Palavra do leitor
- 01 de outubro de 2008
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Possuindo tudo, como não tendo nada
Ainda que os recursos e as riquezas do mundo, fossem repartidas em proporções ideais entre os habitantes do planeta, ainda que cada um tivesse um recanto decente
e condições adequadas de vida, ainda assim, tragicamente, permaneceria em cada coração, um imenso vazio.
Ansiedade e angústia não são sentimentos exclusivos dos excluídos. Povoa também,
e muitas vezes com maior intensidade, o coração dos mais favorecidos.
Enquanto alguns ainda alimentam a ilusão da satisfação consumista, muitos, tiveram os sonhos consumidos, pelo utopismo materialista da satisfação existencial.
O que pode nos libertar dos sentimentos que nos oprimem e enclausuram, é uma coisa que independe de recursos porque não está a venda, porque é de graça, porque é dom de Deus.
A “posse” de muitos hectares de terra, ou de algumas ilhas, ou de alguns milhões de dólares, que coloquem ao seu alcance toda materialidade do mundo, não podem satisfazer a gula, nem o apetite existencial do homem.
Para saciar o vazio da alma, é preciso infinitamente mais. Para saciar o vazio da alma,
é preciso possuir tudo.
É preciso possuir cada grão de areia, cada gota de orvalho, cada partícula d’água, cada floco de neve, todos os rios, todos os mares, todos os oceanos, todos os desertos, todos os vales e florestas, todos os montes, e todas as montanhas.
É preciso possuir os horizontes da criação, e aqui, reside um enigma da vida, a fronteira da existência no mistério da fé, ...possuindo tudo, como não tendo nada. ( II Coríntios 6:10)
Para que o necessário faça sentido em nossas vidas, precisamos possuir todas as coisas, e a única possibilidade de possuirmos todas as coisas, é, num êxodo espiritual,
retornarmos as terras de Deus, nosso Pai.
Enquanto no mundo não se encontra sentido para a existência, os que na liberdade do Espírito, atravessam a fronteira e entram nas terras do Pai, encontram na própria existência, o sentido da vida.
Esse é o mistério da simplicidade, que preenche o vazio existencial, e sacia o sentimento de miséria que se instalou na alma humana.
A existência é o sentido da vida, e, quando saciamos nossa ânsia de possuir, o conjunto das necessidades existenciais se torna prazerosamente simples, e, iluminados pela simplicidade, somos capacitados para o aproveitamento sadio e frutuosamente construtivo, dos recursos estabelecidos por Deus, para a preservação e a manutenção da vida.
Quando nascemos já havia a espécie animal, a espécie vegetal e os minerais. O milagre da reprodução das espécies, o tempo de semear e o tempo de colher.
Ao alcance da humanidade não apenas recursos animais, vegetais e minerais, mas, também dons intelectuais, capacidade e discernimento, para imaginar, desenvolver idéias, projetar e concretizar o aproveitamento desses recursos, que terão representatividade e valores compatíveis com a expressão de nossas vidas.
Se vivemos no “mundo”, por causa do egoísmo da carne, serão fonte de contendas,
desunião e sofrimento.
Se vivemos no reino do amor de Deus, por causa da solidariedade do espírito, fonte abençoada, para usufruto de todos.
Pois, assim como não foi estabelecida uma nascente d’água para cada homem, mas, as águas, seguindo o curso natural, saciam a sede de muitos, também, os frutos da terra, e os frutos do intelecto, precisam seguir o curso natural do princípio da preservação da vida.
Princípio divino, que precisa germinar e se enraizar nos corações, e nos sentimentos mais férteis de cada um, na abrangência de todas as perspectivas da existência.
Os recursos da existência são os mantimentos da vida, e, é impossível cultivarmos a vida, se colocarmos o coração na solidão das riquezas. Se desviarmos o coração,
do curso da fecundação divina, que flui para a vida.
A preservação da vida, é o princípio central do amor divino, e o homem, está no centro desse princípio.
e condições adequadas de vida, ainda assim, tragicamente, permaneceria em cada coração, um imenso vazio.
Ansiedade e angústia não são sentimentos exclusivos dos excluídos. Povoa também,
e muitas vezes com maior intensidade, o coração dos mais favorecidos.
Enquanto alguns ainda alimentam a ilusão da satisfação consumista, muitos, tiveram os sonhos consumidos, pelo utopismo materialista da satisfação existencial.
O que pode nos libertar dos sentimentos que nos oprimem e enclausuram, é uma coisa que independe de recursos porque não está a venda, porque é de graça, porque é dom de Deus.
A “posse” de muitos hectares de terra, ou de algumas ilhas, ou de alguns milhões de dólares, que coloquem ao seu alcance toda materialidade do mundo, não podem satisfazer a gula, nem o apetite existencial do homem.
Para saciar o vazio da alma, é preciso infinitamente mais. Para saciar o vazio da alma,
é preciso possuir tudo.
É preciso possuir cada grão de areia, cada gota de orvalho, cada partícula d’água, cada floco de neve, todos os rios, todos os mares, todos os oceanos, todos os desertos, todos os vales e florestas, todos os montes, e todas as montanhas.
É preciso possuir os horizontes da criação, e aqui, reside um enigma da vida, a fronteira da existência no mistério da fé, ...possuindo tudo, como não tendo nada. ( II Coríntios 6:10)
Para que o necessário faça sentido em nossas vidas, precisamos possuir todas as coisas, e a única possibilidade de possuirmos todas as coisas, é, num êxodo espiritual,
retornarmos as terras de Deus, nosso Pai.
Enquanto no mundo não se encontra sentido para a existência, os que na liberdade do Espírito, atravessam a fronteira e entram nas terras do Pai, encontram na própria existência, o sentido da vida.
Esse é o mistério da simplicidade, que preenche o vazio existencial, e sacia o sentimento de miséria que se instalou na alma humana.
A existência é o sentido da vida, e, quando saciamos nossa ânsia de possuir, o conjunto das necessidades existenciais se torna prazerosamente simples, e, iluminados pela simplicidade, somos capacitados para o aproveitamento sadio e frutuosamente construtivo, dos recursos estabelecidos por Deus, para a preservação e a manutenção da vida.
Quando nascemos já havia a espécie animal, a espécie vegetal e os minerais. O milagre da reprodução das espécies, o tempo de semear e o tempo de colher.
Ao alcance da humanidade não apenas recursos animais, vegetais e minerais, mas, também dons intelectuais, capacidade e discernimento, para imaginar, desenvolver idéias, projetar e concretizar o aproveitamento desses recursos, que terão representatividade e valores compatíveis com a expressão de nossas vidas.
Se vivemos no “mundo”, por causa do egoísmo da carne, serão fonte de contendas,
desunião e sofrimento.
Se vivemos no reino do amor de Deus, por causa da solidariedade do espírito, fonte abençoada, para usufruto de todos.
Pois, assim como não foi estabelecida uma nascente d’água para cada homem, mas, as águas, seguindo o curso natural, saciam a sede de muitos, também, os frutos da terra, e os frutos do intelecto, precisam seguir o curso natural do princípio da preservação da vida.
Princípio divino, que precisa germinar e se enraizar nos corações, e nos sentimentos mais férteis de cada um, na abrangência de todas as perspectivas da existência.
Os recursos da existência são os mantimentos da vida, e, é impossível cultivarmos a vida, se colocarmos o coração na solidão das riquezas. Se desviarmos o coração,
do curso da fecundação divina, que flui para a vida.
A preservação da vida, é o princípio central do amor divino, e o homem, está no centro desse princípio.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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