Palavra do leitor
- 25 de outubro de 2009
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A Justiça atributiva de Deus
Palavras do pensador: Em termos forenses justiça e dar a cada um o que e seu de direito. Em termos teológicos justiça e um atributo comunicável de Deus. Mediante o qual por meio de cristo ele absolve pecadores culpados de sua culpa nas palavras do apóstolo Paulo "Justificados em Cristo" vejamos o que diz a confissão de fé de WESTMINSTER Cap. 12 cessação I ' I. Os que Deus chama eficazmente, também livremente justifica.
Esta justificação não consiste em Deus infundir neles a justiça, mas em perdoar os seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justas. Deus não os justifica em razão de qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas somente em consideração da obra de Cristo; não lhes imputando como justiça a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas imputando-lhes a obediência e a satisfação de Cristo, quando eles o recebem e se firmam nele pela fé, que não têm de si mesmos, mas que é dom de Deus.”A primeira seção deste capítulo trata, ainda, de um ponto de discussão entre protestantes e católicos. Conquanto entre os protestantes houvesse divergência acerca de elementos secundários concernentes a esta doutrina, todos caminhavam sobre o mesmo fundamento: “Justificação definida como uma declaração forense de que o pecador é justo... Deliberada e sistemática distinção feita entre justificação e santificação e iustitia aliena de Cristo como a justiça justificadora, externa ao homem e imputada a ele”. Tais definições básicas foram foco de discussão no século que antecedeu o da elaboração da CFW, quando protestantes e católicos expunham seus pontos de vista sobre a referente doutrina. Se os protestantes defendiam as bases expostas nesta seção, ratificadas pelas supracitadas palavras de McGrath, os católicos advogavam uma justificação infusa, não forense e que se confundia com a santificação.
Segundo Hodge, “Os romanistas usam o termo “justificação” num sentido vago e geral, como que incluindo imediatamente o perdão dos pecados e a infusão da graça. Os socinianos, bem como os que ensinam a teoria da influência moral da expiação, consideram a justificação no mesmo sentido de santificação; isto é, tornar uma pessoa pessoalmente santa. O verdadeiro sentido de justificação, expresso supra, consiste, quando tomada em sua conexão com a fé, no grande princípio central da Reforma, realçada e iunfantemente defendido por Lutero.”.
O Significado de "Imputação". Imputar algo a uma pessoa significa pôr esse algo em sua conta (creditar) ou contá-la entre as coisas que lhe pertencem – ser-lhe creditado, e o que lhe é imputado passa a ser legalmente seu; é-lhe contado como sua possessão. Imputar significa contar, creditar, atribuir. Enquanto se faz referência ao significado de imputar, não importa quem é o que imputa, se é um homem (1 Samuel 22.15) ou Deus mesmo, como vemos em Salmo 32.2; não importa o que é imputado, se uma boa ação para recompensa (Salmo 106.30) ou uma ação má para castigo (Levítico 17.4); e, finalmente, não importa se o imputado é algo que nos pertencia pessoalmente antes da imputação, como no caso citado anteriormente do Salmo 106.30, donde se imputa a Finéias sua própria boa ação, ou algo que não nos tem pertencido previamente, como é o caso em que Paulo pede a Filemom que uma dívida que não é sua pessoalmente, lhe seja colocada em sua conta (Filemom 18) . Em todos estes casos a ação de imputar é simplesmente colocar algo em alguém… De forma que, quando Deus, no caso aqui, diz "imputar pecado" a alguém, o significado é que Deus considera o tal como pecador e em consequência, culpável e merecedor de castigo. Semelhantemente, a não imputação de pecado significa simplesmente não atribuir essa carga como base do castigo (Salmos 32.2). Da mesma forma, quando Deus diz “imputar justiça” a uma pessoa, o significado é que Deus considera judicialmente tal pessoa como justa e merecedora de todas as recompensas a que tem direito toda pessoa justa (Romanos 4.6-1 1)". Base da Justificação. A dupla imputação de pecado e justiça (referidos a Cristo e ao crente) forma a base da justificação. 1. Os pecados dos crentes foram imputados a Cristo – por isto Ele sofreu e morreu na cruz (1 Pedro 2.24; 2 Coríntios 5.21). Cristo foi feito legalmente responsável pelos pecados do crente, e sofreu o justo castigo que a este correspondia. Ao morrer no lugar do crente, Cristo satisfez as demandas da justiça e o libertou para sempre de toda possibilidade de condenação ou castigo. Quando os pecados do crente foram imputados a Cristo, o ato de imputação não fez a Cristo pecador ou contaminou Sua natureza – tampouco, de modo algum afetou Seu caráter; este ato só tornou Cristo o responsável legal de tais pecados. A imputação não troca a natureza de nada; somente afeta a posição legal da pessoa.2. Jesus Cristo viveu uma vida perfeita – guardou completamente a lei de Deus. A justiça pessoal que Cristo obteve durante Sua vida na terra é imputada.
www.joseanolaurentino.blogspot.com
Esta justificação não consiste em Deus infundir neles a justiça, mas em perdoar os seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justas. Deus não os justifica em razão de qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas somente em consideração da obra de Cristo; não lhes imputando como justiça a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas imputando-lhes a obediência e a satisfação de Cristo, quando eles o recebem e se firmam nele pela fé, que não têm de si mesmos, mas que é dom de Deus.”A primeira seção deste capítulo trata, ainda, de um ponto de discussão entre protestantes e católicos. Conquanto entre os protestantes houvesse divergência acerca de elementos secundários concernentes a esta doutrina, todos caminhavam sobre o mesmo fundamento: “Justificação definida como uma declaração forense de que o pecador é justo... Deliberada e sistemática distinção feita entre justificação e santificação e iustitia aliena de Cristo como a justiça justificadora, externa ao homem e imputada a ele”. Tais definições básicas foram foco de discussão no século que antecedeu o da elaboração da CFW, quando protestantes e católicos expunham seus pontos de vista sobre a referente doutrina. Se os protestantes defendiam as bases expostas nesta seção, ratificadas pelas supracitadas palavras de McGrath, os católicos advogavam uma justificação infusa, não forense e que se confundia com a santificação.
Segundo Hodge, “Os romanistas usam o termo “justificação” num sentido vago e geral, como que incluindo imediatamente o perdão dos pecados e a infusão da graça. Os socinianos, bem como os que ensinam a teoria da influência moral da expiação, consideram a justificação no mesmo sentido de santificação; isto é, tornar uma pessoa pessoalmente santa. O verdadeiro sentido de justificação, expresso supra, consiste, quando tomada em sua conexão com a fé, no grande princípio central da Reforma, realçada e iunfantemente defendido por Lutero.”.
O Significado de "Imputação". Imputar algo a uma pessoa significa pôr esse algo em sua conta (creditar) ou contá-la entre as coisas que lhe pertencem – ser-lhe creditado, e o que lhe é imputado passa a ser legalmente seu; é-lhe contado como sua possessão. Imputar significa contar, creditar, atribuir. Enquanto se faz referência ao significado de imputar, não importa quem é o que imputa, se é um homem (1 Samuel 22.15) ou Deus mesmo, como vemos em Salmo 32.2; não importa o que é imputado, se uma boa ação para recompensa (Salmo 106.30) ou uma ação má para castigo (Levítico 17.4); e, finalmente, não importa se o imputado é algo que nos pertencia pessoalmente antes da imputação, como no caso citado anteriormente do Salmo 106.30, donde se imputa a Finéias sua própria boa ação, ou algo que não nos tem pertencido previamente, como é o caso em que Paulo pede a Filemom que uma dívida que não é sua pessoalmente, lhe seja colocada em sua conta (Filemom 18) . Em todos estes casos a ação de imputar é simplesmente colocar algo em alguém… De forma que, quando Deus, no caso aqui, diz "imputar pecado" a alguém, o significado é que Deus considera o tal como pecador e em consequência, culpável e merecedor de castigo. Semelhantemente, a não imputação de pecado significa simplesmente não atribuir essa carga como base do castigo (Salmos 32.2). Da mesma forma, quando Deus diz “imputar justiça” a uma pessoa, o significado é que Deus considera judicialmente tal pessoa como justa e merecedora de todas as recompensas a que tem direito toda pessoa justa (Romanos 4.6-1 1)". Base da Justificação. A dupla imputação de pecado e justiça (referidos a Cristo e ao crente) forma a base da justificação. 1. Os pecados dos crentes foram imputados a Cristo – por isto Ele sofreu e morreu na cruz (1 Pedro 2.24; 2 Coríntios 5.21). Cristo foi feito legalmente responsável pelos pecados do crente, e sofreu o justo castigo que a este correspondia. Ao morrer no lugar do crente, Cristo satisfez as demandas da justiça e o libertou para sempre de toda possibilidade de condenação ou castigo. Quando os pecados do crente foram imputados a Cristo, o ato de imputação não fez a Cristo pecador ou contaminou Sua natureza – tampouco, de modo algum afetou Seu caráter; este ato só tornou Cristo o responsável legal de tais pecados. A imputação não troca a natureza de nada; somente afeta a posição legal da pessoa.2. Jesus Cristo viveu uma vida perfeita – guardou completamente a lei de Deus. A justiça pessoal que Cristo obteve durante Sua vida na terra é imputada.
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