Palavra do leitor
- 16 de fevereiro de 2024
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Evitando as discórdias
As contendas e discórdias humanas foram deflagradas em função da entrada do pecado no mundo, ocorrida no Jardim do Éden e que repercute até hoje nas relações interpessiais, fato que nem mesmo o mais piedoso cristão está isento de envolver-se em situações conflituosas e embaraçosas.
Isto me fez lembrar do dia em que, dialogando com uma pessoa, dei opinião respeitosa sobre um assunto e a mesma me disse: "Nosso problema é de sintonia".
Aquela declaração foi suficiente para me fazer abrir os olhos para o meu real entendimento acerca do conceito que a pessoa formara acerca de mim.
Naquele momento percebi ser infrutífero dar continuidade ao diálogo sobre aquele assunto, e o versículo bíblico a seguir serviu-me de norte para refrear meu intento de prosseguir a conversa: Provérbios 26.21 "Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas"
Fato é que muitas vezes trilhamos polos diametralmente opostos em ações e convicções com o nosso semelhante e, a depender de quem esteja com a verdade, um só migrará para o lado oposto e correto se Deus o tomar pelas mãos e o trouxer.
Na curva já descendente dessa minha peregrinação terrena, já não me arvoro à presunção de pensar que eu mesmo possa mudar o meu próximo, pois nem a mim mesmo consigo fazer isto, dependendo exclusivamente da graça e da misericórdia do Senhor Jesus: Filipenses 2:13 "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade".
Já não tenho o ímpeto de ter a última palavra em nada, pois a última "Palavra" sempre será à do Senhor.
Devemos nos empenhar em nos comunicar em questões onde haja convergência de opinião, e silenciarmos nas questões onde facilmente percebamos que temos posicionamentos diferentes, evitando rixas, e sem disseminar contendas e, para isto, o Livro de Provérbios e a Epístola de Tiago são recheados de ensinos maravilhosos, que O Espírito Santo nos capacita a guardar e praticar de forma graciosa.
É um desafio de fato ao cristão genuíno interagir às vezes com algumas pessoas, até mesmo nas redes sociais, pela repercussão e desdobramentos que possam ter determinados assuntos, onde não raro vemos surgir rixas pessoais, suscitando controvérsias e às vezes sentimentos e atitudes que apequenam as relações interpessoais, produzindo algumas obras da carne, consoante seguinte trecho das Escrituras: Gálatas 5:20 "... inimizades, contendas, ciúmes, iras, pelejas, dissensões ...".
Não raro, amizades que se mostraram sólidas se desintegram, sem nenhuma razão aparente, ou por opiniões diferentes, ou por coisas bobas, em função de pouca tolerância com as falhas (às vezes não intencionais ou até interpretadas erroneamente).
Fato é que faltam amizades como aquelas verificadas na Bíblia entre Noemi e Rute e entre Jonatas e Davi, por exemplo.
Amizade não pressupõe perfeição bilateral, e o perdão serve para apaziguar possíveis diferenças e estranhamentos.
Algumas amizades minhas, hoje ainda sólidas, foram marcadas por conflitos (por erros unilaterais ou bilaterais), mas reparados pela via do perdão que flui através da graça de Deus em Cristo Jesus, visto que o perdão operado pela graça de Deus cria pontes que transpõem quaisquer desentendimentos.
Tenho uma firme convicção que nem mesmo o tempo e a distância apagam o verdadeiro afeto, pois este é capaz de perpassar até as maiores adversidades, pois, como diz a Bíblia: "1 Coríntios 13:8a O amor nunca falha ..." ... "1 Coríntios 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".
Com muita propriedade, assim escreveu uma amiga: "As verdadeiras amizades não são esquecidas. Basta se reaproximar, que florece igual grama quando recebe água depois de um tempo de seca. É bem verdade, que a distância não nos permite participar do dia a dia, de todos os momentos significativos. Mas a empatia permanece. A menos que uma das partes, ou ambas, tenham mudado totalmente".
Esta passagem bíblica é norteadora para mim:
"Romanos 12:13 Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. 14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. 15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
Isto me fez lembrar do dia em que, dialogando com uma pessoa, dei opinião respeitosa sobre um assunto e a mesma me disse: "Nosso problema é de sintonia".
Aquela declaração foi suficiente para me fazer abrir os olhos para o meu real entendimento acerca do conceito que a pessoa formara acerca de mim.
Naquele momento percebi ser infrutífero dar continuidade ao diálogo sobre aquele assunto, e o versículo bíblico a seguir serviu-me de norte para refrear meu intento de prosseguir a conversa: Provérbios 26.21 "Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas"
Fato é que muitas vezes trilhamos polos diametralmente opostos em ações e convicções com o nosso semelhante e, a depender de quem esteja com a verdade, um só migrará para o lado oposto e correto se Deus o tomar pelas mãos e o trouxer.
Na curva já descendente dessa minha peregrinação terrena, já não me arvoro à presunção de pensar que eu mesmo possa mudar o meu próximo, pois nem a mim mesmo consigo fazer isto, dependendo exclusivamente da graça e da misericórdia do Senhor Jesus: Filipenses 2:13 "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade".
Já não tenho o ímpeto de ter a última palavra em nada, pois a última "Palavra" sempre será à do Senhor.
Devemos nos empenhar em nos comunicar em questões onde haja convergência de opinião, e silenciarmos nas questões onde facilmente percebamos que temos posicionamentos diferentes, evitando rixas, e sem disseminar contendas e, para isto, o Livro de Provérbios e a Epístola de Tiago são recheados de ensinos maravilhosos, que O Espírito Santo nos capacita a guardar e praticar de forma graciosa.
É um desafio de fato ao cristão genuíno interagir às vezes com algumas pessoas, até mesmo nas redes sociais, pela repercussão e desdobramentos que possam ter determinados assuntos, onde não raro vemos surgir rixas pessoais, suscitando controvérsias e às vezes sentimentos e atitudes que apequenam as relações interpessoais, produzindo algumas obras da carne, consoante seguinte trecho das Escrituras: Gálatas 5:20 "... inimizades, contendas, ciúmes, iras, pelejas, dissensões ...".
Não raro, amizades que se mostraram sólidas se desintegram, sem nenhuma razão aparente, ou por opiniões diferentes, ou por coisas bobas, em função de pouca tolerância com as falhas (às vezes não intencionais ou até interpretadas erroneamente).
Fato é que faltam amizades como aquelas verificadas na Bíblia entre Noemi e Rute e entre Jonatas e Davi, por exemplo.
Amizade não pressupõe perfeição bilateral, e o perdão serve para apaziguar possíveis diferenças e estranhamentos.
Algumas amizades minhas, hoje ainda sólidas, foram marcadas por conflitos (por erros unilaterais ou bilaterais), mas reparados pela via do perdão que flui através da graça de Deus em Cristo Jesus, visto que o perdão operado pela graça de Deus cria pontes que transpõem quaisquer desentendimentos.
Tenho uma firme convicção que nem mesmo o tempo e a distância apagam o verdadeiro afeto, pois este é capaz de perpassar até as maiores adversidades, pois, como diz a Bíblia: "1 Coríntios 13:8a O amor nunca falha ..." ... "1 Coríntios 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".
Com muita propriedade, assim escreveu uma amiga: "As verdadeiras amizades não são esquecidas. Basta se reaproximar, que florece igual grama quando recebe água depois de um tempo de seca. É bem verdade, que a distância não nos permite participar do dia a dia, de todos os momentos significativos. Mas a empatia permanece. A menos que uma das partes, ou ambas, tenham mudado totalmente".
Esta passagem bíblica é norteadora para mim:
"Romanos 12:13 Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. 14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. 15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
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