Pessoa de oração

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Infelizmente, temos impregnado dentro de nós, a cultura de que oração é fazer pedidos a Deus e que pessoa de oração é aquela que não apenas ora, mas aquela que tem os seus pedidos atendidos. Não é condenável essa expectativa de receber respostas aos pedidos feitos a Deus. O problema é reduzir a nossa vida de oração apenas a isso: pedir e receber. É como se tratássemos Deus como um despachante celestial, que tem critérios pré-definidos e um gabarito já pronto, onde as respostas seriam: sim, não ou espere.

É bem certo que Deus estabeleceu alguns padrões para termos as nossas orações respondidas, tais como: ter fé, humildade, orar em nome de Jesus, etc. Orar em nome de Jesus é fazer ao Pai orações que Jesus faria. Há mistérios na oração que ainda não entendemos, que escapam à nossa compreensão. Orar não é convencer Deus a mudar de opinião. Orar é entregar a Deus os nossos problemas e não dizermos a Ele como resolvê-los, pois Ele sabe o que é melhor para nós, e a maneira certa de fazer. Isso é confiança!

No Salmo 37, Davi está abrindo mão do controle para entregar tudo nas mãos de Deus. Davi assume uma condição passiva, pois sabe que Deus estará cuidando de tudo.
Se você está ansioso com alguma coisa, então ore a Deus e descanse no seu poder e na sua providência. O que tem te roubado o sono? Apresente diante de Deus e descanse! Querido irmão, entenda isso: “As necessidades do filho, são de responsabilidade do Pai.”

Santo Agostinho dizia: “Oh Deus, ajuda-me a fazer a tua vontade como se fosse a minha, para que faças a minha vontade como se fosse a tua.” Isso é um estado de intimidade, cumplicidade, envolvimento e parceria com Deus. Deus revela os seus segredos para aqueles que O temem (Sl. 25:14). Será que nos relacionamos com Deus a tal ponto que Ele conte para nós os seus segredos? Que assim seja. Que Deus nos abençoe!

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Opinião do leitor