Palavra do leitor
- 23 de novembro de 2008
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O sofrimento da alma e a degeneração do corpo
"Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim... Que queres que eu te faça?... Senhor, que eu veja" (Lucas 18:38,41).
Esse diálogo entre o Senhor Jesus e um homem cego me inquietava. A cegueira daquele homem era um fato tão flagrante e tão determinante, que me intrigava a pergunta do Senhor.
No Espírito compreendi que a cegueira era apenas uma entre suas muitas enfermidades. Passei então, a clamar em oração, que Deus me mostrasse todas as minhas enfermidades, para que eu especificasse um pedido de cura para cada uma delas. Orei por vários dias, na expectativa de uma manifestação divina.
Uma noite, em casa, senti uma sensação difícil de definir. Meu corpo se rachava em veios de carne viva, e putrefato, fui levado pelo Espírito Santo até a janela.
Do 12° andar onde morava, tinha uma vista bastante extensa da rua e do calçadão da praia. Vi então por sobre todos os que se encontravam na areia, na rua e nas conduções, como que saindo de suas cabeças, suas almas em agonia.
Brancas, sem forma definida, com feições distorcidas, e olhares suplicantes como que pedindo ajuda, as almas se contorciam lenta e intensamente, expressando imenso sofrimento . Uma visão patética e comovente.
Enfermidades da carne e enfermidades da alma. Sofrimento do corpo e sofrimento da alma. Que visão tremenda, o sofrimento existencial em sua mais crua expressão.
Deus é amor e nossa alma um templo em nosso corpo para morada de Deus. Um templo de amor. Um templo para ser cheio de Deus. O amor é o alimento da alma e uma alma vazia de amor é uma alma em sofrimento.
Uma alma vazia de Deus, revestida por um corpo que se degenera em enfermidades. Não é difícil compreendermos sua agonia. O corpo da corrupção das atitudes e dos sentimentos, em constante luta contra a santidade da presença de Deus. A carne lutando contra o Espírito.
Em nossa habitação terrena, vivemos em sofrimento, gemendo, desejosos de sermos revestidos da nossa habitação que é do céu ( II Coríntios 5:1).
Aguardamos ansiosos pelo dia em que, num corpo celestial, habitaremos com Deus um novo céo e uma nova terra, e Ele mesmo nos enxugará toda lágrima, e então, não haverá mais morte, nem pranto, nem choro, nem dor ( Apocalipse 21:3;4).
Neste tempo, enquanto caminhamos na esperança, precisamos, com a mente nas coisas do alto, sem nos deixar abater pelo desanimo ou pela maldade, com ousadia, resistindo a principados e potestades, cultivar sempre, no Senhor, atitudes e sentimentos espirituais, para que edificados em amor e santidade nos tornemos um templo agradável para Sua habitação em Espírito.
Está escrito, “segui a paz com todos, e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12;14)”. Uma advertência para os que desejam tocar as vestes de Jesus e caminhar em Sua companhia.
Que Deus em sua infinita misericórdia tenha compaixão de nós e na longanimidade de Seu amor, nos guardando de todo mal, nos conduza pelo caminho.
Esse diálogo entre o Senhor Jesus e um homem cego me inquietava. A cegueira daquele homem era um fato tão flagrante e tão determinante, que me intrigava a pergunta do Senhor.
No Espírito compreendi que a cegueira era apenas uma entre suas muitas enfermidades. Passei então, a clamar em oração, que Deus me mostrasse todas as minhas enfermidades, para que eu especificasse um pedido de cura para cada uma delas. Orei por vários dias, na expectativa de uma manifestação divina.
Uma noite, em casa, senti uma sensação difícil de definir. Meu corpo se rachava em veios de carne viva, e putrefato, fui levado pelo Espírito Santo até a janela.
Do 12° andar onde morava, tinha uma vista bastante extensa da rua e do calçadão da praia. Vi então por sobre todos os que se encontravam na areia, na rua e nas conduções, como que saindo de suas cabeças, suas almas em agonia.
Brancas, sem forma definida, com feições distorcidas, e olhares suplicantes como que pedindo ajuda, as almas se contorciam lenta e intensamente, expressando imenso sofrimento . Uma visão patética e comovente.
Enfermidades da carne e enfermidades da alma. Sofrimento do corpo e sofrimento da alma. Que visão tremenda, o sofrimento existencial em sua mais crua expressão.
Deus é amor e nossa alma um templo em nosso corpo para morada de Deus. Um templo de amor. Um templo para ser cheio de Deus. O amor é o alimento da alma e uma alma vazia de amor é uma alma em sofrimento.
Uma alma vazia de Deus, revestida por um corpo que se degenera em enfermidades. Não é difícil compreendermos sua agonia. O corpo da corrupção das atitudes e dos sentimentos, em constante luta contra a santidade da presença de Deus. A carne lutando contra o Espírito.
Em nossa habitação terrena, vivemos em sofrimento, gemendo, desejosos de sermos revestidos da nossa habitação que é do céu ( II Coríntios 5:1).
Aguardamos ansiosos pelo dia em que, num corpo celestial, habitaremos com Deus um novo céo e uma nova terra, e Ele mesmo nos enxugará toda lágrima, e então, não haverá mais morte, nem pranto, nem choro, nem dor ( Apocalipse 21:3;4).
Neste tempo, enquanto caminhamos na esperança, precisamos, com a mente nas coisas do alto, sem nos deixar abater pelo desanimo ou pela maldade, com ousadia, resistindo a principados e potestades, cultivar sempre, no Senhor, atitudes e sentimentos espirituais, para que edificados em amor e santidade nos tornemos um templo agradável para Sua habitação em Espírito.
Está escrito, “segui a paz com todos, e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12;14)”. Uma advertência para os que desejam tocar as vestes de Jesus e caminhar em Sua companhia.
Que Deus em sua infinita misericórdia tenha compaixão de nós e na longanimidade de Seu amor, nos guardando de todo mal, nos conduza pelo caminho.
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