Você já perdoou hoje?
Por fim, este pequeno texto sobre perdão. Lembrem-se de dar uma olhada na edição 329 da revista Ultimato. Está imperdível!
Somos seres relacionais. Levamos a vida de uma forma dinâmica, cheia de emoções, sentimentos, frustrações, anseios, angústias, que por vezes nos causam quebras diante das quais só o perdão pode nos manter caminhando e abertos para os relacionamentos.
Você já foi ofendido por alguém? Humilhado? Já foram indiferente à sua situação? Ajudou muito alguém, sem receber gratidão?Todos nós já passamos por isso em algum momento nessa caminhada. Mas reflita, lembre-se de que em outros momentos estamos do outro lado, e somos nós que abandonamos a sensibilidade, a compaixão e a prática do perdão.
Na maioria das vezes queremos receber perdão, mas e quando cabe a nós perdoar? É aqui que percebo que o exercício prático torna-se mais difícil.
Conhecemos o perfil de um homem que ao caminhar com o Mestre jurou fidelidade, encarou-o olho no olho e confessou que morreria em seu lugar se assim fosse preciso, e que jamais o abandonaria na jornada da vida. Pedro era alguém como eu e você, humano, mas que experimentou a remissão. Pedro recebeu uma nova chance, continuou sua jornada. O perdão nos torna mais humanos ou, como diz o dicionário, mais humanitários. Ao receber perdão, nós, assim como Pedro, devemos continuar nossa jornada, certos de que o desejo de Deus é que nos tornemos a cada dia mais parecidos com Cristo.
Feita esta reflexão, pergunte-se: “Não é hora de perdoar?”
Jeverton “Magrão” Ledo é autor de “Minha Escolha Profissional — o que Deus tem a ver com isso?” (Editora Vida). jeverton.ledo@gmail.com