Palavra do leitor
- 10 de maio de 2014
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Imagem e semelhança
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” Gn 1.26
Podemos ver neste texto Deus concedendo ao homem a capacidade de raciocinar. E lhe possibilitou, também, agir, poder crer que Deus é seu criador, como também discordar de tudo e dizer que tudo é obra da natureza.
Eu, na minha declaração de fé, creio em Deus não só como o criador do homem, mas também como aquele que lhe concedeu faculdades, capacitando-o para o discernimento e para interagir. E pela fé, pela interação com Deus, vem a comunhão com Ele, a adoração, a gratidão.
Na verdade, não há como dizer que neste texto Deus está requerendo para si adoração de quem ainda seria criado por Ele, mas dá para perceber que está criando gente inteligente e capacitada para liderar - “Tenha domínio”. Gente capaz também para refletir sobre o criador e para reconhecer sua soberania, como o Apóstolo Paulo fez em Rm 11.33-36: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Avançando nas ideias e nos pontos de vistas, percebemos os homens em dois cenários distintos, valorizando as estampas das imagens que Deus criou neles. Alguns se detêm na glorificação ao Deus criador, conforme o Apóstolo Paulo fez no texto que transcrevemos. Outros, entretanto, embora também reflitam a imagem de Deus, conseguem para si a glória, a fama e aplausos da sociedade. A glória individual provinda da fama passa, mas o homem de fé se esmera em busca da glorificação a Deus.
O Catecismo Maior de Westminster, em sua primeira pergunta, enfatiza que a finalidade do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre.
Então, o que podemos dizer sobre o homem, criado à imagem e à semelhança de Deus? De um lado, há os que se satisfazem ao vender a imagem para serem vistos pelos homens e, de outro, há os que se alegram na comunhão com o Pai Celeste, conforme exemplifica a parábola que Jesus relata em Lc 18. 9-14. A parábola mostra dois homens orando: um faz intensa adoração a Deus e recebe aplausos divinos. O outro também presta adoração, mas seu objetivo é ser aplaudido pelos homens.
Eu e você somos imagem e semelhança de Deus, segundo a narração de Gn 1.26. Podemos escolher se queremos adorar verdadeiramente a Deus ou se, no momento da nossa adoração, queremos ser vistos pelos homens e usar a nossa imagem em busca da fama que desvanece.
O Apóstolo Paulo entendeu o significado recíproco e disse: “A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Podemos ver neste texto Deus concedendo ao homem a capacidade de raciocinar. E lhe possibilitou, também, agir, poder crer que Deus é seu criador, como também discordar de tudo e dizer que tudo é obra da natureza.
Eu, na minha declaração de fé, creio em Deus não só como o criador do homem, mas também como aquele que lhe concedeu faculdades, capacitando-o para o discernimento e para interagir. E pela fé, pela interação com Deus, vem a comunhão com Ele, a adoração, a gratidão.
Na verdade, não há como dizer que neste texto Deus está requerendo para si adoração de quem ainda seria criado por Ele, mas dá para perceber que está criando gente inteligente e capacitada para liderar - “Tenha domínio”. Gente capaz também para refletir sobre o criador e para reconhecer sua soberania, como o Apóstolo Paulo fez em Rm 11.33-36: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Avançando nas ideias e nos pontos de vistas, percebemos os homens em dois cenários distintos, valorizando as estampas das imagens que Deus criou neles. Alguns se detêm na glorificação ao Deus criador, conforme o Apóstolo Paulo fez no texto que transcrevemos. Outros, entretanto, embora também reflitam a imagem de Deus, conseguem para si a glória, a fama e aplausos da sociedade. A glória individual provinda da fama passa, mas o homem de fé se esmera em busca da glorificação a Deus.
O Catecismo Maior de Westminster, em sua primeira pergunta, enfatiza que a finalidade do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre.
Então, o que podemos dizer sobre o homem, criado à imagem e à semelhança de Deus? De um lado, há os que se satisfazem ao vender a imagem para serem vistos pelos homens e, de outro, há os que se alegram na comunhão com o Pai Celeste, conforme exemplifica a parábola que Jesus relata em Lc 18. 9-14. A parábola mostra dois homens orando: um faz intensa adoração a Deus e recebe aplausos divinos. O outro também presta adoração, mas seu objetivo é ser aplaudido pelos homens.
Eu e você somos imagem e semelhança de Deus, segundo a narração de Gn 1.26. Podemos escolher se queremos adorar verdadeiramente a Deus ou se, no momento da nossa adoração, queremos ser vistos pelos homens e usar a nossa imagem em busca da fama que desvanece.
O Apóstolo Paulo entendeu o significado recíproco e disse: “A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
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