Palavra do leitor
- 23 de novembro de 2024
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Por que as pessoas não acreditam?
Então por que não o crestes? - Mateus 21:25
Um famoso filósofo do século passado ousou listar suas razões para não crer em Jesus:
1) "Não há razão por que o mundo não possa ter passado a existir sem causa nenhuma". Traduzindo ele diz: O mundo poderia existir sem uma causa. Ou seja, ele sempre existiu...
Sim, hipoteticamente sim. Hipoteticamente tudo é possível, basta imaginação. Ele mesmo diz "a ideia de que as coisas precisam obrigatoriamente ter um início na verdade se deve à pobreza da nossa imaginação". Mas a observação da realidade mostra que TUDO tem um início, uma causa. A ciência empírica aponta para um desenvolver contínuo das coisas, mudanças, que indicam relações de causa e efeito para tudo.
Negar isto, não é um argumento razoável. É simplesmente só reafirmar a própria descrença: Não creio em um Deus (Criador) porque não creio em um Criador (Deus).
2) Ele tenta refutar outra lógica. A que diz que por existir leis (ordem) na natureza, há um criador delas. Esta sua descrença segue padrão idêntico à anterior: "Se houvesse uma razão [maior do que Deus] para as leis que Deus estabeleceu, então o próprio Deus estaria sujeito" a essas leis e não seria Deus. E se não houvesse tal razão [maior do que Deus], então não existiria razão nenhuma para nada.
Parafraseando sua falácia anterior: As leis (a ordem) poderiam existir sem uma causa. Ou seja, elas sempre existiram... A novidade aqui é que ele sugere que elas poderiam também nunca terem existido... seriam puro fruto de convenções humanas.
De novo, ele simplesmente só reafirma a própria descrença: Não creio no Deus da ordem porque não creio em uma ordem de Deus.
3) Vou citar o Argumento Moral sem entrar em detalhes pois segue novamente os mesmos padrões anteriores: As leis (morais) poderiam existir (ou não) sem uma causa (Deus). Ele não crê no Deus da moral porque não crê na moral de Deus.
Agora vejamos suas "razões" porque ele não crê em Jesus: a) O caráter de Cristo; b) Defeitos em seus Ensinamentos; e c) o Problema Moral.
a) Quando ele fala do caráter de Cristo, ele basicamente toma máximas de Jesus e quer interpretá-las a seu modo. Ele as distorce e conclui que são ensinamentos não praticáveis. Por exemplo, o "oferecer a outra face" ou o "não julgar".
Certamente esses são ensinos controversos.
Eu, particularmente, tenho aprendido que são máximas a serem usadas em situações específicas e não podem ser generalizadas. E que mesmo em situações específicas, só são praticáveis com o auxílio divino.
Assim elas não diminuem em nada o caráter de Cristo, pelo contrário, só elevam o nível de seus padrões comportamentais.
b) Quando ele apela para "os defeitos dos ensinamentos", ele sugere que Cristo enganou as pessoas pregando que voltaria logo no primeiro século. Ele cita, por exemplo, "não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem".
Mateus escreveu o Evangelho algum tempo depois que essas palavras foram ditas, e ele sabia que o Senhor não havia retornado; ele não pode ter querido dizer que o faria. De fato, os discípulos retornaram daquela missão antes mesmo de Jesus morrer e ressuscitar. Será que eles tinham percorrido todas as cidades de Israel?
Se por um lado a igreja sempre viveu sob a expectativa de uma vinda iminente de Cristo; por outro, ela sempre pregou que há uma tarefa a ser cumprida: "E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim". A missão de pregar pelo mundo segue até os dias de hoje, incluindo pregar a todo Israel.
c) Por fim, ele diz que o que o impede de crer em Jesus é "um defeito muito sério em relação ao caráter moral de Cristo: o fato de ele acreditar no inferno". Ele aceita que o mal, as desgraças e injustiças não recebam uma devida pena máxima e definitiva. Ele vê, todavia, nessa penalidade uma imoralidade.
O problema é que pior do que um (justo e moral) inferno é um (injusto e imoral) inferno que se desdobra pelo mundo afora ao longo dos séculos.
Semelhante àquele filósofo, os líderes religiosos do tempo de Jesus não queriam se submeter à autoridade nem de Jesus, nem de João Batista e, portanto, nem de Deus. Eles queriam preservar suas liberdades sem a devida responsabilidade, exercendo assim, mera arbitrariedade.
Ou seja, não crendo, perderiam, eles mesmos, a própria credibilidade.
Quem não crê em Deus e em seu Filho padece de sério problema moral. "Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas" (João 3:20).
Um famoso filósofo do século passado ousou listar suas razões para não crer em Jesus:
1) "Não há razão por que o mundo não possa ter passado a existir sem causa nenhuma". Traduzindo ele diz: O mundo poderia existir sem uma causa. Ou seja, ele sempre existiu...
Sim, hipoteticamente sim. Hipoteticamente tudo é possível, basta imaginação. Ele mesmo diz "a ideia de que as coisas precisam obrigatoriamente ter um início na verdade se deve à pobreza da nossa imaginação". Mas a observação da realidade mostra que TUDO tem um início, uma causa. A ciência empírica aponta para um desenvolver contínuo das coisas, mudanças, que indicam relações de causa e efeito para tudo.
Negar isto, não é um argumento razoável. É simplesmente só reafirmar a própria descrença: Não creio em um Deus (Criador) porque não creio em um Criador (Deus).
2) Ele tenta refutar outra lógica. A que diz que por existir leis (ordem) na natureza, há um criador delas. Esta sua descrença segue padrão idêntico à anterior: "Se houvesse uma razão [maior do que Deus] para as leis que Deus estabeleceu, então o próprio Deus estaria sujeito" a essas leis e não seria Deus. E se não houvesse tal razão [maior do que Deus], então não existiria razão nenhuma para nada.
Parafraseando sua falácia anterior: As leis (a ordem) poderiam existir sem uma causa. Ou seja, elas sempre existiram... A novidade aqui é que ele sugere que elas poderiam também nunca terem existido... seriam puro fruto de convenções humanas.
De novo, ele simplesmente só reafirma a própria descrença: Não creio no Deus da ordem porque não creio em uma ordem de Deus.
3) Vou citar o Argumento Moral sem entrar em detalhes pois segue novamente os mesmos padrões anteriores: As leis (morais) poderiam existir (ou não) sem uma causa (Deus). Ele não crê no Deus da moral porque não crê na moral de Deus.
Agora vejamos suas "razões" porque ele não crê em Jesus: a) O caráter de Cristo; b) Defeitos em seus Ensinamentos; e c) o Problema Moral.
a) Quando ele fala do caráter de Cristo, ele basicamente toma máximas de Jesus e quer interpretá-las a seu modo. Ele as distorce e conclui que são ensinamentos não praticáveis. Por exemplo, o "oferecer a outra face" ou o "não julgar".
Certamente esses são ensinos controversos.
Eu, particularmente, tenho aprendido que são máximas a serem usadas em situações específicas e não podem ser generalizadas. E que mesmo em situações específicas, só são praticáveis com o auxílio divino.
Assim elas não diminuem em nada o caráter de Cristo, pelo contrário, só elevam o nível de seus padrões comportamentais.
b) Quando ele apela para "os defeitos dos ensinamentos", ele sugere que Cristo enganou as pessoas pregando que voltaria logo no primeiro século. Ele cita, por exemplo, "não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem".
Mateus escreveu o Evangelho algum tempo depois que essas palavras foram ditas, e ele sabia que o Senhor não havia retornado; ele não pode ter querido dizer que o faria. De fato, os discípulos retornaram daquela missão antes mesmo de Jesus morrer e ressuscitar. Será que eles tinham percorrido todas as cidades de Israel?
Se por um lado a igreja sempre viveu sob a expectativa de uma vinda iminente de Cristo; por outro, ela sempre pregou que há uma tarefa a ser cumprida: "E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim". A missão de pregar pelo mundo segue até os dias de hoje, incluindo pregar a todo Israel.
c) Por fim, ele diz que o que o impede de crer em Jesus é "um defeito muito sério em relação ao caráter moral de Cristo: o fato de ele acreditar no inferno". Ele aceita que o mal, as desgraças e injustiças não recebam uma devida pena máxima e definitiva. Ele vê, todavia, nessa penalidade uma imoralidade.
O problema é que pior do que um (justo e moral) inferno é um (injusto e imoral) inferno que se desdobra pelo mundo afora ao longo dos séculos.
Semelhante àquele filósofo, os líderes religiosos do tempo de Jesus não queriam se submeter à autoridade nem de Jesus, nem de João Batista e, portanto, nem de Deus. Eles queriam preservar suas liberdades sem a devida responsabilidade, exercendo assim, mera arbitrariedade.
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