Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e ação de graças. (Filipenses 4: 6)

Nem sempre as circunstâncias são saudáveis. Você não pode agir sempre de acordo com as circunstâncias. Às vezes, elas ajudam, simplificam e facilitam sua ação. Outras vezes, elas atrapalham, dificultam e confundem tudo.

Veja o exemplo de Saul, quando, “forçado pelas circunstâncias”, fez o que não deveria fazer (1 Sm 13.12). Exatamente aí começou a sua decadência, que terminou em derrota total e suicídio.

Cuidado, muito cuidado com as circunstâncias. Há circunstâncias que favorecem o erro, o pecado, a tragédia. Que tornam o erro fácil demais. Que quase obrigam o roubo, a calúnia, o adultério, o crime. Há circunstâncias que atrapalham o raciocínio e servem de desculpas que não diminuem a culpa de ninguém.

Há homossexuais que são homossexuais por causa de circunstâncias, que vêm, às vezes, da infância. Algum acontecimento histórico facilita e pretende impor uma opção sexual contrária à natureza. Também é possível que esse transtorno aconteça por causa de algum mal congênito ou por causa de alguma sedução. São circunstâncias que precisam ser entendidas como circunstâncias e não como causas determinantes, às quais não se pode oferecer resistência.

Aprenda a fazer separação entre as circunstâncias saudáveis e as circunstâncias demolidoras do caráter e da paz de espírito. Cuidado, muito cuidado, com as circunstâncias que destroem!

Texto originalmente publicado na edição 254 de Ultimato.

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