Já faz um mês que o Rock no Vale 2017 passou, mas as experiências de quem participou do festival podem ficar marcadas para sempre. Aqui estão três relatos de gente que esteve por lá. Quem sabe nesse ano não é sua vez de ir?

Larissa e os amigos que fez no festival

O fim de semana mais incrível da minha vida

Conheci o festival através de uma amiga e sempre tive o desejo de ir, mas nunca tinha ninguém pra me acompanhar, e não queria ir sozinha. Até que chegou 2017 e desde o começo do ano eu falava que iria, nem que fosse sozinha. Quando abriram as vendas do primeiro lote, sem pensar duas vezes comprei o pacote completo (não tinham nem anunciado todas as bandas e preletores ainda). Fiquei toda ansiosa pra chegar logo o mês de dezembro, fiz até contagem regressiva.

Desde que tive o interesse em participar do Rock no Vale pesquisei muito sobre ele, que era um evento diferente. Quando fui lendo, vendo os vídeos que a galera fazia e imagens do evento, fui me apaixonando mais ainda, antes mesmo de ir. Meus pais são pastores e não conheciam nada a respeito do festival, mas no final se apaixonaram pelo evento tanto quanto eu. Acho que meus eles não aguentavam mais me ouvir falando nesse Rock no Vale. E então chegou o tão esperado mês de dezembro.

Foi tudo muito especial. Desde a chegada fui muito bem recebida e todos tiraram muito bem minhas dúvidas, afinal era meu primeiro Rock no Vale e tinha ido sozinha, com um misto de medo e ansiedade. A estrutura do evento foi impecável, os quartos eram ótimos e todos os stands também eram bem legais (muitas camisetas novas, rs), fora a alimentação que era maravilhosa.

Foram três dias incríveis. Deus é perfeito e cuida de todos os detalhes. Fui morrendo de medo por chegar sozinha e não conhecer ninguém, mas Ele preparou tudo. Arrumei até uma colega de quarto na fila. Foi um tempo que Deus me deu de presente para conhecer pessoas novas, aprender mais dEle. Dei risadas, cantei (e como cantei), pulei, gritei e me diverti como nunca. Ah, e além disso realizei um sonho que pra mim era quase impossível: conhecer a banda Fresno.

Um dos momentos que mais me marcou foi quando acabou o show da Fresno e todos oraram por eles. Foi um momento único, que nunca vai sair da minha memória. Deus é incrível! Todos os shows, palestras e momentos de comunhão foram ótimos. Fui sozinha e voltei cheia de histórias e de amigos. 

Deus é um Deus de amor, e esse evento mostrou isso de uma forma que muitas vezes não conseguimos. É meio difícil explicar tudo o que senti e vivi nesse final de semana. Em 2018 estarei em mais um Rock no Vale, com toda certeza do mundo!

Larissa Rocha, 21 anos, fotógrafa e estudante de Publicidade.

 

Julia com Sinval Junior e Marcos Botelho

O Rock no Vale transforma

Em 2013 vi a divulgação do primeiro Rock no Vale no Facebook, dei rapidamente uma olhada na line-up do evento e já estava correndo pra comprar o ingresso. Isso porque achava que aconteceria no Vale do Itajaí, que é a região onde moro. Só depois vi que era em Arujá, SP. Mesmo assim não hesitei e comprei! Apostei muito nesse evento porque nunca tinha visto algo parecido, ainda mais com toda a temática envolvendo Música, Reino e Sustentabilidade! Que sacada!

Mesmo gostando da cara do evento, acabei por rotulá-lo demais, gospelizei demais. Achei que ia ser um pouco careta. Chegando lá, não era nada disso. O festival focava muito na prática cristã, na responsabilidade com o meio ambiente e em questões sociais. É um evento que além da boa música te faz parar pra pensar, em você mesmo e no mundo a seu redor. Foi amor à primeira vista!

Em 2016 eu retornei, e a line-up super bem pensada me fez comprar o ingresso o quanto antes. Mas dessa vez eu teria que ir sozinha. Estava num tempo bem delicado da minha vida, pela perda da minha mãe uma semana antes. Nesse período eu estava buscando muita aventura e aí decidi sair de Indaial rumo a Arujá pegando carona! Sim, na estrada mesmo! Foram cerca de 640km, com 6 caronas para ir e 6 para voltar. Mesmo chegando sozinha no Rock no Vale voltei com mais de 20 amigos e finalmente pude conhecer a banda Voltare. Valeu muito a pena, sempre vale!

Em 2017 também fui. Comprei ingresso no primeiro dia sem saber da line-up e dessa vez foi bem diferente. Fui com muitos objetivos e um deles era conhecer os idealizadores, Marcos Botelho e o Rafael Diedrich, pois estamos criando um evento parecido aqui em Indaial e queria muitos conselhos. Consegui convencer minha amiga Gabi a ir comigo, ela não era cristã e nunca tinha viajado pegando carona, e foi no Rock no Vale que ela pôde conhecer a Deus! E sim, eu conheci o Botelho, o Diedrich e até o Sinval Junior, pro combo ficar perfeito!

O exemplo da minha amiga me faz ver que o Rock no Vale, englobando bandas confessionais e não confessionais e refletindo sobre questões sociais, é uma ótima sacada. É um final de semana pra pessoas que sonham, pra pessoas que querem fazer e ser mais, que querem desfrutar da arte e ir além pelo próximo! Minha amiga Gabi se identificou muito. Foi ao festival pela banda Fresno, mas se apaixonou pelo som do Rodolfo Abrantes a ponto de querer mais dessa vida quando chegamos de volta à nossa cidade. O Rock no Vale realmente transforma, e não sou eu que vou perder isso.

Julia Korc, 24 anos, de Indaial (SC).

 

Amor, serviço e coletividade

Voltare no palco da edição 2016 do Rock no Vale

Conheci o festival em 2012. Após um show que fizemos com O Teatro Mágico em Sumaré, uma garota que tinha acabado de nos conhecer disse que a Voltare era a cara do Rock no Vale e nos apresentou o conceito do festival.

Em 2016 fomos surpreendidos com o convite pra ser uma das bandas do line-up. Poucas pessoas conheciam nosso show, e pra surpresa de muitos fomos um dos destaques naquele ano. Com isso veio o convite pra fechar a noite de sábado do Rock no Vale 2018. É um prazer participar da história desse festival que conta com a presença de tantos artistas que a gente admira e fazem a cabeça de muita gente.

A proposta dessa edição Experience envolveu a todos. A equipe, os participantes, as bandas. Pude compartilhar fora do palco o significado que algumas das nossas músicas têm pra mim, e trocar experiências de superação com pessoas que estão vivendo momentos pelos quais já passei.

É surpreendente ver a coletividade que existe nos bastidores do evento, as pessoas trabalhando com amor, respeito, sempre prontos a servir. Até brinquei nos bastidores dizendo que se o sistema público do Brasil tivesse esse mesmo espírito de fazer o melhor e servir o próximo, teríamos um novo país.

Davi Selingardi, da banda Voltare.

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