Arte de propósito: a voz da tela
Anderson Monteiro – Rio de Janeiro (radicado em SP)
Artista Plástico
A arte nasceu muito cedo para Anderson. Aos sete anos, começou a despertar um grande interesse em desenhar tudo o que via. Sempre se valeu do fato de ser bastante observador, e isso o ajudava a reproduzir no papel o que assistia na vida real. Aos 12 anos seus pais o colocaram em uma escola de artes, em Guarulhos, SP, onde morou durante a infância e adolescência. A Escola de Belas Artes Augusto Esteves foi o pontapé inicial para sua descoberta como artista.
“Comecei a aprender técnicas de grafite lápis, PB, depois desenhos de proporção, anatomia humana e animal, paisagem, natureza morta, aquarela, nanquim pena, acrílica e óleo em Tela e painéis, mas acima de toda a técnica eu pude descobrir a minha essência, e que a minha maneira de expressar o que sentia, e o que hoje ainda sinto, se dá pela arte de desenhar, pintar, ilustrar, grafitar”.
A música se tornou um dos principais objetos de estudo de Anderson. Segundo ele, assistir um musicista tocando o seu instrumento é inspiração certeira para pintar um quadro, ali, ao vivo, naquele mesmo instante. O resultado, explica, sai muito diferente de trabalhos elaborados com tempo e muito mais técnica em ateliê, “mas apesar de ser mais cru, acho que tem uma força avassaladora de alcançar as pessoas em situações tão diversas, e tocá-las, transformando-as, amenizando dores, raivas, angustias, silêncios”, garante.
Mesmo com a paixão pela música, resolveu que não iria “encaixotar” o seu dom. As suas obras não têm compromisso com um tema ou assunto específico, mas refletem, de alguma forma, a sua visão do mundo: humanidade, cotidiano, questões sociais, temas atuais, ou o próprio Cristo. Como artista cristão, toma cuidado para não se tornar alheio à sociedade e acabar se fechando em guetos religiosos.
“Creio que de alguma forma aquilo que pinto chegue das mais diversas formas aos olhos e corações daqueles que as observam. Seja para criticar ou para admirar. Quando faço arte, faço em prol do Maior Artista, Deus nosso Criador, que nos distribuiu os mais variados dons. Seria apenas muito bom se aprendêssemos a usá-los para promover o bem e a Arte, sem a preocupação da função, mas a arte como canal de libertar o ser humano! Isso sim é Divino. Vem do Alto!”.
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- Duda Martins tem 26 anos, é cristã, jornalista, atriz e diretora da “Dispersos Cia de Teatro em Pernambuco”. É apaixonada pela palavra “arte” e o que ela representa.
Anderson Monteiro
Duda… Obrigado pelo incentivo e pela bela matéria!
Abs!