Palavra do leitor
- 17 de maio de 2016
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Ensinos de Jesus
PALAVRA—CHAVE: OS ENSINOS DE JESUS
O Objetivo do presente trabalho é trazer um pouco mais do que vem sendo discutido sobre Jesus, e foi escolhido porque é desafiador falar sobre seus ensinos. Em seu tempo Jesus foi muito questionado pelos fariseus e saduceus, os mestres da época, acerca do que propagava para as multidões. Sempre que tinham oportunidade colocavam à prova sua doutrina, acusando-lhe de não guardar os mandamentos entregues a Moisés.
CAPÍTULO 1
Para Soares o ensino de Jesus já mostra sua divindade, pois se distingue os rabinos da época, Ele ensinava como Mestre. “Jesus ensinava enquanto pregava e pregava enquanto ensinava. O seu método impressiona, ainda hoje, o espírito humano, pois ensinava de modo eu nunca houve antes e nem depois dele alguém eu fizesse igual” (2008, p. 131).
Soares (2008) aponta algumas especificações do ensino de Jesus como: Doutrina – Autoridade e Figuras, a forma como Jesus ensinava de forma peripatética (ensino e conhecimento enquanto se caminha), embora fosse já uma forma comum para os seguidores de Platão, era para os rabinos judeus uma forma diferente, pois eles ficavam nas sinagogas esperando seus talmidim. E Jesus ia além, ele sai às praças, ruas, mar, montanhas e ao templo para ensinar.
Para Morais Jesus era um tipo diferente de rabino. “Aparentemente desprezava os muitos costumes que definiam as regras de conduto do povo judeu. Colocava as pessoas antes da leis. Seu ‘novo estivo’ era clemente e amoroso” (2009, p. 309).
Quanto à doutrina Soares afirma que o Cristianismo é uma religião que defende o ensino, o aprender, o mestre, e que a Bíblia está cheia de exemplos de mestres. “O ministério do ensino ocupa espaço releva-te no cristianismo, parece na lista dos dons da graça de Deus”, e citando Myer Pearlman aponta: “[...] ensinar ‘é despertar a mente do aluno para captar e reter a verdade’” (2008, p. 132).
A palavra ‘doutrina’ vem do latim doctrina, que significa, também, ‘ensino’ ou ‘instrução’ e refere-se às crenças deum grupo particular de crentes ou mesmo de partidários. Com o passar do tempo à palavra veio a significar o ensino de Moisés que se encontra no Pentateuco.
As duas principais palavras gregas usadas no Novo Testamento são ‘instrução, ensino’ e ‘ensino, doutra’. Essas palavras transmitem a ideia tanto do ato de ensinar como a substância ado ensino. A primeira aparece para indicar os ensinos gerais de Jesus (Mt 7.28; Jo 7.16-17) também pra a ‘doutrina dos apóstolos’ (At 2.42). A segunda possui o mesmo sentido (Mt 15,9; Mc 7.7).
Os ensinamentos de Jesus trazem até hoje questões espirituais, como céu, inferno, anjos, Espírito Santo, pecado, mas trazem, também, as questões práticas de como o cristão deve se comportar seja sozinho, em casa, na igreja, no trabalho, no lazer. São doutrinas que ele passa ao povo cristão.
Outra distinção de Jesus como o Cristo é a autoridade que ele tinha para ensinar. Se imaginarmos que ele falava para multidões e que elas cresciam a cada reunião vislumbraram como suas palavras eram carregadas de autoridade. Soares ressalta que Jesus ensinava sentado, como no Sermão da Montanha, quando falou aos seus discípulos.
Ensinar sentado, na antiguidade, significava não apenas a transmissão de uma ideias oficia, mas também autoridade. Jesus faz menção da ‘cadeira de Moisés’, no templo (Mt 23.2). A palavra grega para ‘cadeira’ é kathedra, em latim cathedra. Um pronunciamento ou discurso proferido ex cathedra, ‘da cadeira’, representa autoridade. A autoridade do ensino de Jesus é visível maneira de se apresentar para transmitir e no próprio conteúdo. Na sinagoga de Nazaré, após a leitura, ‘assentou-se’; e os olhos de todos na sinagoga estava fitos nele (SOARES, 2008, p. 134).
Outra especificidade citada por Soares (2008) era o uso de figuras que eram comuns ao povo por onde passava e assim ia chamando à atenção dos que o ouviam, pois ao falar por parábolas ele trazia a mensagem dos céus para o povo, e ficava mais fácil de entender.
Bullinger e Lacueva (1990) citados por Soares afirmam que: “Figura ‘é simplesmente uma palavra ou frase modelada segundo uma forma especial, diferente de seu sentido ou uso ordinária usada constante por oradores escritores’” (2008, p. 134).
Soares ressalta que o ensino de Jesus foi abrangente, e por isto falava usando figuras de linguagem para que todo o povo entendesse a mensagem de salvação.
Jesus falava para multidões ou para um pequeno grupo com a mesma ênfase e metodologia, porque queria ser compreendido e queria que seu público percebesse que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus e a importância de uma vida sem pecados para agradar a Deus e ter a vida eterna.
Referências
SOARES, Esequias. Cristologia. A doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnas, 2008.
Sagrada, Bíblia. Versão Ferreira de Almeida.3ª. ed. São Paulo: 2014
O Objetivo do presente trabalho é trazer um pouco mais do que vem sendo discutido sobre Jesus, e foi escolhido porque é desafiador falar sobre seus ensinos. Em seu tempo Jesus foi muito questionado pelos fariseus e saduceus, os mestres da época, acerca do que propagava para as multidões. Sempre que tinham oportunidade colocavam à prova sua doutrina, acusando-lhe de não guardar os mandamentos entregues a Moisés.
CAPÍTULO 1
Para Soares o ensino de Jesus já mostra sua divindade, pois se distingue os rabinos da época, Ele ensinava como Mestre. “Jesus ensinava enquanto pregava e pregava enquanto ensinava. O seu método impressiona, ainda hoje, o espírito humano, pois ensinava de modo eu nunca houve antes e nem depois dele alguém eu fizesse igual” (2008, p. 131).
Soares (2008) aponta algumas especificações do ensino de Jesus como: Doutrina – Autoridade e Figuras, a forma como Jesus ensinava de forma peripatética (ensino e conhecimento enquanto se caminha), embora fosse já uma forma comum para os seguidores de Platão, era para os rabinos judeus uma forma diferente, pois eles ficavam nas sinagogas esperando seus talmidim. E Jesus ia além, ele sai às praças, ruas, mar, montanhas e ao templo para ensinar.
Para Morais Jesus era um tipo diferente de rabino. “Aparentemente desprezava os muitos costumes que definiam as regras de conduto do povo judeu. Colocava as pessoas antes da leis. Seu ‘novo estivo’ era clemente e amoroso” (2009, p. 309).
Quanto à doutrina Soares afirma que o Cristianismo é uma religião que defende o ensino, o aprender, o mestre, e que a Bíblia está cheia de exemplos de mestres. “O ministério do ensino ocupa espaço releva-te no cristianismo, parece na lista dos dons da graça de Deus”, e citando Myer Pearlman aponta: “[...] ensinar ‘é despertar a mente do aluno para captar e reter a verdade’” (2008, p. 132).
A palavra ‘doutrina’ vem do latim doctrina, que significa, também, ‘ensino’ ou ‘instrução’ e refere-se às crenças deum grupo particular de crentes ou mesmo de partidários. Com o passar do tempo à palavra veio a significar o ensino de Moisés que se encontra no Pentateuco.
As duas principais palavras gregas usadas no Novo Testamento são ‘instrução, ensino’ e ‘ensino, doutra’. Essas palavras transmitem a ideia tanto do ato de ensinar como a substância ado ensino. A primeira aparece para indicar os ensinos gerais de Jesus (Mt 7.28; Jo 7.16-17) também pra a ‘doutrina dos apóstolos’ (At 2.42). A segunda possui o mesmo sentido (Mt 15,9; Mc 7.7).
Os ensinamentos de Jesus trazem até hoje questões espirituais, como céu, inferno, anjos, Espírito Santo, pecado, mas trazem, também, as questões práticas de como o cristão deve se comportar seja sozinho, em casa, na igreja, no trabalho, no lazer. São doutrinas que ele passa ao povo cristão.
Outra distinção de Jesus como o Cristo é a autoridade que ele tinha para ensinar. Se imaginarmos que ele falava para multidões e que elas cresciam a cada reunião vislumbraram como suas palavras eram carregadas de autoridade. Soares ressalta que Jesus ensinava sentado, como no Sermão da Montanha, quando falou aos seus discípulos.
Ensinar sentado, na antiguidade, significava não apenas a transmissão de uma ideias oficia, mas também autoridade. Jesus faz menção da ‘cadeira de Moisés’, no templo (Mt 23.2). A palavra grega para ‘cadeira’ é kathedra, em latim cathedra. Um pronunciamento ou discurso proferido ex cathedra, ‘da cadeira’, representa autoridade. A autoridade do ensino de Jesus é visível maneira de se apresentar para transmitir e no próprio conteúdo. Na sinagoga de Nazaré, após a leitura, ‘assentou-se’; e os olhos de todos na sinagoga estava fitos nele (SOARES, 2008, p. 134).
Outra especificidade citada por Soares (2008) era o uso de figuras que eram comuns ao povo por onde passava e assim ia chamando à atenção dos que o ouviam, pois ao falar por parábolas ele trazia a mensagem dos céus para o povo, e ficava mais fácil de entender.
Bullinger e Lacueva (1990) citados por Soares afirmam que: “Figura ‘é simplesmente uma palavra ou frase modelada segundo uma forma especial, diferente de seu sentido ou uso ordinária usada constante por oradores escritores’” (2008, p. 134).
Soares ressalta que o ensino de Jesus foi abrangente, e por isto falava usando figuras de linguagem para que todo o povo entendesse a mensagem de salvação.
Jesus falava para multidões ou para um pequeno grupo com a mesma ênfase e metodologia, porque queria ser compreendido e queria que seu público percebesse que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus e a importância de uma vida sem pecados para agradar a Deus e ter a vida eterna.
Referências
SOARES, Esequias. Cristologia. A doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnas, 2008.
Sagrada, Bíblia. Versão Ferreira de Almeida.3ª. ed. São Paulo: 2014
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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