Palavra do leitor
- 10 de abril de 2008
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A objetividade versus a subjetividade moderna
A objetividade da Palavra ou a subjetividade moderna?
Parece que nestes dias pós ou hiper-modernos (como queiram), assistimos a duas propostas teológicas que tentam resolver o problema de eficácia da mensagem evangélica: de um lado, há os que defendem maior racionalização do discurso evangelístico e da prática eclesiástica; de outro lado, há os que entendem que a missão da Igreja é se adaptar aos novos tempos, dando margem ao subjetivismo, às experiências de cada um, à "nova espiritualidade", à maneira como cada indivíduo quer se chegar a Deus.
Não creio que devamos enaltecer a subjetividade sob o pretexto de com isso estar respeitando o pecador ou sendo sensível aos anseios do mundo. As experiências só são válidas quando amparadas nas Escrituras Sagradas. Uma experiência carismática, por exemplo, como o falar em línguas, tem base bíblica. Assim, posso unir subjetividade e objetividade. No entanto, usar petrechos como sal, óleo, galho de arruda, rosa, "água sacrossanta e fluidificada", "éfode sacerdotal", e tantas outros objetos, nada disso ajuda a fé de ninguém, porque foge dos parâmetros bíblicos.
Como a fé é confiança na Palavra de Deus, eu preciso atentar para o que Deus diz, e não usar a fé como uma espécie de predisposição mental para conseguir o que eu quiser. Isso não é Evangelho, mas espiritualidade relativista, pluralista e hedonista.
Jesus é o Único Salvador, e é também Aquele que irá julgar os homens segundo as suas obras. Há critérios objetivos, sim.
Por outro lado, penso que a experiência tenha um papel muito importante, desde que bem entendida à luz da Bíblia. A experiência da conversão, a experiência da plenitude do Espírito, a experiência da santificação diária, a experiência de uma cura ou milagre, a experiência da profecia, das línguas ou de outros dons carismáticos, tudo isso possui fundamentação escriturística. Além disso, Jesus, como o Verbo Encarnado, praticou a experiência do esvaziamento de Si mesmo (kenosis), do sofrimento, da morte, da ressurreição e da ascenção. Tudo isso ocorreu.
Antes, os Evangelhos narram fatos que ocorreram entre Jesus e pessoas que efetivamente existiram. Foram encontros, reuniões, diálogos, confrontos. Jesus falou, ouviu, tocou, amou, cuidou, exortou, ensinou, perguntou, apanhou. Ele teve experiências.
A Bíblia é um Livro que registra experiências, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Algumas delas são para nós hoje, como o exercício de dons espirituais e de ofícios eclesiásticos, mas não passaremos pelo Mar Vermelho nem pelo Rio Jordão divididos, não subiremos num carro de fogo como Elias, não seremos ressuscitados ao tocar nos ossos de Eliseu, não sairemos de Ur dos Caldeus para fundar uma nação.
É necessário dizer que toda essa questão de subjetividade, quando levada ao extremo, cria costumes como os chamados "atos proféticos", que nada têm que ver com a boa hermenêutica e exegese bíblica, porque não partem de uma análise adequada do profetismo israelita, que cumpriu uma função até Cristo. Todo esse movimento judaizante, de imitar festas e símbolos judaicos, é uma aberração porque eleva o subjetivismo acima da objetividade da Bíblia!
Creio que precisamos, sim, observar os cânones objetivos da Palavra do Senhor, para suas doutrinas, e conhecer Confissões de Fé e Credos. Precisamos reafirmar as bases de fé, sempre tendo o cuidado de não destruir o pecador junto com o pecado. O que não pode acontecer é mudar a mensagem bíblica em benefício de uma suposta adequação da mensagem aos tempos hodiernos.
Podemos mudar o método ou a atitude, sendo mais inteligentes e mais amorosos. Mas não devemos mudar aquilo que é essencial: Cristo morreu pelos nossos pecados.
Parece que nestes dias pós ou hiper-modernos (como queiram), assistimos a duas propostas teológicas que tentam resolver o problema de eficácia da mensagem evangélica: de um lado, há os que defendem maior racionalização do discurso evangelístico e da prática eclesiástica; de outro lado, há os que entendem que a missão da Igreja é se adaptar aos novos tempos, dando margem ao subjetivismo, às experiências de cada um, à "nova espiritualidade", à maneira como cada indivíduo quer se chegar a Deus.
Não creio que devamos enaltecer a subjetividade sob o pretexto de com isso estar respeitando o pecador ou sendo sensível aos anseios do mundo. As experiências só são válidas quando amparadas nas Escrituras Sagradas. Uma experiência carismática, por exemplo, como o falar em línguas, tem base bíblica. Assim, posso unir subjetividade e objetividade. No entanto, usar petrechos como sal, óleo, galho de arruda, rosa, "água sacrossanta e fluidificada", "éfode sacerdotal", e tantas outros objetos, nada disso ajuda a fé de ninguém, porque foge dos parâmetros bíblicos.
Como a fé é confiança na Palavra de Deus, eu preciso atentar para o que Deus diz, e não usar a fé como uma espécie de predisposição mental para conseguir o que eu quiser. Isso não é Evangelho, mas espiritualidade relativista, pluralista e hedonista.
Jesus é o Único Salvador, e é também Aquele que irá julgar os homens segundo as suas obras. Há critérios objetivos, sim.
Por outro lado, penso que a experiência tenha um papel muito importante, desde que bem entendida à luz da Bíblia. A experiência da conversão, a experiência da plenitude do Espírito, a experiência da santificação diária, a experiência de uma cura ou milagre, a experiência da profecia, das línguas ou de outros dons carismáticos, tudo isso possui fundamentação escriturística. Além disso, Jesus, como o Verbo Encarnado, praticou a experiência do esvaziamento de Si mesmo (kenosis), do sofrimento, da morte, da ressurreição e da ascenção. Tudo isso ocorreu.
Antes, os Evangelhos narram fatos que ocorreram entre Jesus e pessoas que efetivamente existiram. Foram encontros, reuniões, diálogos, confrontos. Jesus falou, ouviu, tocou, amou, cuidou, exortou, ensinou, perguntou, apanhou. Ele teve experiências.
A Bíblia é um Livro que registra experiências, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Algumas delas são para nós hoje, como o exercício de dons espirituais e de ofícios eclesiásticos, mas não passaremos pelo Mar Vermelho nem pelo Rio Jordão divididos, não subiremos num carro de fogo como Elias, não seremos ressuscitados ao tocar nos ossos de Eliseu, não sairemos de Ur dos Caldeus para fundar uma nação.
É necessário dizer que toda essa questão de subjetividade, quando levada ao extremo, cria costumes como os chamados "atos proféticos", que nada têm que ver com a boa hermenêutica e exegese bíblica, porque não partem de uma análise adequada do profetismo israelita, que cumpriu uma função até Cristo. Todo esse movimento judaizante, de imitar festas e símbolos judaicos, é uma aberração porque eleva o subjetivismo acima da objetividade da Bíblia!
Creio que precisamos, sim, observar os cânones objetivos da Palavra do Senhor, para suas doutrinas, e conhecer Confissões de Fé e Credos. Precisamos reafirmar as bases de fé, sempre tendo o cuidado de não destruir o pecador junto com o pecado. O que não pode acontecer é mudar a mensagem bíblica em benefício de uma suposta adequação da mensagem aos tempos hodiernos.
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