Palavra do leitor
- 18 de outubro de 2024
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Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
OS 24 ANCIÃOS
Muito tem se discutido sobre quem seriam os 24 anciãos que aparecem em diversos capítulos do livro de apocalipse, como em: Ap 4:4; 5:8,14; 11:16 e 19:4, que estão sempre de vestes brancas e coroas de ouro na cabeça. Primeiramente quero argumentar que isso é uma figura de linguagem, assim como a maioria das referências do livro de apocalipse, onde além dessas, existem muitas outras figuras espalhadas por toda a bíblia. Segundo, que João pode até ter visto a imagem de pessoas idosas com coroas na cabeça, mas com certeza isso não significa literalmente que são 24 velhinhos de cabelos e barbas brancas vestidos de branco. Terceiro que não podem ser anjos, porque em lugar nenhum na bíblia anjos governam ou sentam-se em tronos.
Outra situação, do porquê não poderiam ser anjos, é que segundo os estudiosos, essa palavra "ancião", no grego, nunca é usada para se referir a anjos, apenas a homens, porque anjos não envelhecem. As vestimentas brancas também indicam que são pessoas, porque as vestes brancas simbolizam a justiça de Cristo imputadas para a salvação. Os cabelos brancos e a coroa representam a experiência e a autoridade para julgar. Até porque coroa nunca foi prometida a anjos, mas a vitoriosos, quem compete, a quem conquista a vitória, conforme foi prometida em Ap 2:10; 2Tm 4:8; Tg 1:12. Então, quem são os 24 anciãos que aparecem no livro do Apocalipse?
Não são os 12 patriarcas, filhos de Jacó, e os 12 discípulos de Jesus, como muitos imaginam, que somariam literalmente os 24 anciãos. Na verdade, esses 24 anciãos representam a totalidade dos salvos que estarão nos céus reinando com Cristo e prontos para julgar as nações, conforme Mt 19:28 e Lc 22:30, que fala que quem segue a Jesus, se sentará nos 12 tronos para julgar Israel. Sendo que dos 24 anciãos, 12 representam a totalidade dos salvos do Antigo Testamento, na figura das 12 tribos de Israel, e 12 representam a totalidade dos salvos do Novo Testamento, na figura dos 12 apóstolos. Ou seja, não são 24 pessoas, mas representa toda a igreja reinando com Cristo e julgando as nações. Embora, os 12 filhos de Jacó e os 12 apóstolos também estarão entre os 24 anciãos.
A BATALHA DO ARMAGEDOM
Uma outra questão muito discutida entre os irmãos é a batalha do Armagedom. Aquela em que muitos acreditam que haverá uma grande batalha no vale do Megido, lá em Israel. Uma batalha épica, que será física, campal, onde estará o anticristo e sua tropa de um lado, e Jesus do outro, com todos os seus eleitos lutando fisicamente uns contra os outros, em que o diabo estará com seus mísseis, aviões caças, bombas nucleares e Jesus com seus cavalos e suas espadas.
É claro que isso não pode ser uma realidade literal, como muitos imaginam que será, mas apenas uma figura baseada nas batalhas decisivas que ocorriam no monte megido, uma cidade que pertencia ao território do Israel antigo, como é relatado nas referências bíblicas Jz 5:19, 20; 2 Reis 9:27; 23:29. Um Deus que conforme Dn 2:45, é capaz de cortar uma pedra sem auxílio de mãos, esmiúça o ferro, o bronze, o barro, a prata e ouro com um sopro de sua boca, jamais necessitaria pegar em armas físicas para lutar, até porque as nossas armas são espirituais Ef 6:12.
Mas muitos questionarão: e os 200 milhões de soldados, conforme Ap 9:16 e Ap16:12 que passarão o rio Eufrates a pés enxutos quando ele secar e unir o oriente e o ocidente para essa tão esperada batalha? O que tenho a dizer, é que seria impossível uma logística de transporte, alimentação, equipamento e um local para congregar uma multidão do tamanho do Brasil em um único lugar, no mesmo instante para uma guerra. É lógico que isso é tudo figurado, basta usar o bom senso e o raciocínio lógico para saber que não será assim, e que a batalha do Armagedom é apenas um símbolo para mostrar a vitória do cordeiro sobre os seus inimigos quando ele julgar toda a terra e derramar a sua ira.
Cavalos e espadas, é uma imagem das batalhas que João conhecia do primeiro século. O que pode estar sendo prefigurado com essa imagem de 200 milhões de soldados, é uma guerra global, envolvendo todos os países, com soldados do mundo inteiro, em que essa guerra também afetará diretamente os cristãos que estarão na terra nesse tempo, ou milhares e milhares de demônios que estariam influenciando toda língua, raças, nações e seus exércitos contra o povo de Deus.
Enquanto que essa imagem do rio Eufrates secando, para passagem dos povos do oriente, pode estar simbolizando que o mundo todo, oriente e ocidente se unirão com suas novas leis e regras mundiais, para afrontar o Senhor Jesus com mais intensidade, para resistir ao evangelho, ir de encontro a palavra de Deus, contra a igreja, contra o Cristianismo. Tudo isso, na tentativa de exterminar de uma vez por toda a igreja da terra e toda a sua influência na vida das pessoas, para que seja implantada a sua própria religião única e global, mas que todos serão derrotados pelo Senhor com a sua vinda.
Muito tem se discutido sobre quem seriam os 24 anciãos que aparecem em diversos capítulos do livro de apocalipse, como em: Ap 4:4; 5:8,14; 11:16 e 19:4, que estão sempre de vestes brancas e coroas de ouro na cabeça. Primeiramente quero argumentar que isso é uma figura de linguagem, assim como a maioria das referências do livro de apocalipse, onde além dessas, existem muitas outras figuras espalhadas por toda a bíblia. Segundo, que João pode até ter visto a imagem de pessoas idosas com coroas na cabeça, mas com certeza isso não significa literalmente que são 24 velhinhos de cabelos e barbas brancas vestidos de branco. Terceiro que não podem ser anjos, porque em lugar nenhum na bíblia anjos governam ou sentam-se em tronos.
Outra situação, do porquê não poderiam ser anjos, é que segundo os estudiosos, essa palavra "ancião", no grego, nunca é usada para se referir a anjos, apenas a homens, porque anjos não envelhecem. As vestimentas brancas também indicam que são pessoas, porque as vestes brancas simbolizam a justiça de Cristo imputadas para a salvação. Os cabelos brancos e a coroa representam a experiência e a autoridade para julgar. Até porque coroa nunca foi prometida a anjos, mas a vitoriosos, quem compete, a quem conquista a vitória, conforme foi prometida em Ap 2:10; 2Tm 4:8; Tg 1:12. Então, quem são os 24 anciãos que aparecem no livro do Apocalipse?
Não são os 12 patriarcas, filhos de Jacó, e os 12 discípulos de Jesus, como muitos imaginam, que somariam literalmente os 24 anciãos. Na verdade, esses 24 anciãos representam a totalidade dos salvos que estarão nos céus reinando com Cristo e prontos para julgar as nações, conforme Mt 19:28 e Lc 22:30, que fala que quem segue a Jesus, se sentará nos 12 tronos para julgar Israel. Sendo que dos 24 anciãos, 12 representam a totalidade dos salvos do Antigo Testamento, na figura das 12 tribos de Israel, e 12 representam a totalidade dos salvos do Novo Testamento, na figura dos 12 apóstolos. Ou seja, não são 24 pessoas, mas representa toda a igreja reinando com Cristo e julgando as nações. Embora, os 12 filhos de Jacó e os 12 apóstolos também estarão entre os 24 anciãos.
A BATALHA DO ARMAGEDOM
Uma outra questão muito discutida entre os irmãos é a batalha do Armagedom. Aquela em que muitos acreditam que haverá uma grande batalha no vale do Megido, lá em Israel. Uma batalha épica, que será física, campal, onde estará o anticristo e sua tropa de um lado, e Jesus do outro, com todos os seus eleitos lutando fisicamente uns contra os outros, em que o diabo estará com seus mísseis, aviões caças, bombas nucleares e Jesus com seus cavalos e suas espadas.
É claro que isso não pode ser uma realidade literal, como muitos imaginam que será, mas apenas uma figura baseada nas batalhas decisivas que ocorriam no monte megido, uma cidade que pertencia ao território do Israel antigo, como é relatado nas referências bíblicas Jz 5:19, 20; 2 Reis 9:27; 23:29. Um Deus que conforme Dn 2:45, é capaz de cortar uma pedra sem auxílio de mãos, esmiúça o ferro, o bronze, o barro, a prata e ouro com um sopro de sua boca, jamais necessitaria pegar em armas físicas para lutar, até porque as nossas armas são espirituais Ef 6:12.
Mas muitos questionarão: e os 200 milhões de soldados, conforme Ap 9:16 e Ap16:12 que passarão o rio Eufrates a pés enxutos quando ele secar e unir o oriente e o ocidente para essa tão esperada batalha? O que tenho a dizer, é que seria impossível uma logística de transporte, alimentação, equipamento e um local para congregar uma multidão do tamanho do Brasil em um único lugar, no mesmo instante para uma guerra. É lógico que isso é tudo figurado, basta usar o bom senso e o raciocínio lógico para saber que não será assim, e que a batalha do Armagedom é apenas um símbolo para mostrar a vitória do cordeiro sobre os seus inimigos quando ele julgar toda a terra e derramar a sua ira.
Cavalos e espadas, é uma imagem das batalhas que João conhecia do primeiro século. O que pode estar sendo prefigurado com essa imagem de 200 milhões de soldados, é uma guerra global, envolvendo todos os países, com soldados do mundo inteiro, em que essa guerra também afetará diretamente os cristãos que estarão na terra nesse tempo, ou milhares e milhares de demônios que estariam influenciando toda língua, raças, nações e seus exércitos contra o povo de Deus.
Enquanto que essa imagem do rio Eufrates secando, para passagem dos povos do oriente, pode estar simbolizando que o mundo todo, oriente e ocidente se unirão com suas novas leis e regras mundiais, para afrontar o Senhor Jesus com mais intensidade, para resistir ao evangelho, ir de encontro a palavra de Deus, contra a igreja, contra o Cristianismo. Tudo isso, na tentativa de exterminar de uma vez por toda a igreja da terra e toda a sua influência na vida das pessoas, para que seja implantada a sua própria religião única e global, mas que todos serão derrotados pelo Senhor com a sua vinda.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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