Palavra do leitor
- 19 de janeiro de 2025
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Examine-se!
Quando eu era pequeno, ainda sou, lá em "Beagá" (BH), meu torrão natal, minha mãe ensinava, orientava, educava os cinco filhos dizendo para não sermos como o macaco que senta em cima da sua própria cauda e fica rindo, caçoando, tirando sarro da cauda do outro macaco.
Transcrevo a estorinha, recentemente lida, a respeito desse hilário episódio: "Contam uns para os outros, na construção das culturas, que dois macacos conversavam alegremente, bem próximos à linha do trem; um deles, vendo o trem se aproximar, dizia: ‘macaco, olha o rabo, olha o rabo macaco!’
O outro macaco, sem entender o que estava ocorrendo, mudou de lugar retirando seu rabo da linha do trem; enquanto isso, o trem passou e o macaco, aquele que apontava para o rabo alheio, perdeu o seu próprio rabo, pois, ao invés de cuidar do que era seu, zombou do rabo do próximo."
Encontrei a informação de que a palavra grega para "examine-se" é "Strongs", que significa testar, provar, verificar, reconhecer como genuíno, aprovar ou julgar valioso; é um verbo transitivo que significa considerar atentamente nos mais insignificantes detalhes.
Não pretendo fixar o pensamento em "autoexame" físico, que é aquele que a medicina recomenda e envolve, principalmente, a observação e o toque dos seios para identificação de possíveis alterações, como nódulos, inchaços, mudança na textura ou secreções mamárias.
Ao conhecerem bem seus próprios corpos, as pessoas [não só as mulheres] ficam em uma posição única para perceber mudanças sutis e buscar ajuda da ciência.
O tema me transporta para outro auto exame, o comportamental, o cuidado que temos que ter, 24 horas diárias, de sol a sol, entre o primeiro dia do ano e o último, como já disse em artigos anteriores, com o nosso andar, com o nosso proceder, com as nossas atitudes no sentido de não entristecermos o coração do nosso Deus.
Relembro que, há dias, assisti algumas "lives" em que a recomendação era exatamente essa, qual seja, embora pratiquemos nossos momentos devocionais, quer sejam diários, quer sejam semanais, não devemos e nem podemos passar a praticar o que "todo mundo faz", como é comum dizerem as pessoas ao serem pegas em faltas, em erros, em pecados; não somos todo mundo!
Foi marcante que uma das preletoras contou a história da família do Senhor Jesus, que, após a celebração, na Sinagoga, dirigia-se para casa quando notou a ausência do filho; ao retornarem, o encontraram, na Sinagoga, ensinando aos doutores da lei; ou seja esqueceram o filho no templo.
Não convém procedermos de maneira idêntica; qual seja, não devemos deixar o Senhor Jesus para trás, fora dos nossos procedimentos seculares (social, familiar, estudo, trabalho), só lembrando d’Ele em nossos momentos devocionais ou de culto.
Vida cristã, devo reiterar, embora já tenha tido reação, tem que ser em todos os momentos do nosso dia, o ano todo, sem o que estaremos deixando, esquecendo o Senhor Jesus nas quatro paredes do que denominamos igreja, quando, na verdade, igreja é a reunião, independente do local, de dois ou três no nome do Senhor Jesus, estando Ele em nosso meio, conforme suas próprias palavras (Mt 18.20).
E os nossos procedimentos devem, sempre, estar pautados nos ensinamentos da Palavra de Deus, cujos versículos já destaquei, em oportunidades anteriores:
• "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo [tudo, reitero] para a glória de Deus" (1Co 10.31).
• "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará" (Sl 1. 1-3).
Aprecio muito a narrativa profética de Jeremias, que é mais expressiva, mais clara, mais motivadora do nosso comportamento permanente diante de Deus e desse mundo:
• "Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro. E não receia quando vem o calor, e a sua folha fica verde. E no ano da sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto" (Jr 17.7-8).
Temos que nos lembrar que "somos cartas vivas" do Senhor Jesus (2Co 3.2-6); o mundo precisa ler em nós, a cada momento, a cada procedimento, atitudes coerentes com o que pregamos, com o que lemos em nossos momentos de devoção, isso para a glória exclusiva do Senhor, cujo "nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9) não devemos manchar, pois "de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá" (Gl 6.7).
A todo momento, examinemo-nos [cada um a si próprio] enraizados junto ao Senhor Jesus, Ribeiro de águas vivas, águas que são o Espírito Santo naqueles que o têm (Jo 7.38-39).
Transcrevo a estorinha, recentemente lida, a respeito desse hilário episódio: "Contam uns para os outros, na construção das culturas, que dois macacos conversavam alegremente, bem próximos à linha do trem; um deles, vendo o trem se aproximar, dizia: ‘macaco, olha o rabo, olha o rabo macaco!’
O outro macaco, sem entender o que estava ocorrendo, mudou de lugar retirando seu rabo da linha do trem; enquanto isso, o trem passou e o macaco, aquele que apontava para o rabo alheio, perdeu o seu próprio rabo, pois, ao invés de cuidar do que era seu, zombou do rabo do próximo."
Encontrei a informação de que a palavra grega para "examine-se" é "Strongs", que significa testar, provar, verificar, reconhecer como genuíno, aprovar ou julgar valioso; é um verbo transitivo que significa considerar atentamente nos mais insignificantes detalhes.
Não pretendo fixar o pensamento em "autoexame" físico, que é aquele que a medicina recomenda e envolve, principalmente, a observação e o toque dos seios para identificação de possíveis alterações, como nódulos, inchaços, mudança na textura ou secreções mamárias.
Ao conhecerem bem seus próprios corpos, as pessoas [não só as mulheres] ficam em uma posição única para perceber mudanças sutis e buscar ajuda da ciência.
O tema me transporta para outro auto exame, o comportamental, o cuidado que temos que ter, 24 horas diárias, de sol a sol, entre o primeiro dia do ano e o último, como já disse em artigos anteriores, com o nosso andar, com o nosso proceder, com as nossas atitudes no sentido de não entristecermos o coração do nosso Deus.
Relembro que, há dias, assisti algumas "lives" em que a recomendação era exatamente essa, qual seja, embora pratiquemos nossos momentos devocionais, quer sejam diários, quer sejam semanais, não devemos e nem podemos passar a praticar o que "todo mundo faz", como é comum dizerem as pessoas ao serem pegas em faltas, em erros, em pecados; não somos todo mundo!
Foi marcante que uma das preletoras contou a história da família do Senhor Jesus, que, após a celebração, na Sinagoga, dirigia-se para casa quando notou a ausência do filho; ao retornarem, o encontraram, na Sinagoga, ensinando aos doutores da lei; ou seja esqueceram o filho no templo.
Não convém procedermos de maneira idêntica; qual seja, não devemos deixar o Senhor Jesus para trás, fora dos nossos procedimentos seculares (social, familiar, estudo, trabalho), só lembrando d’Ele em nossos momentos devocionais ou de culto.
Vida cristã, devo reiterar, embora já tenha tido reação, tem que ser em todos os momentos do nosso dia, o ano todo, sem o que estaremos deixando, esquecendo o Senhor Jesus nas quatro paredes do que denominamos igreja, quando, na verdade, igreja é a reunião, independente do local, de dois ou três no nome do Senhor Jesus, estando Ele em nosso meio, conforme suas próprias palavras (Mt 18.20).
E os nossos procedimentos devem, sempre, estar pautados nos ensinamentos da Palavra de Deus, cujos versículos já destaquei, em oportunidades anteriores:
• "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo [tudo, reitero] para a glória de Deus" (1Co 10.31).
• "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará" (Sl 1. 1-3).
Aprecio muito a narrativa profética de Jeremias, que é mais expressiva, mais clara, mais motivadora do nosso comportamento permanente diante de Deus e desse mundo:
• "Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro. E não receia quando vem o calor, e a sua folha fica verde. E no ano da sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto" (Jr 17.7-8).
Temos que nos lembrar que "somos cartas vivas" do Senhor Jesus (2Co 3.2-6); o mundo precisa ler em nós, a cada momento, a cada procedimento, atitudes coerentes com o que pregamos, com o que lemos em nossos momentos de devoção, isso para a glória exclusiva do Senhor, cujo "nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9) não devemos manchar, pois "de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá" (Gl 6.7).
A todo momento, examinemo-nos [cada um a si próprio] enraizados junto ao Senhor Jesus, Ribeiro de águas vivas, águas que são o Espírito Santo naqueles que o têm (Jo 7.38-39).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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