Palavra do leitor
- 02 de janeiro de 2008
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Reformulando sem pretensões
Convivendo no meio evangélico aprendi facilmente demonizar coisas e pessoas, assim como sacralizar o que fosse conveniente. Ali, o conceito de sagrado e profano é retrógrado e bem peculiar ao ambiente da idade média, evocando constantemente o medo e a culpa. O clero define com muita sutileza o que é sagrado e profano, aterrorizando meio mundo de fiéis que não sabem distinguir entre a mão direita e a esquerda.
Mas, quero reformular minha fé, e para isso é necessário lembrar as palavras de Paul Tillich, quando ele diz que a Onipresença de Deus supera o dualismo do sagrado e profano criado pelos seres que dogmatizam com leviandade a fé e encurrala mentes e corações a um estilo de vida opressor. Quero aprender a enxergar o próximo sem o preconceito da religião.
Convivendo ainda nesse meio, vi que o evangelho é tratado como mero instrumento do capital, do interesse no lucro, na gordura das ovelhas. É uma negociata sem fim, não existe nada mais rentável para eles do que o mercado do evangelho. Pessoas são números e oportunidades.
Mas, quero reformular minha fé, e para isso é necessário lembrar as palavras do apóstolo Paulo, este sim 'apóstolo', que com mais alguns e ao contrário de muitos, não negociavam a palavra de Deus, entretanto viviam e proclamavam essa palavra por amor a Deus e ao próximo, sem barganhas e sem segundas intenções.
Eu poderia falar também sobre o sentimento narcisista presente nesses ambientes eclesiásticos... de outro modo, quero reformular minha fé sem pretensões, e por isso quero falar daqui pra frente somente do que me traz vida, quero falar sobre o altruísmo da fé e da galhardia do evangelho. Quero falar de um Deus que ama, perdoa e liberta.
Não quero estacionar no caminho e nem quero propósitos para viver. Chega de visões e invenções, estou contente com o que Deus já revelou, a Criação de Deus me deixa extasiado. Não preciso de mantra-gospel, nem de sermões hipnóticos, pois ao som do mar e à luz do céu profundo descanso a minha alma.
Por fim, quero aprender a orar como o salmista Davi, e sem pretensões clamar:
1- Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim
2- Pelo contrário, tenho feito acalmar e sossegar a minha alma; qual criança desmamada sobre o seio de sua mãe, qual criança desmamada está a minha alma para comigo.
Mas, quero reformular minha fé, e para isso é necessário lembrar as palavras de Paul Tillich, quando ele diz que a Onipresença de Deus supera o dualismo do sagrado e profano criado pelos seres que dogmatizam com leviandade a fé e encurrala mentes e corações a um estilo de vida opressor. Quero aprender a enxergar o próximo sem o preconceito da religião.
Convivendo ainda nesse meio, vi que o evangelho é tratado como mero instrumento do capital, do interesse no lucro, na gordura das ovelhas. É uma negociata sem fim, não existe nada mais rentável para eles do que o mercado do evangelho. Pessoas são números e oportunidades.
Mas, quero reformular minha fé, e para isso é necessário lembrar as palavras do apóstolo Paulo, este sim 'apóstolo', que com mais alguns e ao contrário de muitos, não negociavam a palavra de Deus, entretanto viviam e proclamavam essa palavra por amor a Deus e ao próximo, sem barganhas e sem segundas intenções.
Eu poderia falar também sobre o sentimento narcisista presente nesses ambientes eclesiásticos... de outro modo, quero reformular minha fé sem pretensões, e por isso quero falar daqui pra frente somente do que me traz vida, quero falar sobre o altruísmo da fé e da galhardia do evangelho. Quero falar de um Deus que ama, perdoa e liberta.
Não quero estacionar no caminho e nem quero propósitos para viver. Chega de visões e invenções, estou contente com o que Deus já revelou, a Criação de Deus me deixa extasiado. Não preciso de mantra-gospel, nem de sermões hipnóticos, pois ao som do mar e à luz do céu profundo descanso a minha alma.
Por fim, quero aprender a orar como o salmista Davi, e sem pretensões clamar:
1- Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim
2- Pelo contrário, tenho feito acalmar e sossegar a minha alma; qual criança desmamada sobre o seio de sua mãe, qual criança desmamada está a minha alma para comigo.
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