Palavra do leitor
- 29 de maio de 2014
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Minha história com a Teologia da Missão Integral
Muito tem-se falado sobre Teologia da Missão Integral nestes últimos dias, devido ao debate não-debate, no entanto tenho lido algumas caricaturizações acerca da TMI, como também algumas criticas pertinentes, tanto por gente de dentro quanto de fora.
Para mim o contato com a TMI deu-se através de teólogos brasileiros e o encontro com esta teologia latino-americana reacendeu em mim o interesse pela missão, que até então era compreendida em termos transculturais. Eu me perguntava porque o evangelismo que fazia na rua do comércio em Maceió era tido como evangelismo, mas o evangelismo que o missionário enviado para o exterior fazia era tido como missão, afinal ele não vai fazer o mesmo que meus amigos e eu fazíamos, onde a única diferença era a geografia?
A TMI surgiu para ampliar minha visão acerca da missão da igreja que vai além do "ganhar almas", pois a missão só pode ser integral se compreender o Mandato Cultural e a Grande Comissão! E esta compreensão acabou por revolucionar meu entendimento acerca da vocação, até então compreendida apenas em termos religiosos, mas agora sei que a vocação transborda para fora do muros eclesiásticos e devido a graça comum, Deus pode muito bem chamar alguém para ser gari, professor, médico etc. para o cumprimento de Sua missão no mundo.
A TMI não é uma teologia social, pois se assim fosse seria reducionistas como alegam alguns, mas uma teologia que abarca o social, como o lúdico, o artístico, o psicológico, o econômico, o ecológico, o biológico, o legal, e etc. Não obstante, penso eu, que devido o histórico de opressões que os povos da America-Latina têm, é compreensivo o destaque que se dá a esfera sócio-econômica, mas sem resumir nela a missão da igreja.
Por último, compreendo que nenhum igreja seja capaz de executar a missão integral, pois a missão integral é como um grande moisaico, onde a ação de cada discípulo de Jesus na história nas diferentes esferas de soberania (neocalvinismo) compõe partes de moisaico.
[...]
Naquele que cuja encarnação foi a porta de entrada da sua missão,
Para mim o contato com a TMI deu-se através de teólogos brasileiros e o encontro com esta teologia latino-americana reacendeu em mim o interesse pela missão, que até então era compreendida em termos transculturais. Eu me perguntava porque o evangelismo que fazia na rua do comércio em Maceió era tido como evangelismo, mas o evangelismo que o missionário enviado para o exterior fazia era tido como missão, afinal ele não vai fazer o mesmo que meus amigos e eu fazíamos, onde a única diferença era a geografia?
A TMI surgiu para ampliar minha visão acerca da missão da igreja que vai além do "ganhar almas", pois a missão só pode ser integral se compreender o Mandato Cultural e a Grande Comissão! E esta compreensão acabou por revolucionar meu entendimento acerca da vocação, até então compreendida apenas em termos religiosos, mas agora sei que a vocação transborda para fora do muros eclesiásticos e devido a graça comum, Deus pode muito bem chamar alguém para ser gari, professor, médico etc. para o cumprimento de Sua missão no mundo.
A TMI não é uma teologia social, pois se assim fosse seria reducionistas como alegam alguns, mas uma teologia que abarca o social, como o lúdico, o artístico, o psicológico, o econômico, o ecológico, o biológico, o legal, e etc. Não obstante, penso eu, que devido o histórico de opressões que os povos da America-Latina têm, é compreensivo o destaque que se dá a esfera sócio-econômica, mas sem resumir nela a missão da igreja.
Por último, compreendo que nenhum igreja seja capaz de executar a missão integral, pois a missão integral é como um grande moisaico, onde a ação de cada discípulo de Jesus na história nas diferentes esferas de soberania (neocalvinismo) compõe partes de moisaico.
[...]
Naquele que cuja encarnação foi a porta de entrada da sua missão,
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