Palavra do leitor
- 22 de setembro de 2011
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Jonas, a fuga impossível
Jonas 1:7 -17; 2:1-10
O Caminho do Homem
Jonas era um homem de Deus, e conhecia os desígnios do Senhor. Um dia seu Senhor lhe deu uma missão que ele julgou não ter lógica, Jn 1:1-2 , com isso resolveu em seu coração não cumpri-la. Seguindo seu caminho (o caminho do homem) tomou a direção avessa à vontade do Senhor para sua vida naquele momento. Jn 1:3. Como homens tementes a Deus, sabemos que o melhor é está dentro da vontade de nosso Deus. Quando agimos assim, como Jonas, entramos em uma situação de vida à deriva, em perigo de morte, estamos afundando, e o pior, levando outros conosco, foi o que aconteceu com Jonas. Quando estamos nesta situação, até os ímpios tentam nos abrir os olhos, como fizeram com o profeta naquele navio.
A Desobediência
O fato é que Jonas encontrava-se nesta situação por causa de sua desobediência, que, lógico, configurava-se pecado diante de Deus. O primeiro fator que vemos é que Jonas reconhece que é o culpado daquela situação, e mais, que pessoas não poderiam pagar pela sua negligência, ele não foge de sua responsabilidade, num primeiro momento, e declara; “eu sou culpado”. Nem todos os tormentos pelos quais passamos são frutos de desobediência ou pecado. No entanto, chamar a responsabilidade para si é o começo de mudança, entretanto, Jonas parecia enfermado, “joguem-me,” ” livrem-se de mim,” “para que não morram,” é como se dissesse.
A culpa se instalou em seu coração, parecia rumar para um estado de desistência, de não querer encarar a realidade. Ver-se acuado frente às acusações, sabe que tem argumentos contra si mesmo, sabe que não pode fugir à presença do Senhor, embora tenha tentado. Porém, Jonas consegue piorar ainda mais o seu estado que já não era bom. O sentimento de culpa o levou para um abismo sem fim, pois a Palavra diz, um abismo atrai ouro abismo. Quando não temos a postura correta, atraímos males, ou pioramos a situação.
Nem sempre o simples reconhecimento de culpa é a solução, quando foi acordado, encontrou homens pagãos clamando a seus deuses, em busca de uma solução. Poderia Jonas clamar ao seu, que já sabia provocara aquela situação? O fato, é que fica evidente que o coração de Jonas está distante do Senhor, pois estava na rota da perdição, só poderia, então, pensar em uma solução simples, ser jogado ao mar, ou seja, tentar fugir ainda mais. Não fuja mais, pare, saiba que uma solução permanente somente sairá da parte do Senhor, quando estiver parado, ouvindo para que possa atender ao que Deus realmente quer.
Diante da solidão
Jonas é lançado ao mar, e tragado por um grande peixe. Podemos imaginar o que há no ventre de um peixe, além de trevas e aperto, há o odor de peixes em decomposição, não consegue enxergar um palmo diante do nariz, exatamente como alguém quando está fora da rota que o Senhor determinou, não tem ideia do perigo ao qual estão submetidos, não ouvem ninguém, é como se estivessem sozinhos, e geralmente estão, embora com muitos à sua volta, a solidão angustia, não é atoa que o profeta se angustia, sabia que aquele não era seu lugar, naquele desconforto de alma, alma enfermada por consequências absurdas que poderiam ter sido evitadas, poderia agora sentir suas feridas na alma, sentia saudades do santo templo, saudades da adoração, da liberdade. Todo esforço humano para mudar a situação parecia dificultar as coisas, quanto mais se mexia no ventre do peixe, as algas se enrolavam por sua cabeça parecendo asfixiá-lo. Em um momento que parecia receber um alento, uma fresta pela qual pudesse respirar, aí viu que era em vão. Talvez agora, como homem de Deus se lembrasse de Adão e Eva, e sua tentativa inútil com folhas de figueira, para encobrir seu pecado. Sabia que naquele caso, não conseguiram, Deus teve que intervir, sacrificando animais para cobrir-lhes a vergonha.
Então, imaginou o que fazer? Mas o profeta sabia ter somente uma coisa a fazer, e fez. “Na minha angústia clamei ao Senhor”, 2:2. Reuniu forças de onde não tinha de uma alma desfalecida, e o físico exaurido, não teve dúvidas, estava no ventre do abismo, os ferrolhos trancaram-se sobre ele, estava à morte. Porém, estava vivo. Angústia, desistência, depressão, eram sentimentos presentes, Se lembrou de que o Senhor é misericordioso e clamou por socorro, tinha já convicção que sua oração chegara à presença de seu Redentor, que algo iria ser feito, pois não pedira a ídolos cuja adoração é vã, e sim a um Deus verdadeiro.
O que eu devo fazer?
Talvez você esteja no ventre de escuridão, em um abismo sem fim, entregue a sentimentos de derrota. Alguns conscientes como Jonas, de sua dor, outros sem saber o porquê. Os sentimentos afloram e fere a alma, o sentimento de que o Senhor está distante, é a única certeza, neste momento a primeira atitude deve ser clamar ao Senhor que é dono da vida, e que seja liberada uma Palavra de vitória, para que saia do vente desse peixe e volte à vida, Deus quer restaurar a tua alegria de sacrificar. Colocar um cântico novo em teus lábios, Sl 40:3.
O Caminho do Homem
Jonas era um homem de Deus, e conhecia os desígnios do Senhor. Um dia seu Senhor lhe deu uma missão que ele julgou não ter lógica, Jn 1:1-2 , com isso resolveu em seu coração não cumpri-la. Seguindo seu caminho (o caminho do homem) tomou a direção avessa à vontade do Senhor para sua vida naquele momento. Jn 1:3. Como homens tementes a Deus, sabemos que o melhor é está dentro da vontade de nosso Deus. Quando agimos assim, como Jonas, entramos em uma situação de vida à deriva, em perigo de morte, estamos afundando, e o pior, levando outros conosco, foi o que aconteceu com Jonas. Quando estamos nesta situação, até os ímpios tentam nos abrir os olhos, como fizeram com o profeta naquele navio.
A Desobediência
O fato é que Jonas encontrava-se nesta situação por causa de sua desobediência, que, lógico, configurava-se pecado diante de Deus. O primeiro fator que vemos é que Jonas reconhece que é o culpado daquela situação, e mais, que pessoas não poderiam pagar pela sua negligência, ele não foge de sua responsabilidade, num primeiro momento, e declara; “eu sou culpado”. Nem todos os tormentos pelos quais passamos são frutos de desobediência ou pecado. No entanto, chamar a responsabilidade para si é o começo de mudança, entretanto, Jonas parecia enfermado, “joguem-me,” ” livrem-se de mim,” “para que não morram,” é como se dissesse.
A culpa se instalou em seu coração, parecia rumar para um estado de desistência, de não querer encarar a realidade. Ver-se acuado frente às acusações, sabe que tem argumentos contra si mesmo, sabe que não pode fugir à presença do Senhor, embora tenha tentado. Porém, Jonas consegue piorar ainda mais o seu estado que já não era bom. O sentimento de culpa o levou para um abismo sem fim, pois a Palavra diz, um abismo atrai ouro abismo. Quando não temos a postura correta, atraímos males, ou pioramos a situação.
Nem sempre o simples reconhecimento de culpa é a solução, quando foi acordado, encontrou homens pagãos clamando a seus deuses, em busca de uma solução. Poderia Jonas clamar ao seu, que já sabia provocara aquela situação? O fato, é que fica evidente que o coração de Jonas está distante do Senhor, pois estava na rota da perdição, só poderia, então, pensar em uma solução simples, ser jogado ao mar, ou seja, tentar fugir ainda mais. Não fuja mais, pare, saiba que uma solução permanente somente sairá da parte do Senhor, quando estiver parado, ouvindo para que possa atender ao que Deus realmente quer.
Diante da solidão
Jonas é lançado ao mar, e tragado por um grande peixe. Podemos imaginar o que há no ventre de um peixe, além de trevas e aperto, há o odor de peixes em decomposição, não consegue enxergar um palmo diante do nariz, exatamente como alguém quando está fora da rota que o Senhor determinou, não tem ideia do perigo ao qual estão submetidos, não ouvem ninguém, é como se estivessem sozinhos, e geralmente estão, embora com muitos à sua volta, a solidão angustia, não é atoa que o profeta se angustia, sabia que aquele não era seu lugar, naquele desconforto de alma, alma enfermada por consequências absurdas que poderiam ter sido evitadas, poderia agora sentir suas feridas na alma, sentia saudades do santo templo, saudades da adoração, da liberdade. Todo esforço humano para mudar a situação parecia dificultar as coisas, quanto mais se mexia no ventre do peixe, as algas se enrolavam por sua cabeça parecendo asfixiá-lo. Em um momento que parecia receber um alento, uma fresta pela qual pudesse respirar, aí viu que era em vão. Talvez agora, como homem de Deus se lembrasse de Adão e Eva, e sua tentativa inútil com folhas de figueira, para encobrir seu pecado. Sabia que naquele caso, não conseguiram, Deus teve que intervir, sacrificando animais para cobrir-lhes a vergonha.
Então, imaginou o que fazer? Mas o profeta sabia ter somente uma coisa a fazer, e fez. “Na minha angústia clamei ao Senhor”, 2:2. Reuniu forças de onde não tinha de uma alma desfalecida, e o físico exaurido, não teve dúvidas, estava no ventre do abismo, os ferrolhos trancaram-se sobre ele, estava à morte. Porém, estava vivo. Angústia, desistência, depressão, eram sentimentos presentes, Se lembrou de que o Senhor é misericordioso e clamou por socorro, tinha já convicção que sua oração chegara à presença de seu Redentor, que algo iria ser feito, pois não pedira a ídolos cuja adoração é vã, e sim a um Deus verdadeiro.
O que eu devo fazer?
Talvez você esteja no ventre de escuridão, em um abismo sem fim, entregue a sentimentos de derrota. Alguns conscientes como Jonas, de sua dor, outros sem saber o porquê. Os sentimentos afloram e fere a alma, o sentimento de que o Senhor está distante, é a única certeza, neste momento a primeira atitude deve ser clamar ao Senhor que é dono da vida, e que seja liberada uma Palavra de vitória, para que saia do vente desse peixe e volte à vida, Deus quer restaurar a tua alegria de sacrificar. Colocar um cântico novo em teus lábios, Sl 40:3.
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