Por Jean Mendes

O Congresso Brasileiro de Missões (CBM) é um ponto de encontro. De vocacionados, mobilizadores, agências enviadoras, organizações apoiadoras e missionários “velhos de guerra”.  O fato deste evento acontecer apenas de 3 em 3 anos e não ser voltado para uma faixa etária específica faz dele uma oportunidade única para aprender e compartilhar.

O CBM é um evento de uma semana, mas que se estende para a vida toda. Pelos corredores é possível conversar com pessoas que influenciam nossa caminhada, com amigos com quem temos raras oportunidades de nos encontrar e de conhecer novas pessoas, que em pouco tempo já se tornam especiais. Em cada programação vemos famílias com filhos pequenos, que deixam o ambiente mais alegre e contagiante ainda. Também há muitos idosos, incansáveis na missão.

Organizado pela Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB), o congresso reúne diversas organizações. Na edição de 2017 pelo menos 40 delas estavam representadas. Para quem já entendeu seu papel na missão de Deus, poder entrar em contato com tantas organizações em um só lugar é um prato cheio. Para outros, há a oportunidade dessas agências ajudarem a conhecer trabalhos que nem se imaginava existir. Uma coisa é certa: há lugar para todos na missão.

Nessa edição do CBM foi possível encontrar agências que trabalham especificamente com refugiados, ribeirinhos, quilombolas, sertanejos, negócios em missões, atletas, adolescentes e vários outros grupos. Algumas atuam em diversos países e outras aqui no Brasil. Independente do público alvo, o foco é o mesmo: anunciar Cristo, até que Ele venha; fazê-Lo conhecido onde ainda não é, para que todos os povos O louvem.

No meio de tanta gente apaixonada por missões (neste ano foram mais de 1500 participantes) é impossível não se sentir contagiado. Ainda mais quando pensamos que é o próprio Deus que nos mobiliza e nos engaja em sua missão. Foi essa a visão dos organizadores para o tema do congresso deste ano: reunir todos ali para que juntos reflitamos sobre as “realidades que não podemos ignorar”.

Ainda há muito a ser feito para que toda a igreja brasileira se envolva com missões. Mas, após tudo que foi dito no CBM 2017, acredito que podemos nos sentir encorajados. Deus tem falado aos nossos corações, levantado pessoas e feito proezas em nosso meio. Temos sido lembrados de que missões fazem parte da identidade e do propósito da Igreja. Se cada um de nós entender isso, buscar a direção do Espírito todos os dias e aproveitar as oportunidades que Deus nos dá, quem sabe não vivamos um novo avivamento em nossos dias?

  • Jean Mendes é estudante de Economia e membro da Igreja Presbiteriana de Viçosa. Fez parte da equipe de comunicação do CBM 2017.

Nota: Algumas das agências missionárias e organizações presentes no CBM participam das ações ministeriais de Ultimato. Por meio dessa parceria, mais de 1000 exemplares da revista Ultimato chegam às mãos de missionários em campos brasileiros e internacionais. Quer saber mais sobre este projeto? Escreva para cartas@ultimato.com.br

Foto: Isabella Silveira

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