Palavra do leitor
- 16 de setembro de 2009
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Em que as pessoas pensam...
... quando digo que sou evangélico?
Não tenho vergonha do nome de Cristo. Nunca omiti minha condição de cristão. Quando tive oportunidade, falei do Plano de Salvação para algumas pessoas, debati temas atuais à luz de princípios bíblicos, com o risco de parecer antiquado ou moralista. Mas, por conta de escândalos recentes envolvendo supostos líderes "evangélicos", tenho agora pensado sobre o que se passa na cabeça das pessoas que me ouvem falando que sou "evangélico".
Muitas pessoas devem achar que dou dinheiro ao pastor. Outras devem imaginar que grito com os esquizofrênicos e epiléticos para que os demônios batam em retirada de seus corpos. Deve haver quem pense que o povo evangélico é um agrupamento de pessoas ignorantes e desinformadas, que superlota os templos em busca de conforto emocional e ajuda para enfrentar os problemas da vida. De certo modo acontece isso, sim, mas não é a regra. As pessoas que permanecem na Igreja de Cristo foram salvas do pecado, experimentaram a regeneração pela Palavra de Deus. Membro de igreja é uma coisa; participante de "campanhas" de igreja é figura diferente!
Sustento e defendo a fé evangélica, mas não quero, nem de longe, que me vejam como seguidor de autonomeados apóstolos, bispos e bispas, pregadores de autoajuda, enganadores e milagreiros.
Na verdade, “evangélico” é um termo que pode ter dois sentidos: a acepção sociológica, segundo a qual se trata de membro do movimento de evangelicalismo, iniciado nos Estados Unidos e espalhados a nações como o Brasil; e a acepção bíblica, que consiste na adjetivação da pessoa que professa a fé no Evangelho de Cristo. Sendo assim, sou evangélico nos dois sentidos, e membro de igreja pentecostal histórica.
Mas – alto lá! – não sou evangélico de votar em candidato nas eleições só porque diz que é evangélico; não sou evangélico de manter minha mente esvaziada de reflexão; não sou evangélico de partidarizar a vida como se meu grupo fosse melhor que os grupos dos outros; não sou evangélico de aguentar desmandos e atrocidades eclesiásticas sob o clichê de que o que importa é olhar para Jesus e não para o homem; não sou evangélico de me manter na mediocridade da teologia de ouvido, nem sigo os falsos apóstolos e as bispas do novo século, com suas heresias, suas interpretações absurdas e distorcidas da Sagrada Escritura.
Por isso, quando me perguntarem sobre minha religião, direi: “sou evangélico, mas não é isso o que você está pensando”.
Não tenho vergonha do nome de Cristo. Nunca omiti minha condição de cristão. Quando tive oportunidade, falei do Plano de Salvação para algumas pessoas, debati temas atuais à luz de princípios bíblicos, com o risco de parecer antiquado ou moralista. Mas, por conta de escândalos recentes envolvendo supostos líderes "evangélicos", tenho agora pensado sobre o que se passa na cabeça das pessoas que me ouvem falando que sou "evangélico".
Muitas pessoas devem achar que dou dinheiro ao pastor. Outras devem imaginar que grito com os esquizofrênicos e epiléticos para que os demônios batam em retirada de seus corpos. Deve haver quem pense que o povo evangélico é um agrupamento de pessoas ignorantes e desinformadas, que superlota os templos em busca de conforto emocional e ajuda para enfrentar os problemas da vida. De certo modo acontece isso, sim, mas não é a regra. As pessoas que permanecem na Igreja de Cristo foram salvas do pecado, experimentaram a regeneração pela Palavra de Deus. Membro de igreja é uma coisa; participante de "campanhas" de igreja é figura diferente!
Sustento e defendo a fé evangélica, mas não quero, nem de longe, que me vejam como seguidor de autonomeados apóstolos, bispos e bispas, pregadores de autoajuda, enganadores e milagreiros.
Na verdade, “evangélico” é um termo que pode ter dois sentidos: a acepção sociológica, segundo a qual se trata de membro do movimento de evangelicalismo, iniciado nos Estados Unidos e espalhados a nações como o Brasil; e a acepção bíblica, que consiste na adjetivação da pessoa que professa a fé no Evangelho de Cristo. Sendo assim, sou evangélico nos dois sentidos, e membro de igreja pentecostal histórica.
Mas – alto lá! – não sou evangélico de votar em candidato nas eleições só porque diz que é evangélico; não sou evangélico de manter minha mente esvaziada de reflexão; não sou evangélico de partidarizar a vida como se meu grupo fosse melhor que os grupos dos outros; não sou evangélico de aguentar desmandos e atrocidades eclesiásticas sob o clichê de que o que importa é olhar para Jesus e não para o homem; não sou evangélico de me manter na mediocridade da teologia de ouvido, nem sigo os falsos apóstolos e as bispas do novo século, com suas heresias, suas interpretações absurdas e distorcidas da Sagrada Escritura.
Por isso, quando me perguntarem sobre minha religião, direi: “sou evangélico, mas não é isso o que você está pensando”.
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