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Palavra do leitor

Os 144 mil de Apocalipse

Os 144 mil é uma questão polêmica que se perpetua na mente de muitos, onde alguns acham que serão 144 mil judeus puros, Ap 14:3-5, que não tiveram contato com mulheres e que vão pregar durante a grande tribulação. Outros acham que serão 144 mil membros especiais de suas denominações que irão ter esse papel nesse tempo. Nada disso pode ser comprovado em referências bíblicas, porque isso também não é literal, é em sentido figurado.

Embora já exista uma corrente teológica que diz também que esses 144 mil podem ser crianças judias, levadas logo no início de suas vidas para representar a pureza que Deus esperava de Israel quando os escolheu para a missão de proclamar o seu poder diante dos povos. Porque só isso justificaria o fato de serem virgens, de não terem se contaminado com mulheres, de seguirem o cordeiro para todo lugar como a inocência de uma criança, de não se achar engano em suas bocas, de serem irrepreensíveis e primícias, Ap 14:4-5.

Mas isso é só mais uma conjectura, porque esses 144 mil, na verdade, representam a totalidade de todos os salvos ao longo dos tempos, tanto os do antigo testamento como os do novo. Por isso que 144 é um número exato, múltiplo de 12, onde 12x12 é igual a 144, o que representa as 12 tribos de Israel do antigo testamento e os 12 apóstolos do novo testamento. Significando que a salvação abrangeu as duas gerações de povos, as do povo de Israel que antecederam a vinda do messias e também a igreja de Jesus no novo testamento.

No entanto, vale ressaltar que além desse povo chamado, separado, eleito, lavado, marcado na testa com o nome de nosso Deus, conforme Ap 14:1, que serviam a Jesus na obra: pregando, cantando, ensinando, representado por esses 144 mil selados, também existia diante do trono de Deus, uma multidão incontável de pessoas vestidas de branco, Ap 7:9. Essa multidão de pessoas representa o amor incondicional do nosso Deus, que excede todo o nosso entendimento, que extrapola a imaginação humana de achar que Deus trabalha limitado apenas aos dogmas da religião.

Foi esse mesmo nível de entendimento limitado às escrituras, às tradições, ao conhecimento, que levaram os doutores da lei de Israel, a achar que entendiam tudo dos planos divinos e que perscrutavam a mente de Deus, que fez com que eles não reconhecessem a Cristo, quando ele se manifestou. Isso porque eles aprendiam e ensinavam dentro de uma lógica humana, mas a mente de Deus não é a nossa mente, 1Co 2:14. Por isso que os trabalhadores da vinha de Mt 20:1-16, não entenderam e nem aceitavam que ele pagasse o mesmo valor para os trabalhadores que ele trouxe nos últimos momentos antes de terminar o dia. Na mente deles isso era uma injustiça, na mente de Deus, isso era a demonstração do seu grande amor.

E muitos cristãos de hoje pensam da mesma forma. Acham que Deus leva muito em conta o tempo que ele trabalha na obra, mas Deus considera também a qualidade da relação que essa pessoa tem com Ele. E em muitos casos, ele nem considera se a pessoa trabalhou na sua obra ou se teve alguma relação com ele, ele só usa de sua misericórdia a seu bel prazer e o salva. Como fez com o ladrão da cruz. Em Rm 9:14-15 diz: e você acha que há injustiça da parte de Deus por isso? Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e me compadecerei de quem eu quiser me compadecer.

E para você que labuta nos caminhos do Senhor por longas datas e se acha merecedor de algo melhor do que o teu próximo que chegou agora ou que nem faz parte da igreja, ele diz conforme Jo 21:22: continua me seguindo se quiser ter a vida eterna, porque se eu quiser dá a mesma vida eterna que eu te prometi para qualquer um que nunca fez parte deste aprisco, o que tu tens com isso? o que isso te importa? Agora fica fácil entender porque a referência de Mt 20:16 diz: porque muitos são chamados, mas poucos (alguns) são escolhidos. Eu posso ser um dos CHAMADOS para trabalhar o dia todo na obra de Deus, e já ter 50 anos de igreja, mas alguns são ESCOLHIDOS, apenas pelo beneplácito de sua vontade e nem precisam trabalhar. É por isso que Jesus diz em Jo 10:15-16: Conheço as minhas ovelhas que fazem parte do meu aprisco, mas tenho outras ovelhas que não fazem parte deste aprisco, mas convém agregar elas, e elas também terão um rebanho e um Pastor.

Portanto, quem são as pessoas da grande multidão incontável vestida de branco que estavam juntas com os 144 mil? São pessoas que nunca fizeram parte do aprisco do Senhor mas que foram escolhidas por ele: pessoas antes da formação do povo de Israel, desde adão; de todos os povos, tribos, línguas e nações de todas as gerações, que sofreram ou que sofrem injustiças; pessoas que não tem ou que nunca tiveram oportunidade de ouvir a sua voz; pessoas que na última hora da vida, em um leito de hospital, em um acidente de trânsito, voltam o seu coração a Deus, e Ele os recebe de braços abertos. Todos esses, chamados ou escolhidos terão parte no reino dos céus. O que tu tens com isso?
Manaus - AM
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Site: http://registrocientifico.blogspot.com/
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