Palavra do leitor
- 20 de junho de 2011
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Jesus sabia ler e escrever, com absoluta e inquestionável certeza
Dos quatro idiomas conhecidos no primeiro século na região da Palestina, Hebraico, Aramaico, Grego e Latim, Jesus conhecia os três primeiros, já que o último era utilizado nos círculos políticos romanos e militares.
Jesus era Judeu, pois seus pais, José e Maria, também eram. A criança judia aprendia e balbuciava as primeiras palavras da Toráh (instrução no hebraico). Geralmente, já estavam alfabetizadas no Hebraico aos 7 anos. Os judeus sempre foram rigorosos no ensino do Hebraico, pois é um idioma sagrado e obrigatório para todo judeu zeloso. Jesus não poderia deixar de falar e escrever em Hebraico, pois era seu idioma religioso.
Jesus falava e lia aramaico. Joachim Jeremias, um reconhecido exegeta católico, ensinou a respeito dos aramaísmos e hebraísmos, nos lábios de Jesus. Ele chegou a traduzir alguns textos gregos para o aramaico, afim de interpretar os significados das palavras proferidas por Jesus. Ainda afirmou o seguinte: “Deve-se dizer ainda mais exatamente, que a língua materna de Jesus é o dialeto Galileu do aramaico ocidental”. Por exemplo, no Evangelho de Mateus, escrito para uma comunidade de judeus cristianizados, utiliza-se de aramaísmos, hebraísmos e semitismos em abundância. Em Marcos, Evangelho mais primitivo e base para redação de Mateus, Lucas e João, Jesus utilizou palavras como: talitha qum (Mc 5,41), corbán (Mc 7,11), effatha (Mc 7,34), geenna (Mc 9,43), abbá (Mc 14,36), Eloí, Eloí, ¿lemá sabactháni? (Mc 15,34), ou dos seus interlocutores: rabbuni (Mc 10,51) que provam o domínio desse idioma. O Aramaico era o dialeto coloquial naquele tempo, era o comumente falado e escrito por Jesus e os discípulos.
Jesus, provavelmente também conhecia o Grego. Naquele tempo, esse idioma era utilizado na política e no comércio, sobretudo na filosofia pós-socrática nos meios escolásticos. Após o domínio de Alexandre, o Grande, a Palestina tornou-se palco da cultura, pensamento e idioma grego. O Novo Testamento foi redigido e transmitido nessa língua. Jesus precisaria conhecer o dialeto, por exemplo, para dialogar com Pilatos.
Jesus fora reconhecido como Rabi (Mestre) em vários textos Bíblicos. No judaísmo, o Rabi é alguém que conhece as Escrituras do AT e ainda, a tradição rabínica. Embora Jesus não pertencesse a algum grupo sectário judeu, tais como o dos Fariseus, Saduceus ou Zelotas, conhecia profundamente os textos do Antigo Testamento, a Toráh. No Evangelho de Lucas, capítulo 4, versos de 15 a 20 se lê a respeito de Jesus:
15 Ensinava nas sinagogas deles, e por todos era louvado.
16 Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito:
18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor.
20 E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Ainda há inúmeros textos para comprovar Jesus lendo fluentemente, alguns foram citados verbalmente por ele, já memorizados. Por exemplo, João 8, 6 e 8 narra Jesus escrevendo no chão, com o dedo. Jesus não apenas lia e escrevia, bem como trouxe interpretação correta dos textos antigos. Jesus é a Palavra encarnada, o verbo em carne, feito história entre nós e seu exemplo, seu comportamento e seus ensinos são provas de sua messianidade e divindade. Jesus não precisaria saber ler e escrever para ser admirado por todos, entretanto ele sabia e muito bem. Embora não queira apenas ser admirado ou usado como amuleto para passar num concurso, Jesus quer ser seguido por verdadeiros cristãos.
Portanto, com muita probabilidade, Jesus não era apenas alfabetizado, como também trilíngue.
Jesus era Judeu, pois seus pais, José e Maria, também eram. A criança judia aprendia e balbuciava as primeiras palavras da Toráh (instrução no hebraico). Geralmente, já estavam alfabetizadas no Hebraico aos 7 anos. Os judeus sempre foram rigorosos no ensino do Hebraico, pois é um idioma sagrado e obrigatório para todo judeu zeloso. Jesus não poderia deixar de falar e escrever em Hebraico, pois era seu idioma religioso.
Jesus falava e lia aramaico. Joachim Jeremias, um reconhecido exegeta católico, ensinou a respeito dos aramaísmos e hebraísmos, nos lábios de Jesus. Ele chegou a traduzir alguns textos gregos para o aramaico, afim de interpretar os significados das palavras proferidas por Jesus. Ainda afirmou o seguinte: “Deve-se dizer ainda mais exatamente, que a língua materna de Jesus é o dialeto Galileu do aramaico ocidental”. Por exemplo, no Evangelho de Mateus, escrito para uma comunidade de judeus cristianizados, utiliza-se de aramaísmos, hebraísmos e semitismos em abundância. Em Marcos, Evangelho mais primitivo e base para redação de Mateus, Lucas e João, Jesus utilizou palavras como: talitha qum (Mc 5,41), corbán (Mc 7,11), effatha (Mc 7,34), geenna (Mc 9,43), abbá (Mc 14,36), Eloí, Eloí, ¿lemá sabactháni? (Mc 15,34), ou dos seus interlocutores: rabbuni (Mc 10,51) que provam o domínio desse idioma. O Aramaico era o dialeto coloquial naquele tempo, era o comumente falado e escrito por Jesus e os discípulos.
Jesus, provavelmente também conhecia o Grego. Naquele tempo, esse idioma era utilizado na política e no comércio, sobretudo na filosofia pós-socrática nos meios escolásticos. Após o domínio de Alexandre, o Grande, a Palestina tornou-se palco da cultura, pensamento e idioma grego. O Novo Testamento foi redigido e transmitido nessa língua. Jesus precisaria conhecer o dialeto, por exemplo, para dialogar com Pilatos.
Jesus fora reconhecido como Rabi (Mestre) em vários textos Bíblicos. No judaísmo, o Rabi é alguém que conhece as Escrituras do AT e ainda, a tradição rabínica. Embora Jesus não pertencesse a algum grupo sectário judeu, tais como o dos Fariseus, Saduceus ou Zelotas, conhecia profundamente os textos do Antigo Testamento, a Toráh. No Evangelho de Lucas, capítulo 4, versos de 15 a 20 se lê a respeito de Jesus:
15 Ensinava nas sinagogas deles, e por todos era louvado.
16 Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito:
18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor.
20 E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Ainda há inúmeros textos para comprovar Jesus lendo fluentemente, alguns foram citados verbalmente por ele, já memorizados. Por exemplo, João 8, 6 e 8 narra Jesus escrevendo no chão, com o dedo. Jesus não apenas lia e escrevia, bem como trouxe interpretação correta dos textos antigos. Jesus é a Palavra encarnada, o verbo em carne, feito história entre nós e seu exemplo, seu comportamento e seus ensinos são provas de sua messianidade e divindade. Jesus não precisaria saber ler e escrever para ser admirado por todos, entretanto ele sabia e muito bem. Embora não queira apenas ser admirado ou usado como amuleto para passar num concurso, Jesus quer ser seguido por verdadeiros cristãos.
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