Palavra do leitor
- 02 de maio de 2009
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Fé e mídia
A fé evangélica já invadiu a mídia brasileira com suas incoerências, distorções e abstrações. O comportamento evangélico é hoje uma representação inverídica daquilo que Jesus Cristo iniciou há mais de dois mil anos. Há uma enorme discrepância entre a vida de Jesus e a Igreja que diz o representar. E infelizmente, o que se conhece de Jesus neste país é o que se tem de Igreja, e uma Igreja midiática, da televisão, rádio e internet.
A igreja evangélica no Brasil é um verdadeiro império de ostentação e riqueza, salvo a exceção de que ainda existe um número considerável de pessoas participantes deste ambiente que vivem o evangelho e a sua fé de maneira simples e saudável. Todavia, é incontestável o fato de que a igreja evangélica no Brasil se utiliza dos meios de comunicação de maneira muito fácil para vilipendiar a fé dos fracos, ao mesmo instante em que insiste combater incansavelmete o que Jesus pregou com sua própria vida. É muito cômodo ser igreja de púlpitos e estúdios, desafiador é sair à rua, ir para o meio do povo, conhecer as fragilidades e injustiças humanas.
A igreja midiática privatiza os ganhos e socializa as ilusões. Vende o irrealizável na certeza de que sempre terá pessoas para manterem o círculo vicioso da barganha. Dessa forma, tem-se uma Igreja cada vez mais mundana, política e mercantilista. A maneira como esta igreja tem tratado o ser humano revela o quanto ela está distante de Jesus e o quanto ela precisa também ser redimida. Os pastores e líderes que se estabelecem na mídia deveriam resgatar a ética cristã em seus discursos, pois já que é impossível pastorear de onde eles estão, seria o mínimo considerável que pregassem o evangelho da verdade, ao invés de enganar milhares de pessoas no mundo todo e ao mesmo tempo requerendo ainda que estes mantenham os seus projetos megalomaníacos.
A situação pelo jeito não vai mudar, pior, vai ficar mais difícil encontrar sinais do Reino nestes espaços religiosos mercantilistas. Esta igreja midiática não oferece espaço para a vida relacional, as pessoas vivem enclausuradas, perdem o sentimento do cuidado com o outro, desconhecem a necessidade alheia, compactuando com a realidade da vida pós-moderna, onde cada um vive preocupado consigo mesmo sem qualquer espírito altruísta. E a partir desse contexto surge também a criação de personagens ilusórios, porque tanto quem está por trás do monitor, quanto quem está na frente dele, falseia suas emoções e sensações para enganarem a si mesmos, pois não são mediadores da verdade e nem confrotados por ela.
Não quero oferecer respostas para esta questão, pense você mesmo nas alternativas. Este povo que se chama pelo nome de Deus precisa saber que se não viverem a vida de Jesus em sua própria vida, certamente não será lembrado por Ele no Juízo Final. E no Juízo Final, não tem acordos, poder de mídia, subornos ou incentivos, porque no Juízo Final teremos mais que um profissional da fé líder de audiência conduzindo uma reunião, no Juizo Final teremos um Deus Justo e Verdadeiro, julgando tudo o que está na mídia e nos bastidores.
A igreja evangélica no Brasil é um verdadeiro império de ostentação e riqueza, salvo a exceção de que ainda existe um número considerável de pessoas participantes deste ambiente que vivem o evangelho e a sua fé de maneira simples e saudável. Todavia, é incontestável o fato de que a igreja evangélica no Brasil se utiliza dos meios de comunicação de maneira muito fácil para vilipendiar a fé dos fracos, ao mesmo instante em que insiste combater incansavelmete o que Jesus pregou com sua própria vida. É muito cômodo ser igreja de púlpitos e estúdios, desafiador é sair à rua, ir para o meio do povo, conhecer as fragilidades e injustiças humanas.
A igreja midiática privatiza os ganhos e socializa as ilusões. Vende o irrealizável na certeza de que sempre terá pessoas para manterem o círculo vicioso da barganha. Dessa forma, tem-se uma Igreja cada vez mais mundana, política e mercantilista. A maneira como esta igreja tem tratado o ser humano revela o quanto ela está distante de Jesus e o quanto ela precisa também ser redimida. Os pastores e líderes que se estabelecem na mídia deveriam resgatar a ética cristã em seus discursos, pois já que é impossível pastorear de onde eles estão, seria o mínimo considerável que pregassem o evangelho da verdade, ao invés de enganar milhares de pessoas no mundo todo e ao mesmo tempo requerendo ainda que estes mantenham os seus projetos megalomaníacos.
A situação pelo jeito não vai mudar, pior, vai ficar mais difícil encontrar sinais do Reino nestes espaços religiosos mercantilistas. Esta igreja midiática não oferece espaço para a vida relacional, as pessoas vivem enclausuradas, perdem o sentimento do cuidado com o outro, desconhecem a necessidade alheia, compactuando com a realidade da vida pós-moderna, onde cada um vive preocupado consigo mesmo sem qualquer espírito altruísta. E a partir desse contexto surge também a criação de personagens ilusórios, porque tanto quem está por trás do monitor, quanto quem está na frente dele, falseia suas emoções e sensações para enganarem a si mesmos, pois não são mediadores da verdade e nem confrotados por ela.
Não quero oferecer respostas para esta questão, pense você mesmo nas alternativas. Este povo que se chama pelo nome de Deus precisa saber que se não viverem a vida de Jesus em sua própria vida, certamente não será lembrado por Ele no Juízo Final. E no Juízo Final, não tem acordos, poder de mídia, subornos ou incentivos, porque no Juízo Final teremos mais que um profissional da fé líder de audiência conduzindo uma reunião, no Juizo Final teremos um Deus Justo e Verdadeiro, julgando tudo o que está na mídia e nos bastidores.
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