A força
O cinema, os filmes e suas histórias sempre me fascinaram, alguns cheios de uma verdade que me fazem por horas imaginar que essa é a realidade. Muitos conseguem retratar os conflitos e questionamentos de uma vida real com riqueza de detalhes. Interessante que em bate-papos recentes algo tem sido recorrente: os dilemas quanto ao Darth Vader – principal vilão da série “Star Wars” que existe dentro de cada um de nós. Você deve se lembrar desse fenômeno que ganhou as telas levando multidões de jovens ao universo das espaçonaves, andróides e guerreiros jedi.
A Força é o destaque na série Star Wars, uma energia onipresente. Um “campo de energia que nos cerca, nos permeia e mantém a galáxia unida”. Ela pode ser sentida melhor por quem possui maior número de midi-clorians, que são uma espécie de micro-organismos que vivem em simbiose com os seres humanos. A Força permite realizar diversos feitos sobrenaturais, além de amplificar certas características físicas, como velocidade e reflexos e impulso; essas habilidades variam entre os personagens e com muito treino podem ser melhoradas. Apesar da força ser usada para o bem, existe um lado sombrio que, quando alcançado, preenche seu portador de ódio, agressão e maldade. Em todos os filmes estão presentes os Jedi, que usam a Força para o bem, e os Sith, que usam o lado sombrio para o mal numa tentativa de dominar a galáxia (adaptado).
Essa história cheia de efeitos, combates, sabris de luz e figuras sinistras encontra espaço no mundo real. Travamos todos os dias nossas próprias batalhas externas, e principalmente as internas. Uma luta que insiste em nos manter correndo atrás de nossos próprios desejos, do eu egoísta, da incapacidade de enxergar ao redor e tudo mais que tenta me vencer e me paralisar frente ao meu maior inimigo “eu mesmo”.
Quando estaremos livres de tudo isso? Eu e você temos escapatória? Já assinamos nossa condenação eterna?
Na série de filmes uma declaração faz toda diferença: “A força esteja com você”. Não será o entendimento da realidade dessa força que nos livrará de nossa condição conflitante e nos conduzirá ao enfrentamento e resgate? Que sejamos mais do que Jedis. Que tenhamos a coragem de encarar e não mais nos escondermos de quem realmente somos para assim vivermos a plenitude de um roteiro estrelado por pessoas reais e dirigido por Deus.
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Jeverton “Magrão” Ledo é missionário e capelão escolar.
Ricardo Juliano
A força está em Cristo, o resto é só esforço inútil.
Parabéns Magrão.