Palavra do leitor
- 10 de março de 2015
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Eu Não Tenho Culpa
Por que existem guerras e lutas individuais e entre os povos; uns contra os outros? Por que há ódio nos corações, corrupção, engano, traições, medo e tantos outros males? Deus criou tudo em amor, sabedoria e de forma harmoniosa. Há explicação para essa realidade?
O ser humano, no início, não era assim. Ele não foi criado dessa forma. Há um motivo de tudo isso ser como é.
A questão tem a ver com algo que, em princípio, rejeitamos como conceito. Muitas vezes, repudiamos até mesmo o substantivo que lhe dá nome, o explica, define e expressa. Refiro-me ao vocábulo: pecado.
Mas, o que é o pecado, que nos parece tão dissociado conosco, a ponto de não aceitarmos pacificamente seu significado, sua interferência na raça humana, seu caráter e suas consequências?
Conseguimos até consentir, ainda que de maneira superficial e genérica, que somos pecadores; entretanto, não gostamos de assumir os nossos erros, tampouco aceitamos ser cobrados por algo que fazemos de errado.
Procuramos, via de regra, atribuir aos outros a culpa pelos nossos deslizes (começou com Adão e Eva, no Jardim do Éden, se desculpando com Deus: "A mulher que me deste..."; "A serpente me enganou...". Gn 3.12-13).
De forma geral, para todos as nossas falhas achamos uma defesa que pretende isentar-nos de possíveis consequências .
Possuímos no nosso interior duas forças opostas uma à outra; duas facções que, dentro de cada um de nós, digladiam entre si:
1) Uma dessas facções é a consciência plena e inexorável de que erramos e somos pecadores, de fato, e culpados por todos e cada um dos erros (pecados) que cometemos. É aquilo que conhecemos como “voz da consciência”;
No seu puro estado original, quando não cauterizada, ferida ou violentada, seu veredito é incorruptível, implacável, absoluto, inerrante, total e completamente justo e nunca é sujeito a qualquer tipo ou quantidade de suborno;
Não queremos concordar, mas lá no fundo sabemos, com irrestrita certeza, que temos a culpa;
2) A outra facção é a contínua tentativa que temos na alma de querer abafar aquela “voz da consciência”, de maneira que não sejamos por ela perturbados e podermos ficar em paz conosco mesmos;
- "Todo o mundo faz!" Essa é a incrível explicação!
Pensamos que somos justificados dos nossos erros, porque outros procedem da mesma forma, cometendo as mesmas ações. Temos a esquisita e enganosa tendência de achar que, quando muitos cometem as mesmas coisas, estas coisas, pela quantidade de praticantes, são justificáveis;
Por isso, tentamos esquecer e aquietar-nos em nosso íntimo e achar que tudo está bem quando, de fato, não está;
A característica desta facção ou vertente é acender a pira ou o fogo da autopiedade e da autojustificação, de maneira a rejeitar qualquer tipo de censura que, porventura, venhamos a sofrer.
Procuramos detonar qualquer coisa que nos prive da liberdade ou nos impeça de nos rendermos às nossas inclinações para o mal.
Assim, optamos por nos acomodar e sufocar qualquer oposição ou manifestação que nos contraponha, de acordo com o conceito que temos de liberdade, e nem nos damos ao trabalho de verificar se está correto ou não.
Com isso, arriscamos ter a consciência cauterizada ou embotada, de maneira a não percebermos o dano temporário que ela pode nos causar, ou mesmo nos tornarmos insensíveis a algo que nos prejudique de forma permanente.
Além dos problemas transitórios de ordem psicossomática, que se manifestam como enfermidades variadas, reações orgânicas desagradáveis que produzem mal-estar e doenças, muitas vezes irreversíveis, precisamos atentar, ainda, para a mais importante de todas as questões.
Trata-se do problema da culpa latente na alma do pecado cometido e, por fim, a indubitável prestação de contas no tribunal do Deus eterno, no dia do Juízo Final.
Como solução para todas as questões relacionadas com às culpas temporária e a eterna, Jesus Cristo se apresenta como a resposta única, suficiente, exclusiva, poderosa, definitiva, completa, final e eterna.
Reveladora e confortadora é a palavra que temos da parte dele: "... Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida". Jo 5.24.
"O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." Pv 28.13.
O ser humano, no início, não era assim. Ele não foi criado dessa forma. Há um motivo de tudo isso ser como é.
A questão tem a ver com algo que, em princípio, rejeitamos como conceito. Muitas vezes, repudiamos até mesmo o substantivo que lhe dá nome, o explica, define e expressa. Refiro-me ao vocábulo: pecado.
Mas, o que é o pecado, que nos parece tão dissociado conosco, a ponto de não aceitarmos pacificamente seu significado, sua interferência na raça humana, seu caráter e suas consequências?
Conseguimos até consentir, ainda que de maneira superficial e genérica, que somos pecadores; entretanto, não gostamos de assumir os nossos erros, tampouco aceitamos ser cobrados por algo que fazemos de errado.
Procuramos, via de regra, atribuir aos outros a culpa pelos nossos deslizes (começou com Adão e Eva, no Jardim do Éden, se desculpando com Deus: "A mulher que me deste..."; "A serpente me enganou...". Gn 3.12-13).
De forma geral, para todos as nossas falhas achamos uma defesa que pretende isentar-nos de possíveis consequências .
Possuímos no nosso interior duas forças opostas uma à outra; duas facções que, dentro de cada um de nós, digladiam entre si:
1) Uma dessas facções é a consciência plena e inexorável de que erramos e somos pecadores, de fato, e culpados por todos e cada um dos erros (pecados) que cometemos. É aquilo que conhecemos como “voz da consciência”;
No seu puro estado original, quando não cauterizada, ferida ou violentada, seu veredito é incorruptível, implacável, absoluto, inerrante, total e completamente justo e nunca é sujeito a qualquer tipo ou quantidade de suborno;
Não queremos concordar, mas lá no fundo sabemos, com irrestrita certeza, que temos a culpa;
2) A outra facção é a contínua tentativa que temos na alma de querer abafar aquela “voz da consciência”, de maneira que não sejamos por ela perturbados e podermos ficar em paz conosco mesmos;
- "Todo o mundo faz!" Essa é a incrível explicação!
Pensamos que somos justificados dos nossos erros, porque outros procedem da mesma forma, cometendo as mesmas ações. Temos a esquisita e enganosa tendência de achar que, quando muitos cometem as mesmas coisas, estas coisas, pela quantidade de praticantes, são justificáveis;
Por isso, tentamos esquecer e aquietar-nos em nosso íntimo e achar que tudo está bem quando, de fato, não está;
A característica desta facção ou vertente é acender a pira ou o fogo da autopiedade e da autojustificação, de maneira a rejeitar qualquer tipo de censura que, porventura, venhamos a sofrer.
Procuramos detonar qualquer coisa que nos prive da liberdade ou nos impeça de nos rendermos às nossas inclinações para o mal.
Assim, optamos por nos acomodar e sufocar qualquer oposição ou manifestação que nos contraponha, de acordo com o conceito que temos de liberdade, e nem nos damos ao trabalho de verificar se está correto ou não.
Com isso, arriscamos ter a consciência cauterizada ou embotada, de maneira a não percebermos o dano temporário que ela pode nos causar, ou mesmo nos tornarmos insensíveis a algo que nos prejudique de forma permanente.
Além dos problemas transitórios de ordem psicossomática, que se manifestam como enfermidades variadas, reações orgânicas desagradáveis que produzem mal-estar e doenças, muitas vezes irreversíveis, precisamos atentar, ainda, para a mais importante de todas as questões.
Trata-se do problema da culpa latente na alma do pecado cometido e, por fim, a indubitável prestação de contas no tribunal do Deus eterno, no dia do Juízo Final.
Como solução para todas as questões relacionadas com às culpas temporária e a eterna, Jesus Cristo se apresenta como a resposta única, suficiente, exclusiva, poderosa, definitiva, completa, final e eterna.
Reveladora e confortadora é a palavra que temos da parte dele: "... Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida". Jo 5.24.
"O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." Pv 28.13.
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