Palavra do leitor
- 13 de outubro de 2022
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Povo meu, tire todos os atavios!
"Porquanto o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, ao pé do monte Horebe." Êxodo 33:5-6
Coloquem-se numa postura de penitência, para que conforme a humilhação de vocês, decida a medida da minha punição. Esta ameaça de Deus a Israel, refere-se a adoração ao bezerro de ouro (êxodos 32), com a consequente quebra da aliança do Senhor e a promessa de retirada da sua presença do meio do povo. Assim foi lhes desvendado o mistério: a força da presença de Deus só poderia ser uma bênção para eles se mantivessem a obediência aos mandamentos, ao contrário, a desobediência revelaria se em "fogo consumidor", cujas consequências resultariam em mortes e destruição. Então, Deus mostra-lhes que a severidade dos seus castigos eram necessários para o próprio bem deles. O julgamento do alto restauraria o favor e misericórdia divinos.
Assim, o Senhor remove o tabernáculo para fora do arraial, envia um anjo para cumprir a promessa de conduzir a nação pelo deserto e mostra o desagrado celestial para com eles.
A verdade é que todo "remédio amargo" tem o seu benefício. A mensagem aparentemente desanimadora fez descer não mais o braço final do juízo, antes muito mais as maravilhas da sua graça. E "Ouvindo o povo estas duras palavras, pôs-se a chorar e cada um tirou os seus enfeites." Todos tiraram os ornamentos das vestes de alegria e festividade e vestiram-se de roupas de sacos em tons de melancolia. Era o início do confessionário: em angústia e tristeza eles humilharam suas almas e em amargo luto se voltaram para a glória do santuário.
Não há castigo maior do que ser abandonado por Deus, ainda que não seja Ele que nos afasta da sua presença e sim os nossos pecados. Sabemos que não podemos ser felizes se negligenciarmos o favor de Deus e a doçura da suas bênçãos, como diz Calvino, para esquecer as beneficências e dádivas do Senhor. Deus não se alegra com a morte do pecador, mas, sim, que o homem se arrependa profundamente das suas transgressões e, humilhados diante Dele, corram em direção à cruz para encontrar em Cristo alívio para os pecados. Quando transgredimos os mandamentos é preciso se vestir de uma triste vergonha e de um coração dilacerado para descobrir a profundidade do valor da obra redentora de Jesus no calvário.
Orações fervorosas repetidas sinceras podem reverter as sentenças divinas de juízo. Arrependimento e humilhação genuínos podem sobrepor a mão divina para manifestar sua presença no meio do seu povo. Ó quão santo e zeloso é o Senhor nosso Deus! O que seria de nós sem as misericórdias do Senhor? "Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã, grande é a sua fidelidade." Portanto, deixemos todo "atavio" (embaraços advindos do pecado) de lado e firmados em Cristo, nossa rocha inabalável, mesmo diante das tribulações da vida, repouse Nele toda nossa confiança e esperança futuras.
Coloquem-se numa postura de penitência, para que conforme a humilhação de vocês, decida a medida da minha punição. Esta ameaça de Deus a Israel, refere-se a adoração ao bezerro de ouro (êxodos 32), com a consequente quebra da aliança do Senhor e a promessa de retirada da sua presença do meio do povo. Assim foi lhes desvendado o mistério: a força da presença de Deus só poderia ser uma bênção para eles se mantivessem a obediência aos mandamentos, ao contrário, a desobediência revelaria se em "fogo consumidor", cujas consequências resultariam em mortes e destruição. Então, Deus mostra-lhes que a severidade dos seus castigos eram necessários para o próprio bem deles. O julgamento do alto restauraria o favor e misericórdia divinos.
Assim, o Senhor remove o tabernáculo para fora do arraial, envia um anjo para cumprir a promessa de conduzir a nação pelo deserto e mostra o desagrado celestial para com eles.
A verdade é que todo "remédio amargo" tem o seu benefício. A mensagem aparentemente desanimadora fez descer não mais o braço final do juízo, antes muito mais as maravilhas da sua graça. E "Ouvindo o povo estas duras palavras, pôs-se a chorar e cada um tirou os seus enfeites." Todos tiraram os ornamentos das vestes de alegria e festividade e vestiram-se de roupas de sacos em tons de melancolia. Era o início do confessionário: em angústia e tristeza eles humilharam suas almas e em amargo luto se voltaram para a glória do santuário.
Não há castigo maior do que ser abandonado por Deus, ainda que não seja Ele que nos afasta da sua presença e sim os nossos pecados. Sabemos que não podemos ser felizes se negligenciarmos o favor de Deus e a doçura da suas bênçãos, como diz Calvino, para esquecer as beneficências e dádivas do Senhor. Deus não se alegra com a morte do pecador, mas, sim, que o homem se arrependa profundamente das suas transgressões e, humilhados diante Dele, corram em direção à cruz para encontrar em Cristo alívio para os pecados. Quando transgredimos os mandamentos é preciso se vestir de uma triste vergonha e de um coração dilacerado para descobrir a profundidade do valor da obra redentora de Jesus no calvário.
Orações fervorosas repetidas sinceras podem reverter as sentenças divinas de juízo. Arrependimento e humilhação genuínos podem sobrepor a mão divina para manifestar sua presença no meio do seu povo. Ó quão santo e zeloso é o Senhor nosso Deus! O que seria de nós sem as misericórdias do Senhor? "Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã, grande é a sua fidelidade." Portanto, deixemos todo "atavio" (embaraços advindos do pecado) de lado e firmados em Cristo, nossa rocha inabalável, mesmo diante das tribulações da vida, repouse Nele toda nossa confiança e esperança futuras.
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