A Arte e a Bíblia (para apressados)
A propósito da nossa campanha editorial “Está faltando imaginação?” no Portal Ultimato em outubro, confira a seguir algumas frases importantes do livro A arte e a Bíblia, de Francis A Schaeffer:
Nossas vidas é que devem ser obras de arte vivas (poiema). Somos livres. Somos livres para criar, contanto que não nos esqueçamos que somos escravos de Cristo. (p 10)
O cristão deve usar a arte para glorificar a Deus, não simplesmente como propaganda evangelística, mas como algo belo para a glória de Deus. Uma obra de arte pode ser, em si, uma doxologia. (p 19)
Deus se interessa por beleza. Vá aos Alpes e observe as montanhas cobertas de neve. Não há como contestar. Deus se interessa por beleza. Ele fez as pessoas para serem belas e a beleza tem seu lugar na adoração a Deus. (p 25)
Certamente, nem toda arte é Deus falando como uma musa inspiradora por meio de um artista. Em vez disso, é a natureza humana que cria. O artista como ser humano não desaparece, deixando a musa inspiradora sozinha falar. (p 31)
De fato, há uma razão real pela qual a vida cristã em si deveria ser nossa obra de arte mais grandiosa. Mesmo para o grande artista, a obra de arte mais crucial é sua vida. (p 43)
Uma obra de arte tem valor e si mesma. Para alguns este princípio pode parecer óbvio demais para ser mencionado, mas, para muitos cristãos, é algo impensável. Assim, se ignorarmos este ponto, perderemos a essência da arte. A arte não é algo que simplesmente analisamos ou avaliamos por seu conteúdo intelectual. É algo a ser apreciado.” (p 44)
Como cristãos, sabemos por que uma obra de arte tem valor. Primeiro, porque uma obra de arte é uma obra de criatividade, e a criatividade tem valor porque Deus é criador.” (p 45)
Tendo sido feitos à imagem do Criador, somos chamados à criatividade.” (p 45)
Temo que, como evangélicos, tenhamos cometido o mesmo erro. Com frequência pensamos que uma obra de arte tem valor somente se a reduzirmo a propaganda. Isso também é ver a arte somente como uma mensagem para o intelecto.” (p 47)
Que tipo de julgamento se aplica, então, a uma obra de arte? Creio que há quatro padrões básicos: 1 – excelência técnica; 2- validade; 3 – conteúdo intelectual, a cosmovisão que está sendo comunicada; 4 – integração entre o conteúdo e o veículo.” (p 53)
É possível que um escritor ou pintor não-cristão escreva ou pinte de acordo com uma cosmovisão cristã ainda que ele mesmo não seja cristão.” (p 57)
A arte cristã é a expressão da vida integral da pessoa toda que é cristã. Aquilo que o artista cristão retrata em sua arte é a totalidade da vida. A arte não deve ser apenas um veículo para um tipo de evangelismo autoconsciente.” (p.74)
Nenhuma obra de arte e mais importante que a própria vida do cristão e todo cristão deve se preocupar em ser um artista nesse sentido. (…) A vida do cristão deve ser algo verdadeiro e belo em meio a um mundo perdido e desesperado.” (p 76)
[Frases selecionadas por Amanda Almeida]