Palavra do leitor
- 30 de setembro de 2013
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Quando a crise nos atinge
De tempos em tempos ouvimos falar de crise, e todos nós nos sentimos afetados por ela, em maior ou menor grau. Como cristãos, buscamos uma resposta bíblica para entender e lidar com a situação. Nada melhor que essa atitude.
Lendo a história do povo de Deus na Palavra, vemos inúmeras crises pelas quais Israel passou. Quando este povo era apenas uma família, a crise já batia à porta. Jacó estava em Canaã com a família, quando uma grande fome atingiu a terra. Nesse tempo, José, um de seus filhos, era governador do Egito, e Deus o usou para trazer sustento e abrigo a toda a família.
O povo cresceu em número, saiu do Egito, voltou para Canaã, e ao longo dos séculos seguintes viveu períodos onde se alternaram a paz e a guerra, a abundância e a fome, a tranquilidade e a angústia, a calmaria e o desespero.
Quando a crise nos atinge, é difícil aceitarmos a situação e entendermos que Deus tem um propósito nisso. Às vezes, parece que nem mesmo a Palavra de Deus tem a resposta para o que estamos vivendo, por mais que busquemos. Tentamos colocar em prática tudo o que ouvimos e cremos que possa nos trazer algum alívio. Oramos, jejuamos, clamamos, pulamos, proclamamos a Palavra e tudo o mais.
Olhamos para trás e tentamos ver onde falhamos, onde pecamos, onde desobedecemos a Deus, buscando uma explicação para o mal que estamos enfrentando. É realmente verdade que o pecado, a desobediência a Deus, traz consequências para a nossa vida e nos priva da benção divina. Mas há momentos em que até mesmo isso parece não fazer sentido, quando já confessamos a Deus com um coração arrependido todos os nossos pecados e sabemos que já recebemos dele o perdão.
Pensamos em Jó, Daniel, seus amigos, Elias, Paulo e tantos outros que, mesmo sendo fiéis a Deus, enfrentaram lutas e provações que em princípio pareciam sem razão.
É aí que temos que entender os princípios da graça e do amor de Deus. Nosso Pai governa sobre todas as coisas e inclusive permite que passemos por muitas situações difíceis, pois ele sempre tem em vista a eternidade e não apenas o momento particular que estamos vivendo.
Quando as coisas não ocorrem da maneira como planejamos, então só nos restam duas alternativas: buscarmos no homem a solução ou buscarmos em Deus.
Buscar no homem significa crermos que nós mesmos ou alguma outra pessoa tem a solução. É crermos que somos muito bons, bem capacitados, ou então crermos que na face da Terra há alguém que pode resolver nossa situação, seja porque essa pessoa é alguém influente, ou porque é alguém em quem confiamos muito, ou porque é alguém que nos prometeu uma solução ou uma pessoa muito espiritual ou alguma outra razão.
A segunda alternativa é buscarmos em Deus a solução, que é a única que nos traz a certeza da vitória. É quando, a cada manhã, no momento em que acordamos, dizemos com toda a nossa sinceridade: “Pai, a minha vida depende inteiramente de ti. Toma conta dela por mim. Eu não sei o que é melhor para mim, mas o Senhor sabe. Então dirige os meus passos e eu confio em ti.”
Deus é bom, mesmo quando as situações nos são adversas. É justamente aí que ele pode nos mostrar ainda mais seu amor e graça. Quando ele deixa de ser para nós um Deus distante, impessoal, quase incomunicável e passa a ser o nosso Deus, o meus Deus, o meu Pai, próximo, pessoal, aquele com quem posso falar a todo o instante, sabendo que me ouve e me responde. Quando posso depositar nele, de verdade, a minha confiança.
Conta-se que um cristão estava escalando uma montanha bem alta, muito íngreme, quando de repente perdeu o equilíbrio e tudo o que conseguiu foi se agarrar a um galho com as mãos. Nesse momento, o cristão fechou os olhos e pediu um livramento a Deus. Em seguida, abriu os olhos e viu um enorme anjo nos ares, olhando para ele e de braços cruzados. O cristão então gritou para o anjo: “Você não vê que estou quase caindo, que não aguento mais me segurar no galho? Faça alguma coisa.” O anjo lhe respondeu: “Você quer que eu o ajude? É simples. Solte o galho.”
Deus quer que aprendamos a confiar única e exclusivamente nele. O salmista disse: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1-2). Diante de qualquer situação que enfrentemos, fácil ou difícil, simples ou complexa, aparentemente possível ou impossível, devemos em primeiro lugar buscar em Deus a direção, a solução e a resposta. Ele muitas vezes usa outras pessoas para nos trazer livramento. Mas temos que entender e crer que tudo vem dele, é fruto da sua graça e não mérito nosso.
Nada ele faz em nós ou através de nós por causa da nossa capacidade ou talento, mas sim por sua graça e misericórdia. Paulo, o maior apóstolo da história da Igreja, reconheceu isto e disse: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).
A Deus seja toda a glória!
Lendo a história do povo de Deus na Palavra, vemos inúmeras crises pelas quais Israel passou. Quando este povo era apenas uma família, a crise já batia à porta. Jacó estava em Canaã com a família, quando uma grande fome atingiu a terra. Nesse tempo, José, um de seus filhos, era governador do Egito, e Deus o usou para trazer sustento e abrigo a toda a família.
O povo cresceu em número, saiu do Egito, voltou para Canaã, e ao longo dos séculos seguintes viveu períodos onde se alternaram a paz e a guerra, a abundância e a fome, a tranquilidade e a angústia, a calmaria e o desespero.
Quando a crise nos atinge, é difícil aceitarmos a situação e entendermos que Deus tem um propósito nisso. Às vezes, parece que nem mesmo a Palavra de Deus tem a resposta para o que estamos vivendo, por mais que busquemos. Tentamos colocar em prática tudo o que ouvimos e cremos que possa nos trazer algum alívio. Oramos, jejuamos, clamamos, pulamos, proclamamos a Palavra e tudo o mais.
Olhamos para trás e tentamos ver onde falhamos, onde pecamos, onde desobedecemos a Deus, buscando uma explicação para o mal que estamos enfrentando. É realmente verdade que o pecado, a desobediência a Deus, traz consequências para a nossa vida e nos priva da benção divina. Mas há momentos em que até mesmo isso parece não fazer sentido, quando já confessamos a Deus com um coração arrependido todos os nossos pecados e sabemos que já recebemos dele o perdão.
Pensamos em Jó, Daniel, seus amigos, Elias, Paulo e tantos outros que, mesmo sendo fiéis a Deus, enfrentaram lutas e provações que em princípio pareciam sem razão.
É aí que temos que entender os princípios da graça e do amor de Deus. Nosso Pai governa sobre todas as coisas e inclusive permite que passemos por muitas situações difíceis, pois ele sempre tem em vista a eternidade e não apenas o momento particular que estamos vivendo.
Quando as coisas não ocorrem da maneira como planejamos, então só nos restam duas alternativas: buscarmos no homem a solução ou buscarmos em Deus.
Buscar no homem significa crermos que nós mesmos ou alguma outra pessoa tem a solução. É crermos que somos muito bons, bem capacitados, ou então crermos que na face da Terra há alguém que pode resolver nossa situação, seja porque essa pessoa é alguém influente, ou porque é alguém em quem confiamos muito, ou porque é alguém que nos prometeu uma solução ou uma pessoa muito espiritual ou alguma outra razão.
A segunda alternativa é buscarmos em Deus a solução, que é a única que nos traz a certeza da vitória. É quando, a cada manhã, no momento em que acordamos, dizemos com toda a nossa sinceridade: “Pai, a minha vida depende inteiramente de ti. Toma conta dela por mim. Eu não sei o que é melhor para mim, mas o Senhor sabe. Então dirige os meus passos e eu confio em ti.”
Deus é bom, mesmo quando as situações nos são adversas. É justamente aí que ele pode nos mostrar ainda mais seu amor e graça. Quando ele deixa de ser para nós um Deus distante, impessoal, quase incomunicável e passa a ser o nosso Deus, o meus Deus, o meu Pai, próximo, pessoal, aquele com quem posso falar a todo o instante, sabendo que me ouve e me responde. Quando posso depositar nele, de verdade, a minha confiança.
Conta-se que um cristão estava escalando uma montanha bem alta, muito íngreme, quando de repente perdeu o equilíbrio e tudo o que conseguiu foi se agarrar a um galho com as mãos. Nesse momento, o cristão fechou os olhos e pediu um livramento a Deus. Em seguida, abriu os olhos e viu um enorme anjo nos ares, olhando para ele e de braços cruzados. O cristão então gritou para o anjo: “Você não vê que estou quase caindo, que não aguento mais me segurar no galho? Faça alguma coisa.” O anjo lhe respondeu: “Você quer que eu o ajude? É simples. Solte o galho.”
Deus quer que aprendamos a confiar única e exclusivamente nele. O salmista disse: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1-2). Diante de qualquer situação que enfrentemos, fácil ou difícil, simples ou complexa, aparentemente possível ou impossível, devemos em primeiro lugar buscar em Deus a direção, a solução e a resposta. Ele muitas vezes usa outras pessoas para nos trazer livramento. Mas temos que entender e crer que tudo vem dele, é fruto da sua graça e não mérito nosso.
Nada ele faz em nós ou através de nós por causa da nossa capacidade ou talento, mas sim por sua graça e misericórdia. Paulo, o maior apóstolo da história da Igreja, reconheceu isto e disse: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).
A Deus seja toda a glória!
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