiro de 1558.
A história da expedição e da execução dos mártires foi escrita por um expedicionário chamado de João de Lery e publicado em 1578 sob o título “Histoire d’um Voyage fait em lá terre du Brasil”. Será que isso não nos comove a amar este belo País e orar pelos nossos irmãos pátrios que morrem a cada dia? Há se o nosso coração se apiedasse e estivesse cheio de compaixão pelo Brasil, como Jeremias, por Jerusalém; e Jesus pelo os pecadores! (Lm 2.11,12).
Assim o evangelho foi sendo disseminado em nossa pátria. Cada novo decidido ia pelos mais distantes lugares levando as Boas Novas de salvação em Cristo Jesus. Congregações de várias denominações eram organizadas pelos desbravadores evangélicos e Deus era glorificado. Com o fim da religião oficial no Brasil em 1891, a igreja evangélica clandestina entra na legalidade. Em 1911, dois missionários suecos chegam em Belém-Pa com o ensino pentecostal e fundaram a Assembléia de Deus no Brasil, despertando ainda mais o fervor do povo brasileiro. De 1911 a 1945, surgiram outras denominações pentecostais e dos anos setenta pra cá, os neopentecostais. Em cem anos, a Assembléia de Deus tem 3,5 mil Templos e 3,5 milhões de adeptos. Já a Mundial do Poder de Deus, em doze anos, possui três mil Templos e 4,5 milhões de adeptos. Dados da Revista IstoÉ de 02.02 2011. Quem está crescendo mais? Tire suas conclusões.
Acredito que os cristãos evangélicos precisam ser uma combinação de esforços individuais, como os crentes primitivos que iam de casa em casa, anunciando a salvação. E não cada um querendo ser a maior denominação, puxando brasas somente para sua sardinha. Isso atrofia o trabalho do evangelho e entristece o Eterno.
Que tenhamos uma mente cristocêntrica e nunca religiosa ou denominacional
MCM-MISSÃO CRISTO É O MESMO ORANDO PELO BRASIL E POVOS DOS PAISES PERSEGUIDOS.
A história do evangelho no Brasil, não está limitada nos cem anos do pentecostes (como muitos pensam), e sim, remonta uma data bem significativa. Temos noticia de pessoas evangélicas pelo menos desde 1530. Viveu em São Vicente, Estado de São Paulo, um escrivão chamado Heliodoro Hessus, filho de Eobano Hessus, amigo de Martinho Lutero. Tal noticia é do padre José de Anchieta que relata ter encontrado em São Vicente defensores das idéias luteranas.
Sabe-se também, que o vice-almirante francês Nicolas Durand de Villegaignon, com o apoio do almirante Gaspar de Coligney, conseguiu com o rei da França Henrique II, navios equipados com alimentos e artilharia, e partiu para a nova terra descoberta, o Brasil. Durante a viagem, a expedição quase fracassa devida uma grande conspiração. Informado do parcial fracasso, o almirante Coligney, arregimentou e chefiou a segunda expedição com 300 homens e mais 3 navios. Entre os tripulantes 14 cristãos de renome e dois pastores: Pierre Richier e Guilhaume. Depois de quatro meses de viagem, a expedição chegou ao Rio de Janeiro no dia 7 de março de 1557 e o desembarque deu-se no dia 10, quando foi celebrado o primeiro culto em terras brasileiras. Celebrado pelo Pr. Pierre Richier, que pregou no Salmo 27.4: e o Salmo 5, foi entoado. Onze dias depois, no dia 21 de março de 1557, domingo, foi organizada a primeira igreja evangélica no Brasil, quando também, foi celebrada a primeira Ceia.
Villegaignon foi o primeiro a participar da Santa Ceia, mas também o primeiro a desencadear perseguição contra cristãos evangélicos no Brasil. Como não passava de um aventureiro, quis explorar o fervor religioso dos crentes em proveito de sua empresa, não alcançando o seu objetivo, expulsou-os do forte, enviando-os de volta à França, com uma carta contendo falsas acusações contra os crentes. Entre os repatriados, estavam os pastores Bourdon, Bordel e Verneuil os primeiros martes da fé nesta parte do mundo. Villegaignon se declarou contra a igreja evangélica, porém, os pastores, se negaram a apostatar, mas permanecer em sua vigorosa Confissão de fé no Eterno Cristo, por isso foram estrangulados e lançados do alto dum rochedo às águas da Guanabara, isto em 9 de fevereiro de 1558.
A história da expedição e da execução dos mártires foi escrita por um expedicionário chamado de João de Lery e publicado em 1578 sob o título “Histoire d’um Voyage fait em lá terre du Brasil”. Será que isso não nos comove a amar este belo País e orar pelos nossos irmãos pátrios que morrem a cada dia? Há se o nosso coração se apiedasse e estivesse cheio de compaixão pelo Brasil, como Jeremias, por Jerusalém; e Jesus pelo os pecadores! (Lm 2.11,12).
Assim o evangelho foi sendo disseminado em nossa pátria. Cada novo decidido ia pelos mais distantes lugares levando as Boas Novas de salvação em Cristo Jesus. Congregações de várias denominações eram organizadas pelos desbravadores evangélicos e Deus era glorificado. Com o fim da religião oficial no Brasil em 1891, a igreja evangélica clandestina entra na legalidade. Em 1911, dois missionários suecos chegam em Belém-Pa com o ensino pentecostal e fundaram a Assembléia de Deus no Brasil, despertando ainda mais o fervor do povo brasileiro. De 1911 a 1945, surgiram outras denominações pentecostais e dos anos setenta pra cá, os neopentecostais. Em cem anos, a Assembléia de Deus tem 3,5 mil Templos e 3,5 milhões de adeptos. Já a Mundial do Poder de Deus, em doze anos, possui três mil Templos e 4,5 milhões de adeptos. Dados da Revista IstoÉ de 02.02 2011. Quem está crescendo mais? Tire suas conclusões.
Acredito que os cristãos evangélicos precisam ser uma combinação de esforços individuais, como os crentes primitivos que iam de casa em casa, anunciando a salvação. E não cada um querendo ser a maior denominação, puxando brasas somente para sua sardinha. Isso atrofia o trabalho do evangelho e entristece o Eterno.
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