Palavra do leitor
- 24 de dezembro de 2024
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No escondidinho ou no escurinho!
Há situações que, de uma certa maneira, podemos considerar aceitáveis, habituais e até normais quando uma criança – e eu fiz e faço isso, apesar de idoso – espera a distração dos familiares, de suas mães em suas incansáveis, repetitivas e permanentes atividades do lar, para fazerem alguma peraltice, bagunça ou, simplesmente, algo fora dos padrões.
Lembro-me que minha mãe fazia um licorzinho doméstico e o colocava em um pequeno recipiente - licoreira - quando ela não estava próxima, eu dava um passeio à cristaleira e, não apenas uma única vez, ingeria um golinho em um pequeno cálice – e não me tornei alcoólatra, e nada bebo até hoje.
Vez em quando, pergunto à minha esposa: "você não vai sair?"
– Ela é quem faz as compras – pergunta-me ela, curiosa: - "por que você quer que eu saia?" respondo: - "preciso fazer umas coisas às escondidas"; - "quais?" indaga ela.
Não tendo alternativa, esclareço que desejo fazer algumas pequenas tarefas domésticas - coisas que as mães, as esposas entendem e dizem, como repetia minha mãe, "isso é trabalho de mulher".
Não é mais a realidade; há décadas a maioria das esposas trabalha fora e os homens passaram a compartilhar, com elas, os afazeres do lar – a única tarefa "exclusiva" das mães, isso enquanto têm os seus bebês, é amamentá-los.
Não são as minhas peraltices que motivaram este artigo, mas o que mencionei no artigo "Larga as tranqueiras", agora refletido em duas "lives" e em uma pregação recentes, quando preletores diferentes abordaram a situação de pessoas que, após um ato de fé [culto, reunião de oração, leitura bíblica diária etc.], se portam despreocupadas dizendo - "o que tem? -todo mundo faz!" - ou seja, nós vivemos como se houvéssemos deixado o Senhor Jesus esquecido no templo (Lucas 2. 39-52).
Temos que ter em mente, se convertidos ao Senhor Jesus, que os nossos procedimentos necessitam estar pautados nos ensinamentos d’Ele; tenho, há anos, como princípio de vida um texto muito claro quanto a isso, que já mencionei em anteriores oportunidades:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31)
Se não é para a glória de Deus, tenho insistido, é melhor não fazer, é prudente deixar de lado pois "Se alguém está em Cristo é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5.17, ARA); "tudo se fez novo" nas traduções ARC e NVI.
Ensina-nos a Palavra de Deus: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12.2, NVI).
Não devemos esperar o "escondidinho", o "escurinho" para a prática dos nossos desejos, dos nossos anseios, dos nossos lazeres, dos nossos prazeres; temos que nos lembrar que temos um Deus que, além de Onipotente e Onipresente, é um Deus que tudo vê, tudo sabe, nada ignora, pois é Onisciente.
Nada fica encoberto aos olhos, ao coração do nosso Deus e Pai, que se entristece com as nossas mentiras e/ou dissimulações – lembremo-nos que o Senhor Jesus "Tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
Não é palavra minha, não é palavra de homens, nem invenção de sacerdotes ou de instituições religiosas, foi o Senhor Jesus quem assim o disse:
"Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado nos eirados" (Lucas 12.2-3).
Discerniu e concluiu exultante o salmista: "Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também (...) Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem" (Salmos 139.7-8 e 14).
Tenho afirmado, o que causou espanto na primeira vez que o disse, que vida cristã deve ser uma prática permanente, 24 horas diárias, de sol a sol, do primeiro até ao último dia do ano.
Em quaisquer lugares, no lar, em um passeio, na condução, na escola, no trabalho etc. devemos primar por um exemplar testemunho do Senhor Jesus, que disse: "e sereis minhas testemunhas (...) até aos confins da terra" (Atos 1.8).
Não foi uma instrução, apenas, para os discípulos daquele momento de sua ascensão ao Céu, mas uma determinação para todos nós, enquanto seus seguidores, em todos e quaisquer locais, épocas, situações ou circunstâncias.
O Senhor Jesus, Deus Filho, espera, deseja, instrui e nos promete:
. "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2.10b).
. "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono" (Apocalipse 3.21).
Lembro-me que minha mãe fazia um licorzinho doméstico e o colocava em um pequeno recipiente - licoreira - quando ela não estava próxima, eu dava um passeio à cristaleira e, não apenas uma única vez, ingeria um golinho em um pequeno cálice – e não me tornei alcoólatra, e nada bebo até hoje.
Vez em quando, pergunto à minha esposa: "você não vai sair?"
– Ela é quem faz as compras – pergunta-me ela, curiosa: - "por que você quer que eu saia?" respondo: - "preciso fazer umas coisas às escondidas"; - "quais?" indaga ela.
Não tendo alternativa, esclareço que desejo fazer algumas pequenas tarefas domésticas - coisas que as mães, as esposas entendem e dizem, como repetia minha mãe, "isso é trabalho de mulher".
Não é mais a realidade; há décadas a maioria das esposas trabalha fora e os homens passaram a compartilhar, com elas, os afazeres do lar – a única tarefa "exclusiva" das mães, isso enquanto têm os seus bebês, é amamentá-los.
Não são as minhas peraltices que motivaram este artigo, mas o que mencionei no artigo "Larga as tranqueiras", agora refletido em duas "lives" e em uma pregação recentes, quando preletores diferentes abordaram a situação de pessoas que, após um ato de fé [culto, reunião de oração, leitura bíblica diária etc.], se portam despreocupadas dizendo - "o que tem? -todo mundo faz!" - ou seja, nós vivemos como se houvéssemos deixado o Senhor Jesus esquecido no templo (Lucas 2. 39-52).
Temos que ter em mente, se convertidos ao Senhor Jesus, que os nossos procedimentos necessitam estar pautados nos ensinamentos d’Ele; tenho, há anos, como princípio de vida um texto muito claro quanto a isso, que já mencionei em anteriores oportunidades:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31)
Se não é para a glória de Deus, tenho insistido, é melhor não fazer, é prudente deixar de lado pois "Se alguém está em Cristo é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5.17, ARA); "tudo se fez novo" nas traduções ARC e NVI.
Ensina-nos a Palavra de Deus: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12.2, NVI).
Não devemos esperar o "escondidinho", o "escurinho" para a prática dos nossos desejos, dos nossos anseios, dos nossos lazeres, dos nossos prazeres; temos que nos lembrar que temos um Deus que, além de Onipotente e Onipresente, é um Deus que tudo vê, tudo sabe, nada ignora, pois é Onisciente.
Nada fica encoberto aos olhos, ao coração do nosso Deus e Pai, que se entristece com as nossas mentiras e/ou dissimulações – lembremo-nos que o Senhor Jesus "Tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
Não é palavra minha, não é palavra de homens, nem invenção de sacerdotes ou de instituições religiosas, foi o Senhor Jesus quem assim o disse:
"Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado nos eirados" (Lucas 12.2-3).
Discerniu e concluiu exultante o salmista: "Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também (...) Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem" (Salmos 139.7-8 e 14).
Tenho afirmado, o que causou espanto na primeira vez que o disse, que vida cristã deve ser uma prática permanente, 24 horas diárias, de sol a sol, do primeiro até ao último dia do ano.
Em quaisquer lugares, no lar, em um passeio, na condução, na escola, no trabalho etc. devemos primar por um exemplar testemunho do Senhor Jesus, que disse: "e sereis minhas testemunhas (...) até aos confins da terra" (Atos 1.8).
Não foi uma instrução, apenas, para os discípulos daquele momento de sua ascensão ao Céu, mas uma determinação para todos nós, enquanto seus seguidores, em todos e quaisquer locais, épocas, situações ou circunstâncias.
O Senhor Jesus, Deus Filho, espera, deseja, instrui e nos promete:
. "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2.10b).
. "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono" (Apocalipse 3.21).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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