Acalmei e tranquilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe. (Sl 131.2)

A criança não é sem pecado. Davi mesmo admite: “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Mas ela ainda é muito simples, muito ingênua e muito pura. O pecado que habita dentro dela não fala tão alto como no adulto. Ela ainda não foi engolfada pelo curso deste mundo. Por essas razões, a criança serve de exemplo para o adulto. Conforme o salmista, é dos lábios das crianças e dos recém-nascidos que Deus tem tirado o perfeito louvor para “silenciar o inimigo que busca vingança” (Sl 8.2). Jesus citou essa passagem aos sacerdotes e aos mestres da lei por ocasião de sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21.16).

Depois de impor calma e tranquilidade à sua alma, o salmista compara o seu estado de espírito ao da criança desmamada ainda nos braços da mãe, e afirma com convicção: “A minha alma é como essa criança” (Sl 131.2).

O salmista não é o único a tomar a criança como modelo de comportamento. Jesus, Paulo e Pedro fizeram o mesmo.

Para responder à pergunta: “Quem é o maior no reino dos céus?”, Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio dos discípulos e respondeu: “Quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no reino dos céus” (Mt 18.1-6). Paulo ordenou aos coríntios que se tornassem crianças quanto à malícia, mas não quanto à faculdade de compreender e julgar (1Co 14.20). E Pedro ensinou aos crentes que eles deveriam desejar ardentemente o leite espiritual, assim como as crianças recém-nascidas buscam o seio materno (1Pe 2.2).

Artigo originalmente publicado no devocionário Um Ano Com os Salmos. 

 

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