Palavra do leitor
- 10 de julho de 2022
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O dilema de Asafe (Salmo 73)
Meu nome é Asafe. Sou levita e abro meu coração neste salmo. Sinto minhas emoções brotarem revelando minhas crises e vitórias. De minh’alma brota ansiedade sem fim.
Meu coração me traiu, pois no momento que tirei os olhos do Senhor Deus e coloquei na vida dos ímpios, a inveja e a amargura tomaram conta da minha vida. "Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés, pouco faltou para se desviarem os meus passos", pois invejava a prosperidade dos perversos e, por isso, a amargura tomou conta de mim.
Olhei para os ímpios. Eles, aparentemente, eram prósperos, sem preocupações, com saúde, pareciam incansáveis e inatingíveis. Com essa aparente prosperidade, eles são soberbos, violentos, gananciosos, cheios de ideias malignas, zombadores, maliciosos, opressores, falam de tudo e de todos sem freios na língua, inclusive são blasfemadores e tem a certeza da impunidade, aparentam tranquilidade e ficam cada vez mais ricos. Tudo isso influencia o povo, que os acha super-homens e vem-lhes para receber favores duvidosos.
Olhei para mim. De que me valeu ser santo e servir a Deus? Minha fé valeu? Ainda mais quando estava eu sendo afligido? Foi íntegro inutilmente? Ah! Senti-me o pior e o mais infeliz dos homens: como um servo do Deus Altíssimo eu estava sofrendo e sendo afligido de várias maneiras e enquanto os ímpios estavam tranquilos e prósperos!? Tal reflexão, contraditória, paradoxal, era pesada demais para o meu entendimento.
Olhei para o Senhor. Entrei no Santuário de Deus e ele me revelou seus segredos, reconstruí a imagem do Senhor em minha mente e percebi o verdadeiro fim dos ímpios. Minha visão espiritual foi novamente aberta.
Percebi que os ímpios são colocados em lugares escorregadios, caem na destruição, são assolados subitamente, aniquilados de terror, são desprezados e rejeitados por Deus e, o pior lhes está reservado: o fim deles será a perdição eterna.
Olhei de novo para mim. Agora arrependido, reconheci meu erro. A inveja, a amargura de coração tinham me contaminado e me transformado num ignorante, embrutecido e irracional, deixando-me espiritualmente cego. A cegueira não me deixou perceber que o Senhor Deus está ciente de tudo e certamente retribuirá aos ímpios segundo as suas obras.
Por isso, reafirmo minha intimidade com o Senhor, pois Ele me "segura pela mão", me "guia com o seu conselho e depois me recebe na glória", o Senhor é meu único bem no céu e na terra, Ele é minha única herança eterna, minha fortaleza, ainda que eu esteja enfrentando a própria morte.
O que aprendi com tudo isso? O pecado me cegou e só o arrependimento restaurou minha visão espiritual e intimidade com o Deus Altíssimo.
Num reino de injustiças, tenho que andar por fé, e não confiar nas aparências, pois as aparências enganam e passam.
O Senhor Deus Altíssimo não falha em sua justiça e dará justa retribuição aos infiéis, embora pareça demorado em fazer isto.
Embora meu íntimo e as circunstâncias digam que não, o Senhor Deus continua me segurando pela mão, me guiando com o seu conselho e me receberá na glória. Por isso, todo o meu trabalho e integridade não são inúteis.
Às vezes passo por aflições e crises, até terrores de morte, para, depois, ser um servo melhor, ajudar os que também estão sofrendo e para "proclamar todos os seus feitos".
Glórias ao Deus Altíssimo!
"Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos." (Salmo 73.28)
Meu coração me traiu, pois no momento que tirei os olhos do Senhor Deus e coloquei na vida dos ímpios, a inveja e a amargura tomaram conta da minha vida. "Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés, pouco faltou para se desviarem os meus passos", pois invejava a prosperidade dos perversos e, por isso, a amargura tomou conta de mim.
Olhei para os ímpios. Eles, aparentemente, eram prósperos, sem preocupações, com saúde, pareciam incansáveis e inatingíveis. Com essa aparente prosperidade, eles são soberbos, violentos, gananciosos, cheios de ideias malignas, zombadores, maliciosos, opressores, falam de tudo e de todos sem freios na língua, inclusive são blasfemadores e tem a certeza da impunidade, aparentam tranquilidade e ficam cada vez mais ricos. Tudo isso influencia o povo, que os acha super-homens e vem-lhes para receber favores duvidosos.
Olhei para mim. De que me valeu ser santo e servir a Deus? Minha fé valeu? Ainda mais quando estava eu sendo afligido? Foi íntegro inutilmente? Ah! Senti-me o pior e o mais infeliz dos homens: como um servo do Deus Altíssimo eu estava sofrendo e sendo afligido de várias maneiras e enquanto os ímpios estavam tranquilos e prósperos!? Tal reflexão, contraditória, paradoxal, era pesada demais para o meu entendimento.
Olhei para o Senhor. Entrei no Santuário de Deus e ele me revelou seus segredos, reconstruí a imagem do Senhor em minha mente e percebi o verdadeiro fim dos ímpios. Minha visão espiritual foi novamente aberta.
Percebi que os ímpios são colocados em lugares escorregadios, caem na destruição, são assolados subitamente, aniquilados de terror, são desprezados e rejeitados por Deus e, o pior lhes está reservado: o fim deles será a perdição eterna.
Olhei de novo para mim. Agora arrependido, reconheci meu erro. A inveja, a amargura de coração tinham me contaminado e me transformado num ignorante, embrutecido e irracional, deixando-me espiritualmente cego. A cegueira não me deixou perceber que o Senhor Deus está ciente de tudo e certamente retribuirá aos ímpios segundo as suas obras.
Por isso, reafirmo minha intimidade com o Senhor, pois Ele me "segura pela mão", me "guia com o seu conselho e depois me recebe na glória", o Senhor é meu único bem no céu e na terra, Ele é minha única herança eterna, minha fortaleza, ainda que eu esteja enfrentando a própria morte.
O que aprendi com tudo isso? O pecado me cegou e só o arrependimento restaurou minha visão espiritual e intimidade com o Deus Altíssimo.
Num reino de injustiças, tenho que andar por fé, e não confiar nas aparências, pois as aparências enganam e passam.
O Senhor Deus Altíssimo não falha em sua justiça e dará justa retribuição aos infiéis, embora pareça demorado em fazer isto.
Embora meu íntimo e as circunstâncias digam que não, o Senhor Deus continua me segurando pela mão, me guiando com o seu conselho e me receberá na glória. Por isso, todo o meu trabalho e integridade não são inúteis.
Às vezes passo por aflições e crises, até terrores de morte, para, depois, ser um servo melhor, ajudar os que também estão sofrendo e para "proclamar todos os seus feitos".
Glórias ao Deus Altíssimo!
"Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos." (Salmo 73.28)
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