Palavra do leitor
- 23 de dezembro de 2011
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A economia de Deus
O fato de o Senhor ter afirmado que veio para que tivéssemos vida e vida com abundância, tem se prestado a uma série de interpretações tendenciosas e mal intencionadas. Apesar do verso ter sido apresentado oposto ao que se refere à obra do ladrão, tem servido muito bem, para os feitos daquele, graças ao analfabetismo bíblico de nosso tempo.
O mesmo senhor disse: "…As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mat 8; 20 Como poderia, pois, um "pobretão" assim, trazer abundância? Ele ainda afirmou: "…Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui." Luc; 12; 15
Seja o que for que signifique a "vida com abundância", parece não se tratar de posses materiais; talvez, por ser diferente da nossa, a economia de Deus. No episódio da viúva pobre que dera uma oferta ridícula do ponto-de-vista financeiro, o Senhor louvou-a como sendo maior doadora que os ricos que ostentavam grandes quantias, pois, segundo ensinou, o conteúdo de renúncia, mostrava uma devoção maior, e isso, vale mais perante Deus.
Na carona disso, os pilantras góspeis atuais, ensinam que se deve sacrificar grandes quantias, mesmo sendo pessoas pobres, para, com isso, comover a Deus com o "sacrifício", e receber multiplicado o que se deu. Ora, nesses casos, até uma anta sabe que o motor da oferenda não foi a devoção, mas a cobiça por riquezas; assim, quanto maior a dádiva, maior a doença do "ofertante", e a safadeza do "obreiro" que a estimula.
No episódio do “desperdício” de caro perfume em Betânia, o Salvador também valorizou a intensidade afetiva contida no gesto, mais que o “bolsa-família” sugerido por Judas.
A idéia que Deus seja um comprador de adoradores foi advogada pelo inimigo no evento envolvendo a Jó; o Senhor repudia tanto isso, que expôs Sua honra, permitindo o duro teste sobre seu servo. Na verdade, quem sempre foi rico, administra bem suas posses, por estar habituado com elas.
Quando multiplicou os pães e peixes, uma vez saciados os seus ouvintes o Salvador disse: “Recolhei o que sobejou para que nada se perca.” Admirável lição de economia para quem é Senhor do universo! Quanto ao que “enriqueceu” de repente, tem dificuldade com o fato novo por lhe ser estranho. Não raro desperdiça posses em futilidades e dissoluções.
Quem acertou a “mega-sena acumulada” sozinho, foi o inimigo, quando mediante engano conquistou a obediência do primeiro casal. De posse disso, se propôs a comprar adoração. “E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.” Luc 4; 6 e 7
Todo vendedor de “bênçãos” pertence a ele, pois, a dura lição ensinada a Simão o mago. “O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.” Atos, 8; 20
Além disso, quem prosperava com um ministério espiritual, não eram os servos de Deus, antes, uma pitonisa enriquecia seus senhores com suas adivinhações. “E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.” Atos 16; 16
Expulso o demônio que a inspirava, a revolta foi tal, que Paulo e Silas foram presos em Filipos. O truque dos safados da mídia atual tem sido focalizar a Bíblia em destaque para deixar claro que seus textos, são, dela extraídos. Ora, o diabo nunca negou que Deus disse algo, apenas, adulterou a intenção e o significado; o que seus seguidores ainda fazem muito bem.
Enfim, se a vida de qualquer um não reside na abundância de bens, e o Senhor trouxe vida com abundância, em que consiste ela? O mesmo Mestre ensinou: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo; 17; 3
Ciente disso, Paulo exortou a Timóteo quanto à economia divina: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” I Tim 6; 10 e 11
E como o “tomar posse” está na moda, também foi, aconselhado, então; “…toma posse da vida eterna,…” I Tim; 6; 12 Quer mais abundância de vida que isso? Uma que extrapola aos portais do tempo e poderá um dia contemplar a face de Deus?
As riquezas de Deus são gratuitas e eternas, mas, pouco apreciadas, infelizmente. “Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Pv 8; 10 e 11
O mesmo senhor disse: "…As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mat 8; 20 Como poderia, pois, um "pobretão" assim, trazer abundância? Ele ainda afirmou: "…Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui." Luc; 12; 15
Seja o que for que signifique a "vida com abundância", parece não se tratar de posses materiais; talvez, por ser diferente da nossa, a economia de Deus. No episódio da viúva pobre que dera uma oferta ridícula do ponto-de-vista financeiro, o Senhor louvou-a como sendo maior doadora que os ricos que ostentavam grandes quantias, pois, segundo ensinou, o conteúdo de renúncia, mostrava uma devoção maior, e isso, vale mais perante Deus.
Na carona disso, os pilantras góspeis atuais, ensinam que se deve sacrificar grandes quantias, mesmo sendo pessoas pobres, para, com isso, comover a Deus com o "sacrifício", e receber multiplicado o que se deu. Ora, nesses casos, até uma anta sabe que o motor da oferenda não foi a devoção, mas a cobiça por riquezas; assim, quanto maior a dádiva, maior a doença do "ofertante", e a safadeza do "obreiro" que a estimula.
No episódio do “desperdício” de caro perfume em Betânia, o Salvador também valorizou a intensidade afetiva contida no gesto, mais que o “bolsa-família” sugerido por Judas.
A idéia que Deus seja um comprador de adoradores foi advogada pelo inimigo no evento envolvendo a Jó; o Senhor repudia tanto isso, que expôs Sua honra, permitindo o duro teste sobre seu servo. Na verdade, quem sempre foi rico, administra bem suas posses, por estar habituado com elas.
Quando multiplicou os pães e peixes, uma vez saciados os seus ouvintes o Salvador disse: “Recolhei o que sobejou para que nada se perca.” Admirável lição de economia para quem é Senhor do universo! Quanto ao que “enriqueceu” de repente, tem dificuldade com o fato novo por lhe ser estranho. Não raro desperdiça posses em futilidades e dissoluções.
Quem acertou a “mega-sena acumulada” sozinho, foi o inimigo, quando mediante engano conquistou a obediência do primeiro casal. De posse disso, se propôs a comprar adoração. “E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.” Luc 4; 6 e 7
Todo vendedor de “bênçãos” pertence a ele, pois, a dura lição ensinada a Simão o mago. “O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.” Atos, 8; 20
Além disso, quem prosperava com um ministério espiritual, não eram os servos de Deus, antes, uma pitonisa enriquecia seus senhores com suas adivinhações. “E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.” Atos 16; 16
Expulso o demônio que a inspirava, a revolta foi tal, que Paulo e Silas foram presos em Filipos. O truque dos safados da mídia atual tem sido focalizar a Bíblia em destaque para deixar claro que seus textos, são, dela extraídos. Ora, o diabo nunca negou que Deus disse algo, apenas, adulterou a intenção e o significado; o que seus seguidores ainda fazem muito bem.
Enfim, se a vida de qualquer um não reside na abundância de bens, e o Senhor trouxe vida com abundância, em que consiste ela? O mesmo Mestre ensinou: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo; 17; 3
Ciente disso, Paulo exortou a Timóteo quanto à economia divina: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” I Tim 6; 10 e 11
E como o “tomar posse” está na moda, também foi, aconselhado, então; “…toma posse da vida eterna,…” I Tim; 6; 12 Quer mais abundância de vida que isso? Uma que extrapola aos portais do tempo e poderá um dia contemplar a face de Deus?
As riquezas de Deus são gratuitas e eternas, mas, pouco apreciadas, infelizmente. “Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Pv 8; 10 e 11
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