Palavra do leitor
- 29 de maio de 2012
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Comunhão Nuca
O ar que respiramos à manutenção da vida está para a comunhão dos santos na sustentação orgânica da igreja. Por conta da busca desmedida do crescimento, prosperidade, o ativismo, o pragmatismo religioso, o estilo de vida utilitarista, a noiva de Cristo está gravemente enferma, arquejando, apesar de sua aparência suntuosa e triunfante. A comunhão, bem diferente da neotestamentária, praticamente se resume nas reuniões congregacionais, sentado atrás do irmão visualizando sua nuca, e o pastor, ao fundo, entrincheirado no púlpito, gabinete, reuniões, livros, programações, programações, programações... mais empresário do que apascentador de ovelhas. Termina o culto, trocamos meia dúzia de palavras e nos despedimos com a ‘paz’, voltamos para nosso casulo, mundo imperceptível e desconhecido. Esse raio-x diagnóstica a síndrome da impessoalidade abatendo o corpo de Cristo.
Como seres humanos, carecemos de vida social, de relacionamentos. Nascemos, crescemos e morremos em família, em coletividade. Muitos não vivem essa naturalidade, sofrem por não compartilharem vida, e é aí que surge o protagonismo comunitário da igreja como bálsamo. Essa é uma das facetas do plano de Deus para nos restaurar, a comunhão familiar, seja a natural ou a espiritual. Como cristãos, com suas exceções, estamos perdidos neste quesito.
Algumas igrejas, almejando sair desta UTI, estão tentando resgatar a comunhão, uma oxigenação nova para continuarem vivas. Grupos pequenos, células, igrejas caseiras, vida comunitária, cultos menos sofisticados e informais são alternativas para alcançar à simplicidade que há em Jesus e uma luz à saída dessa impessoalidade letal. Estão mudando de mentalidade, valorizando as relações individuais.
Todo o ministério de Jesus, por exemplo, foi no corpo a corpo, de tempo integral. Era no dia-a-dia, nas oportunidades cotidianas que Ele manifestava sua glória, seu discipulado. A vivência em relacionamentos é uma terra fértil à ação do Espírito para cura, libertação, ensinamento, gozo, crescimento, salvação e muitos outros benefícios do Reino. Aquilo que aconteceu em atos 2. Percebe-se um gemer silencioso do povo almejando relacionamentos. Uma carência emocional afetiva crônica.
O culto congregacional tem o seu espaço e valor. Os grupos pequenos também não podem transformarem-se em mini cultos igrejeiros. Temos que ter sabedoria e sensibilidade para transitarmos em qualquer ambiente valorizando o indivíduo como um ser e não uma simples estatística.
Essa comunhão de nuca face, nuca face orbita na impessoalidade que encontramos num mundo alheio a Deus. O do Reino do amor é face a face, olhos nos olhos, compartilhando os universos individuais e fortalecendo a vida. Mudar este paradigma é preciso, e comunhão nuca, nunca mais.
Como seres humanos, carecemos de vida social, de relacionamentos. Nascemos, crescemos e morremos em família, em coletividade. Muitos não vivem essa naturalidade, sofrem por não compartilharem vida, e é aí que surge o protagonismo comunitário da igreja como bálsamo. Essa é uma das facetas do plano de Deus para nos restaurar, a comunhão familiar, seja a natural ou a espiritual. Como cristãos, com suas exceções, estamos perdidos neste quesito.
Algumas igrejas, almejando sair desta UTI, estão tentando resgatar a comunhão, uma oxigenação nova para continuarem vivas. Grupos pequenos, células, igrejas caseiras, vida comunitária, cultos menos sofisticados e informais são alternativas para alcançar à simplicidade que há em Jesus e uma luz à saída dessa impessoalidade letal. Estão mudando de mentalidade, valorizando as relações individuais.
Todo o ministério de Jesus, por exemplo, foi no corpo a corpo, de tempo integral. Era no dia-a-dia, nas oportunidades cotidianas que Ele manifestava sua glória, seu discipulado. A vivência em relacionamentos é uma terra fértil à ação do Espírito para cura, libertação, ensinamento, gozo, crescimento, salvação e muitos outros benefícios do Reino. Aquilo que aconteceu em atos 2. Percebe-se um gemer silencioso do povo almejando relacionamentos. Uma carência emocional afetiva crônica.
O culto congregacional tem o seu espaço e valor. Os grupos pequenos também não podem transformarem-se em mini cultos igrejeiros. Temos que ter sabedoria e sensibilidade para transitarmos em qualquer ambiente valorizando o indivíduo como um ser e não uma simples estatística.
Essa comunhão de nuca face, nuca face orbita na impessoalidade que encontramos num mundo alheio a Deus. O do Reino do amor é face a face, olhos nos olhos, compartilhando os universos individuais e fortalecendo a vida. Mudar este paradigma é preciso, e comunhão nuca, nunca mais.
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