Palavra do leitor
- 13 de abril de 2009
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Lia Luft e Rubem Alves na privada
Hoje foi a vez da Lia Luft, mas há algumas semanas foi Rubem Alves que esteve por lá. Espero que a Lia não se zangue, mas é que adoro ler enquanto estou na privada, não há nada mais relaxante, nada que me alivie tanto o estresse da vida agitada.
Vez e outra faço assim: mesmo no horário do serviço – nada que vá comprometer meu trabalho.
A coisa é bem lógica: esteja eu fazendo o que for, surgindo estas necessidades prementes, que farei senão ir satisfazê-las? Ora, e já que terei de gastar parte de meu tempo sentando em um vaso de cerâmica, por que não fazê-lo de forma mais aprazível possível?
Aliás, o próprio ato de evacuar carrega em si mesmo uma dose de prazer... (Àqueles que não pensam assim, meus pêsames, seu desprazer lhes acompanhará por toda a vida).
Retomando, a Lia não sei o que pensa, mas o Rubem Alves sei que não se importa nem um pouco de eu deixá-lo lá na pia do banheiro, ou mesmo em cima da privada (em cima da tampa da privada, quero dizer). Ele mesmo defendeu o que chamou de função pedagógica das privadas. Exaltando o caráter de prazer solitário e privado que se está encerrado no nome “privada”; nome que hoje tem sido tomado apenas num sentido pejorativo. Caso ele saiba o que tenho feito com os livros dele, certamente daria uma risada e entenderia que apenas estou seguindo suas dicas.
Posso dizer que é uma excelente prática. Terapêutica, se formos pensar a fundo. E sugiro que todos experimentem. Ainda que seja apenas para um teste. Não vão se arrepender!
E mais: levem poemas, crônicas e contos. São os mais rápidos e a gente pode lê-los em uma sentada. Livros complexos não são recomendáveis. Geralmente não são conclusivos os seus capítulos, de forma que você terá terminado sua “obra” e não encerrado ainda a leitura. E cá pra nós: coisa chata é ter que voltar ao cotidiano da vida tendo em mente uma pendência literária, um capítulo mal-entendido, um trecho de leitura inacabada...
Não vou mais me delongar, a dica era apenas essa. Não quero correr o risco de você me levar à privada e não conseguir terminar a leitura, isso seria terrível (pra você, claro).
Apenas um pedido, se não gostar do texto (e caso o tenha imprimido para ler lá), não utilize o papel sulfite de sua impressão para limpar você sabe o quê. Isso também seria muito ruim, totalmente não recomendável. Escolha sempre papeis mais delicados para tal serviço. Ele, você sabe quem, agradecerá!
Boa leitura!
Vez e outra faço assim: mesmo no horário do serviço – nada que vá comprometer meu trabalho.
A coisa é bem lógica: esteja eu fazendo o que for, surgindo estas necessidades prementes, que farei senão ir satisfazê-las? Ora, e já que terei de gastar parte de meu tempo sentando em um vaso de cerâmica, por que não fazê-lo de forma mais aprazível possível?
Aliás, o próprio ato de evacuar carrega em si mesmo uma dose de prazer... (Àqueles que não pensam assim, meus pêsames, seu desprazer lhes acompanhará por toda a vida).
Retomando, a Lia não sei o que pensa, mas o Rubem Alves sei que não se importa nem um pouco de eu deixá-lo lá na pia do banheiro, ou mesmo em cima da privada (em cima da tampa da privada, quero dizer). Ele mesmo defendeu o que chamou de função pedagógica das privadas. Exaltando o caráter de prazer solitário e privado que se está encerrado no nome “privada”; nome que hoje tem sido tomado apenas num sentido pejorativo. Caso ele saiba o que tenho feito com os livros dele, certamente daria uma risada e entenderia que apenas estou seguindo suas dicas.
Posso dizer que é uma excelente prática. Terapêutica, se formos pensar a fundo. E sugiro que todos experimentem. Ainda que seja apenas para um teste. Não vão se arrepender!
E mais: levem poemas, crônicas e contos. São os mais rápidos e a gente pode lê-los em uma sentada. Livros complexos não são recomendáveis. Geralmente não são conclusivos os seus capítulos, de forma que você terá terminado sua “obra” e não encerrado ainda a leitura. E cá pra nós: coisa chata é ter que voltar ao cotidiano da vida tendo em mente uma pendência literária, um capítulo mal-entendido, um trecho de leitura inacabada...
Não vou mais me delongar, a dica era apenas essa. Não quero correr o risco de você me levar à privada e não conseguir terminar a leitura, isso seria terrível (pra você, claro).
Apenas um pedido, se não gostar do texto (e caso o tenha imprimido para ler lá), não utilize o papel sulfite de sua impressão para limpar você sabe o quê. Isso também seria muito ruim, totalmente não recomendável. Escolha sempre papeis mais delicados para tal serviço. Ele, você sabe quem, agradecerá!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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