Por Camilla Fernandes

Deus é amor, mas também não seria justo?
Ele é longânimo, porém dele eu não posso zombar,
nem da sua sabedoria duvidar.

Eu vejo o grão de areia.
Ele, o mais profundo do mar.
Controla tudo perfeitamente para sua vontade realizar.

Quem poderia ocupar o seu lugar?
Não havia um justo, imaculado.
Ninguém que o pudesse substituir e fosse fiel até o fim.

Saiu da sua glória para me socorrer
Do perigo que eu nem sabia que podia correr.

Não tenho bola de cristal para ver o futuro,
Mas a vontade revelada que me guia em tudo.

Inabalável felicidade não promete o Senhor bondoso.
Pelo contrário, muitas vezes o dia é completamente choroso.

Apesar do que eu faço, Ele nunca me deixa só.
Como pode, se eu só sou pó?

Como me ater à audácia de querer vontades sempre saciadas?
Tendo o mínimo ou nada, será suficiente a sua graça.

Como expressar tamanha maravilha?
Como retribuí-lo ou agradá-lo?
Que a vergonha nunca me isente de anunciá-lo!

Me apoio na graça e misericórdia. Não para que sejam confortáveis
ou nada tenha para me preocupar.
Mas que me deem esperança que hoje, pelo menos um pouco, eu possa mudar!

  • Camilla Fernandes congrega na Segunda Igreja Presbiteriana de Boa Vista, em Roraima

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