Palavra do leitor
- 23 de abril de 2014
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Desejos e domínios
A história bíblica sobre a humanidade narra alguns inconformismos dos primeiros habitantes da terra.
Eles tinham tudo: saúde, alimento, pureza e domínio sobre tudo, conforme Gn 1.26 “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”. É o que poderíamos dizer: “mas que vidão!”
Todavia, o representante do mal chegou lá e estragou tudo. Eva desobedeceu, Adão esqueceu que podia dominar, e o pecado foi implantado na raça humana. O resultado trágico veio a seguir, quando Caim se irou, matou o irmão e passou a sentir pavor e andar de cara feia... [...] Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu- lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. Gn 4.5-7.
Quero trazer uma reflexão a partir desse ponto. Quero pensar no Deus gracioso, exortando e orientando o pecador Caim, eu e você. Deus disse: “o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”. O certo é que somos pecadores e desejos nocivos às vezes nos sabotam. Há muita gente que está sofrendo e fazendo outros sofrerem porque desejaram e satisfizeram seus desejos com algo fascinante, porém, “contra si”.
Poderíamos ilustrar: Desejo de experimentar a alucinação da droga, que depois mata. Desejo de furtar ou roubar, que depois dá cadeia. A orientação de Deus é: quando vier algum desejo nocivo, domine-o; entretanto o que Deus mais quer é que o homem tenha boa vivência e satisfação nos desejos realizados.
O salmista, pensando nas bênçãos temporais, conclama o povo de Deus para servi-lo, amar e adorar, e, agindo assim, Deus vai conceder bênçãos especiais. Vejamos como diz: “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração”. Sl 37.4.
O apóstolo Paulo vai além e vê que alguns desejos são propensos a empurrar o homem rumo às desgraças físicas e eternas, mas propõe uma dica para quem quiser escapar desse emaranhado confuso e diz: “[...] andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Gl 5.16.”
Nesse caso, o que posso pensar do ser humano de nosso tempo? Acho que muitos estão na mesma condição de Caim, com exceção do assassinato, pois desejos nocivos alvoroçam o íntimo a cada dia e às vezes geram pecados que atraem o peso da mão de Deus em disciplina interior, como lamenta Davi no Sl 32.3,4 - “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio”.
Se o nosso desejo é contra nós e cumpre-nos dominá-lo, então estamos em guerra e as orientações anteriores são armas de nossa batalha.
Na vitória contra o pecado, teremos as bênçãos temporais que já podemos desfrutá-las aqui e as eternas, que nos serão dadas pelo Deus gracioso como coroas de justiça, de glória e da vida quando a nossa vida terrena se encontrar com a eterna. Glórias a Ele, sempre!
Eles tinham tudo: saúde, alimento, pureza e domínio sobre tudo, conforme Gn 1.26 “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”. É o que poderíamos dizer: “mas que vidão!”
Todavia, o representante do mal chegou lá e estragou tudo. Eva desobedeceu, Adão esqueceu que podia dominar, e o pecado foi implantado na raça humana. O resultado trágico veio a seguir, quando Caim se irou, matou o irmão e passou a sentir pavor e andar de cara feia... [...] Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu- lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. Gn 4.5-7.
Quero trazer uma reflexão a partir desse ponto. Quero pensar no Deus gracioso, exortando e orientando o pecador Caim, eu e você. Deus disse: “o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”. O certo é que somos pecadores e desejos nocivos às vezes nos sabotam. Há muita gente que está sofrendo e fazendo outros sofrerem porque desejaram e satisfizeram seus desejos com algo fascinante, porém, “contra si”.
Poderíamos ilustrar: Desejo de experimentar a alucinação da droga, que depois mata. Desejo de furtar ou roubar, que depois dá cadeia. A orientação de Deus é: quando vier algum desejo nocivo, domine-o; entretanto o que Deus mais quer é que o homem tenha boa vivência e satisfação nos desejos realizados.
O salmista, pensando nas bênçãos temporais, conclama o povo de Deus para servi-lo, amar e adorar, e, agindo assim, Deus vai conceder bênçãos especiais. Vejamos como diz: “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração”. Sl 37.4.
O apóstolo Paulo vai além e vê que alguns desejos são propensos a empurrar o homem rumo às desgraças físicas e eternas, mas propõe uma dica para quem quiser escapar desse emaranhado confuso e diz: “[...] andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Gl 5.16.”
Nesse caso, o que posso pensar do ser humano de nosso tempo? Acho que muitos estão na mesma condição de Caim, com exceção do assassinato, pois desejos nocivos alvoroçam o íntimo a cada dia e às vezes geram pecados que atraem o peso da mão de Deus em disciplina interior, como lamenta Davi no Sl 32.3,4 - “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio”.
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Na vitória contra o pecado, teremos as bênçãos temporais que já podemos desfrutá-las aqui e as eternas, que nos serão dadas pelo Deus gracioso como coroas de justiça, de glória e da vida quando a nossa vida terrena se encontrar com a eterna. Glórias a Ele, sempre!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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