Palavra do leitor
- 30 de março de 2023
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"Desperta o dom que há em ti!"
Eu gosto muito de ser assim, mas conheço gente que não gosta de mim. Eu tenho o dom de escrever, inventar histórias, brincar com as rimas como se elas fossem crianças. De repente as palavras saltam do nada e caem abraçadas no meu colo. Me assusto um pouco com esse ato impensado, mas logo estou recuperado para dar continuidade à minha missão. Dizem que os leitores diminuíram com o avanço da tecnologia, mas os escritores, realmente escritores, continuam espalhando os seus versos, comentários, reflexões e histórias por aí, mundo a fora. Escrever é, sobretudo, registrar fatos, acontecimentos, momentos e histórias. Sempre tem algo a ser registrado, que depois se torna imortal, indestrutível. Hoje vi uma cópia de um poema meu de 01-07-2007. Esse poema foi escrito inspirado no filme À espera de um milagre e começa assim:
Sentado no banco de uma praça,
Olhar perdido, buscando algum sonho igualmente perdido,
Ei-lo quieto numa tarde como outra qualquer.
Quem passa não o vê
E se o visse certamente não entenderia seus dilemas e suas dores.
Um vento cisma na tarde quente e transparente.
Somente o céu se abre como braços de mãe
Para o acolher. (...)
A inspiração vem de repente de alguma vertente e alcança a gente que não consegue e não quer se livrar dela. Imagino como escritores e poetas famosos escreviam. Cada um com a sua mania, seu jeito e forma de escrever. Dos mais antigos pouco ou nada sabemos, mas podemos imaginar. Dos mais recentes, os nossos contemporâneos, sabemos através de seus registros, ou entrevistas. De toda forma ficamos maravilhados e curiosos, além de admirados vendo a forma, o momento em que eles produziram suas obras maravilhosas. O certo é que cada um usava um método de acordo com o que ele dispunha na sua época.
Uma das curiosidade é que esses escritores e poetas morreram ainda jovens como foi o caso de Castro Alves que morreu aos 24 anos e outros que morreram ainda mais jovens. Cada um com a sua história, o seu momento, a sua glória. E hoje ainda podemos ler essa obra de arte, podemos estudar e tentar entender como foi que tudo veio e chegou até os nossos dias. Existe muito segredo e muito milagre em tudo isto. Eu não lembro exatamente quando e como eu comecei a escrever, mas sei que foi antes dos meus 7 anos, antes de entrar na escola. Imagino as histórias de cada um desses escritores. Eles tem histórias pessoais, algumas até engraçadas, outras tristes e até lamentáveis. Para quem escreve é fundamental se soltar, não se preocupar com o que alguém vai pensar, ou se vai criticar. Mas aí entra a crítica e hoje tem o "politicamente correto" que de correto nada tem, pois na verdade é uma censura ao escritor, ao artista. Antes também havia isto, pois sempre existiram os "guardiões da moralidade e dos bons costumes". Deixando isto de lado, vou me ater ao fato, à realidade, à inspiração, ao milagre que é a escrita. Os mais "doutos e sabidos" geralmente pouco ou nada escrevem. Daí se nota que é realmente um dom. É uma mistura de sentimento, vivência, consciência, inspiração e, sobretudo, coragem para enfrentar a censura que normalmente aparece e quer criminalizar tudo que foi escrito. Creio que nos tempos bíblicos também era assim. Aliás, temos prova na Bíblia de que era assim. Portanto isto é muito antigo. Os artistas não devem se intimidar, se rebaixar, não podem ter medo, mas devem enfrentar. O que seria do mundo se não houvessem os gênios da escrita, da pintura, ou até mesmo dos esportes? Deus dá o dom, mas cabe a nós despertar esse dom, como Paulo falou a Timóteo, o seu "filho na fé". "Desperta o dom que há em ti". (2º Timóteo 1.6). Nunca devemos recuar, mas sempre valorizar o dom que Deus nos deu.
Sentado no banco de uma praça,
Olhar perdido, buscando algum sonho igualmente perdido,
Ei-lo quieto numa tarde como outra qualquer.
Quem passa não o vê
E se o visse certamente não entenderia seus dilemas e suas dores.
Um vento cisma na tarde quente e transparente.
Somente o céu se abre como braços de mãe
Para o acolher. (...)
A inspiração vem de repente de alguma vertente e alcança a gente que não consegue e não quer se livrar dela. Imagino como escritores e poetas famosos escreviam. Cada um com a sua mania, seu jeito e forma de escrever. Dos mais antigos pouco ou nada sabemos, mas podemos imaginar. Dos mais recentes, os nossos contemporâneos, sabemos através de seus registros, ou entrevistas. De toda forma ficamos maravilhados e curiosos, além de admirados vendo a forma, o momento em que eles produziram suas obras maravilhosas. O certo é que cada um usava um método de acordo com o que ele dispunha na sua época.
Uma das curiosidade é que esses escritores e poetas morreram ainda jovens como foi o caso de Castro Alves que morreu aos 24 anos e outros que morreram ainda mais jovens. Cada um com a sua história, o seu momento, a sua glória. E hoje ainda podemos ler essa obra de arte, podemos estudar e tentar entender como foi que tudo veio e chegou até os nossos dias. Existe muito segredo e muito milagre em tudo isto. Eu não lembro exatamente quando e como eu comecei a escrever, mas sei que foi antes dos meus 7 anos, antes de entrar na escola. Imagino as histórias de cada um desses escritores. Eles tem histórias pessoais, algumas até engraçadas, outras tristes e até lamentáveis. Para quem escreve é fundamental se soltar, não se preocupar com o que alguém vai pensar, ou se vai criticar. Mas aí entra a crítica e hoje tem o "politicamente correto" que de correto nada tem, pois na verdade é uma censura ao escritor, ao artista. Antes também havia isto, pois sempre existiram os "guardiões da moralidade e dos bons costumes". Deixando isto de lado, vou me ater ao fato, à realidade, à inspiração, ao milagre que é a escrita. Os mais "doutos e sabidos" geralmente pouco ou nada escrevem. Daí se nota que é realmente um dom. É uma mistura de sentimento, vivência, consciência, inspiração e, sobretudo, coragem para enfrentar a censura que normalmente aparece e quer criminalizar tudo que foi escrito. Creio que nos tempos bíblicos também era assim. Aliás, temos prova na Bíblia de que era assim. Portanto isto é muito antigo. Os artistas não devem se intimidar, se rebaixar, não podem ter medo, mas devem enfrentar. O que seria do mundo se não houvessem os gênios da escrita, da pintura, ou até mesmo dos esportes? Deus dá o dom, mas cabe a nós despertar esse dom, como Paulo falou a Timóteo, o seu "filho na fé". "Desperta o dom que há em ti". (2º Timóteo 1.6). Nunca devemos recuar, mas sempre valorizar o dom que Deus nos deu.
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