Tá sabendo? É “Tempo de Família” na Ultimato. Pois é, isso quer dizer que você poderá encontrar diversos textos, dicas, vídeos e outras coisas sobre o tema durante as próximas semanas.

Calma! Não vamos publicar apenas coisas para seus pais ou sua avó. A idéia é falarmos sobre Família para toda a família.

A propósito o tema da seção Altos Papos da edição 330 da revista Ultimato é “Casamento e Juventude”. E por isso trazemos hoje a história da Aline, uma garota que decidiu se casar bem cedo.

E você? O que acha dessa história? Deixe seu comentário.

“Penso que toda menina em suas brincadeiras de criança como de boneca e  casinha, já imaginou como seria o grande dia do seu casamento. Chega a adolescência e os sentimentos ficam cada vez mais intensos do que simples imaginações. Estabelecemos (ou nossos pais estabelecem) a idade para começar um namoro. Geralmente, casamento só depois da conclusão de uma faculdade, de um bom emprego e por aí vai.

Como nem tudo sai como planejado… Depois de um namoro de mais ou menos 3 anos, casei aos 19 anos e Daniel aos 23, com muita convicção de que queríamos constituir uma família e principalmente segundo a orientação do Senhor. Embora ele fosse filho de pastor e eu, filha de pais separados, não tememos o futuro. O fato de sermos de uma denominação na qual é comum o casamento entre jovens, também não precipitou nossa decisão. Durante o namoro, sempre conversávamos sobre vida conjugal, respeito aos limites do outro, amor, sexo e comprometimento com Deus. Tínhamos certeza de que o casamento seria reflexo do nosso comportamento no namoro e uma grande caminhada de aprendizagem e conquistas a dois.

Não é fácil a convivência de duas pessoas tão jovens, há um grande choque de culturas, raízes familiares distintas, diversidade de opiniões, vitórias pessoais a conquistar, projetos profissionais, mudança de rotinas, entre outros. Não tenho vergonha em admitir que aprendi a cozinhar com meu marido. Mas, há alguns segredos pra lidar com tudo isso: saber falar, ouvir, se colocar no lugar do outro, aprender com o outro, abrir mão das próprias vontades de vez em quando.

Até aqui o Senhor tem nos ajudado. Muitos de nossos grandes e pequenos projetos têm sido realizados. No primeiro ano de casados, entramos numa rotina intensa de trabalhos e estudos, mas valeu a pena: com cinco anos de casados já temos casa própria, concluímos faculdade, somos bem empregados, nosso lema constante é “plantar hoje para colhermos bons frutos amanhã”. Também somos bastante envolvidos com as atividades na igreja, trabalhamos com jovens e adolescentes.

Estou certa de que cada dia que passa, nossa relação está amadurecendo através do amor em Cristo Jesus e isto é muito bom, portanto não me arrependo de ter casado tão nova, sou muito feliz, graças a Deus.

Aline Melo tem 24 anos e é casada com Daniel há 5 anos.

*Dica de leitura:

  1. Se há um mensagem ‘subliminar’ (entendido nas entrelinhas) entre muitas outras aqui (algumas realmente boas, entre elas a idéia de parceria) é esta: case cedo! Ou, com menos reforço: casar cedo também pode dar certo.

    O IBGE desmente. A média de idade de permanência do casamento gira hoje em torno de 7,5 anos.

    Quem sabe a mensagem seria outra (essa então de uma ignorância atroz) : casar cedo + sendo a dupla evangélica = chance de permanecerem casados!

    A propósito, a tendência mundial, e o Brasil não escapa aqui, é de casar cada vez mais tarde.

  2. Olá, gostei muito da sua historia e fiquei muito feliz em lê-la, hoje uma das maiores dificuldades dos jovens quanto ao casamento é o “quando”, afinal a tendência é buscar independência antes de um relacionamento, fazendo com que as pessoas se cassem mais tarde e tenham relacionamentos mais curtos. Eu gosto muito de ver casais jovens, pessoas que em um momento que poderiam fazer “qualquer coisa” se comprometem com outra pessoa, quando a idéia deste mundo é justamente o não comprometimento. Tenho 23 anos e sou solteira, e é algo difícil, ser cristã e solteira, mesmo que jovem, e saber o “quando”, pois tão importante do que o “com quem” é saber o “quando”.
    Desejo as bênçãos de Deus sobre vocês e sobre tudo que fizerem juntos.

  3. Olá! Eu me identifiquei bastante com o relato da Tatiana. Eu me casei com 21 anos e meu marido, com 23. Também tínhamos no coração a convicção do casamento e de que poderíamos melhor servir ao senhor juntos que separados. Não vejo a “independência” como um requisito obrigatório para o matrimônio. É preciso responsabilidade e consciência, certamente… Mas não que tudo esteja muito pronto. Vejo a cada dia como o processo de projetarmos e construírmos juntos está amadurecendo e fortificando o nosso casamento.

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